Associação de medidas de aptidão física vs habilidade física ocupacional em policias de operações especiais - análise de aptidão física de policias de operações especiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, Francisco Esteves
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/41481
Resumo: OBJETIVO: Identificar a aptidão física e as características demográficas que foram correlacionadas com as tarefas ocupacionais realizadas por polícias da pelo Grupo de Operações (GOE). Complementarmente, identificar as tarefas mais importante, mais críticas e mais frequentes através de um questionário. MÉTODO: Vinte e oito elementos do GOE/PSP (39 ± 7.50 anos, Altura = 176 ± 0.05 cm, Peso = 79.38 ± 1.8 kg, IMC = 25.49 ± 0.3 kg/m2, % Massa Gorda = 12.35 ± 3.3) realizaram uma bateria de testes para avaliar a Aptidão Física: Teste T de agilidade, teste vaivém, extensão de braços no solo, flexão de braços na barra, lançamento de bola medicinal, saltos horizontais e verticais, teste de abdominal, repetições máximas de supino e agachamento com barra, preensão manual e flexibilidade sit & reach e do ombro direito e esquerdo. Foi criado um circuito especificamente adaptado para operações especiais, com tarefas de: subida de escada com aríete, salto de obstáculo, abertura de porta forçada, transposição de obstáculo por baixo, resgate de vítima, salto de janela, corrida em volta do perímetro e puxar/empurrar o sled, com memorização de um código e disparo de 5 munições no início e fim da prova. Na realização do Circuito de simulação de operações especiais (CSOE), foram controladas as seguintes variáveis: Tempo (s) total de circuito, tempo por tarefa; Frequência Cardíaca (FC, batimentos por minuto) Lactato (Lac, mmol/L); Desempenho do tiro (de 1 a 25, com 5 disparos antes e depois); memorização de um código de 8 dígitos com números e letras (nº dos caracteres que memorizou); Perceção Subjetiva do Esforço (PSE). Foram utilizadas correlações bivariadas de Pearson, para identificar correlações significativas (p ≤ 0.05) entre características de aptidão física e tempo no Circuito CSOE. Foi ainda utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon na análise do tiro e códigos (antes e depois). RESULTADOS: O tempo do circuito CSOE está correlacionado com os testes de ApF: VO2máx (r = - 0.460), Impulsão Horizontal, Lançamento da Bola Medicinal (r = -0.461), Força de Preensão Manual (r= - 0.589), e força máxima (1 RM), Supino (r = - 0.479 e Squat (r = - 0.363). Verificou se ainda uma associação entre os testes de ApF e as Tarefas individuais do Circuito. O circuito não afetou o disparo do operacional do GOE, mas afetou a memorização do código (fadiga cognitiva) (p = 0.006). CONCLUSÕES: Devem ser utilizados programas de exercícios e avaliação da aptidão física e aptidão para a função, que abordem uma variedade de características físicas associadas ao desempenho ocupacional. O treino específico e preparação tática, deve ser parte fundamental da preparação dos polícias de operações especiais.
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spelling Associação de medidas de aptidão física vs habilidade física ocupacional em policias de operações especiais - análise de aptidão física de policias de operações especiaisOperações especiaisPolíciaAptidão físicaAtleta táticoCircuito ocupacionalSpecial OperationsPolicePhysical FitnessTactical AthleteOccupational CircuitDissertação de Mestrado Integrado em Ciências PoliciaisOBJETIVO: Identificar a aptidão física e as características demográficas que foram correlacionadas com as tarefas ocupacionais realizadas por polícias da pelo Grupo de Operações (GOE). Complementarmente, identificar as tarefas mais importante, mais críticas e mais frequentes através de um questionário. MÉTODO: Vinte e oito elementos do GOE/PSP (39 ± 7.50 anos, Altura = 176 ± 0.05 cm, Peso = 79.38 ± 1.8 kg, IMC = 25.49 ± 0.3 kg/m2, % Massa Gorda = 12.35 ± 3.3) realizaram uma bateria de testes para avaliar a Aptidão Física: Teste T de agilidade, teste vaivém, extensão de braços no solo, flexão de braços na barra, lançamento de bola medicinal, saltos horizontais e verticais, teste de abdominal, repetições máximas de supino e agachamento com barra, preensão manual e flexibilidade sit & reach e do ombro direito e esquerdo. Foi criado um circuito especificamente adaptado para operações especiais, com tarefas de: subida de escada com aríete, salto de obstáculo, abertura de porta forçada, transposição de obstáculo por baixo, resgate de vítima, salto de janela, corrida em volta do perímetro e puxar/empurrar o sled, com memorização de um código e disparo de 5 munições no início e fim da prova. Na realização do Circuito de simulação de operações especiais (CSOE), foram controladas as seguintes variáveis: Tempo (s) total de circuito, tempo por tarefa; Frequência Cardíaca (FC, batimentos por minuto) Lactato (Lac, mmol/L); Desempenho do tiro (de 1 a 25, com 5 disparos antes e depois); memorização de um código de 8 dígitos com números e letras (nº dos caracteres que memorizou); Perceção Subjetiva do Esforço (PSE). Foram utilizadas correlações bivariadas de Pearson, para identificar correlações significativas (p ≤ 0.05) entre características de aptidão física e tempo no Circuito CSOE. Foi ainda utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon na análise do tiro e códigos (antes e depois). RESULTADOS: O tempo do circuito CSOE está correlacionado com os testes de ApF: VO2máx (r = - 0.460), Impulsão Horizontal, Lançamento da Bola Medicinal (r = -0.461), Força de Preensão Manual (r= - 0.589), e força máxima (1 RM), Supino (r = - 0.479 e Squat (r = - 0.363). Verificou se ainda uma associação entre os testes de ApF e as Tarefas individuais do Circuito. O circuito não afetou o disparo do operacional do GOE, mas afetou a memorização do código (fadiga cognitiva) (p = 0.006). CONCLUSÕES: Devem ser utilizados programas de exercícios e avaliação da aptidão física e aptidão para a função, que abordem uma variedade de características físicas associadas ao desempenho ocupacional. O treino específico e preparação tática, deve ser parte fundamental da preparação dos polícias de operações especiais.To identify physical fitness and demographic characteristics that were correlated with occupational tasks performed by police officers in the Operations Group (GOE).Complementarily, to identify the most important, most critical, and most frequent tasks through a questionnaire. METHODS: Twenty-eight members of the GOE/PSP (39 ± 7.50 years old, Height = 176 ± 0.05 cm, Weight = 79.38 ± 1.8 kg, BMI = 25.49 ± 0.3 kg/m2, % Fat Mass = 12.35 ± 3. 3) performed a battery of tests to assess Physical Fitness: agility T-test, shuttle test, arms extension on the ground, arms flexion on the bar, medical ball throw, horizontal and vertical jumps, abdominal strength test, maximum repetitions of supine and squat with bar, handgrip and sit & reach and right and left shoulder flexibility. A circuit was created specifically adapted for special operations, with tasks such as: ladder climbing with a battering ram, obstacle jump, forced door opening, underpassing an obstacle, victim rescue, window jumping, running around the perimeter, and pull/push the sled, with memorization of a code and firing of 5 rounds at the beginning and end of the test. In the performance of the Special Operations Simulation Circuit (SOSC), the following variables were controlled: Total circuit time (s), time per task; Heart Rate (HR, beats per minute) Lactate (Lac, mmol/L); Shot performance (from 1 to 25, with 5 shots before and after); memorization of an 8-digit code with numbers and letters (# of characters memorized); Subjective Effort Perception (PSE). Pearson's bivariate correlations were used, to identify significant correlations (p ≤ 0.05) between fitness characteristics and time on the CSOE Circuit. Wilcoxon's non-parametric test was also used in the analysis of shot and codes (before and after). RESULTS: Time in the CSOE circuit is correlated with ApF tests: VO2max (r = - 0.460), Horizontal Impulse, Medicine Ball Throw (r = -0.461), Handgrip Strength (r= - 0.589), and Fmax (1 RM), Supine (r = - 0.479 and Squat (r = - 0.363). There was also an association between the ApF tests and the individual Circuit Tasks. Circuit did not affect gun firing, but did affect code memorization (cognitive fatigue) (p = 0.006). CONCLUSIONS: Exercise programs and fitness assessment should be used that address a variety of physical characteristics associated with occupational performance. Specific training and tactical preparation, should be a fundamental part of the preparation of special operations police officers.Monteiro, Luís FernandesRepositório ComumCoelho, Francisco Esteves2022-07-27T10:54:58Z2022-05-302022-05-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/41481TID:203035739porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-29T12:30:41Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/41481Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:47:59.583396Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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