Liderança feminina e bem-estar nas empresas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso de Sousa, Fernando
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Monteiro, Ileana Pardal, Machado, Carla Sofia, Luis, Marlene
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/6590
Resumo: Com a finalidade de comparar a perceção dos colaboradores face à ligação entre a liderança, a inovação e o bem-estar promovido por gestores femininos e masculinos, o presente estudo construiu uma caracterização da liderança exercida pelas chefias assente na relação e na inclusão dos colaboradores no processo de decisão. Também na substituição do apego ao poder e ao estatuto pela dedicação à eficiência e eficácia da empresa, a que se chamou “liderança feminina”, que se pretendeu verificar formulando a proposição de que existia diferença na perceção que os colaboradores tinham da liderança exercida por chefias masculinas e femininas. Para isso, utilizando um questionário de liderança e bem-estar, construído com base na teoria dos constructos pessoais de Kelly e estruturado em dois fatores – estruturação e consideração – foram inquiridos 572 indivíduos, pertencentes a 23 empresas do Algarve, tendo igualmente sido realizadas entrevistas a chefias indicadas como bons exemplos. Adicionalmente foram realizados 4 estudos de caso em empresas geridas por mulheres, com a finalidade de estabelecer uma possível ponte entre a liderança feminina e a inovação. Os resultados mostraram que os sujeitos sob chefia feminina indicaram cotações nitidamente mais favoráveis quanto aos seus chefes, em relação aos que dispunham de chefias masculinas, em ambos os fatores. No entanto, a maioria dos participantes no estudo, que estavam sob uma chefia masculina, referiram preferir uma chefia masculina, enquanto a maioria dos indivíduos sob uma chefia feminina referiu preferir a chefia feminina. As respostas aos “Porquês” dadas como justificação, para preferirem homens ou mulheres como chefes, permitiram acentuar a preferência por um chefe masculino, ligada a Menos Conflito, Competência Organizacional e Ética, mas também Relacionamento e Identidade de Género, enquanto a preferência por uma chefia feminina estava ancorada quase exclusivamente na Sensibilidade. Das entrevistas e estudos de caso realizados não se concluiu nenhuma ligação particular entre inovação e a gestão exercida por mulheres. 9 O estudo acentua o valor da liderança feminina enquanto estilo de liderança favorável à promoção do bem-estar dos colaboradores e à inovação, que pode ser exercido por gestores femininos ou masculinos e sugere o tema da coragem feminina para inovar como sugestão para investigação futura.
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