COMPETÊNCIA EMOCIONAL DOS ENFERMEIROS NO CUIDADO EMERGENTE À PESSOA EM SITUAÇÃO CRITICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Rita Alexandra Antunes Fernandes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=qynElnSu
Resumo: Enquadramento: A enfermagem de urgência está associada a uma grande pressão e os enfermeiros deparam-se constantemente com situações complexas na prestação de cuidados emergentes. Uma regulação emocional e autoconfiança são pilares essenciais para uma intervenção global adequada. Objetivos: Analisar a relação entre a competência emocional (CE) dos enfermeiros e a autoconfiança para intervenção em situações de emergência à pessoa em situação critica (PSC). Identificar variáveis sociodemográficas/profissionais e formativas preditoras da CE e da autoconfiança para intervenções de emergência. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal. A amostra não probabilística, acidental, constituída por 104 enfermeiros que se encontravam a exercer funções nos serviços de urgência (SU) de um hospital da região Centro, foi obtida pela aplicação de um questionário nos meses de novembro e dezembro de 2020. O instrumento de recolha de dados contém questões relativas à caraterização sociodemográfica e profissional e formativa, culminando com a Escala de Autoconfiança para Intervenção em Emergências de Martins et al. (2014) (Self Confidence Scale versão portuguesa_SCSvp) e a Escala Veiga de Competência Emocional (EVCE) de Veiga-Branco (2009). Resultados: Os enfermeiros dos SU são moderadamente competentes ao nível emocional e confiantes para intervenções de emergência, aferindo-se que quanto maior a competência emocional melhor a sua autoconfiança. O género e a idade foram determinantes estatisticamente significativos quer na competência emocional, quer na autoconfiança para intervenções de emergência, com os enfermeiros do género masculino e de maior idade a sobressaírem em quase todas as avaliações. Para o vínculo laboral, tempo de exercício profissional e no serviço atual ficou aceite a intervenção negativa da precariedade e do menor tempo de serviço. Já a importância da formação específica à PSC revela-se com enfermeiros emocionalmente mais competentes e autoconfiantes para intervir em situações de emergência. Conclusão: Os enfermeiros emocionalmente mais competentes revelam melhor autoconfiança para intervenções de emergência, remetendo-nos para a relação que se estabelece entre a pessoa em situação critica e o enfermeiro, onde é importante que os enfermeiros consigam gerir da melhor forma as suas próprias emoções para que possam intervir eficazmente na prestação de cuidados emergentes.
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