A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.560 |
Resumo: | Introdução: As emoções ocupam um papel fundamental e determinante no desenvolvimento da competência emocional dos enfermeiros, ao longo da vida académica e profissional. Perante este desafio, os enfermeiros percecionam a sua conduta baseando-se nos sentimentos e emoções, dado que, estão sempre envolvidos na dualidade cuidar/ser cuidado, em função da complexidade em que a pessoa com doença se encontra. Objetivos: Caraterizar as variáveis sociodemográficas da população em estudo e analisar a compe tência emocional dos enfermeiros. Material e Métodos: Estudo exploratório-descritivo, abordagem quantitativa, desenvolvido nos serviços de medicina de um hospital do norte de Portugal. Colheita de dados (junho 2022) através de um questionário em formato de papel, com um código atribuído aleatoriamente, para assegurar a confidencialidade, anonimato/sigilo dos dados. Foi utilizada a Escala Veiga da Competência Emocional (EVCE), autorizada pela autora, traduzida/validada para população portuguesa. Obteve-se uma amostra não probabilística de 45 enfermeiros que preencheram consentimento informado, sendo critérios inclusão: enfermeiros em situação laboral ativa e no cuidado direto à pessoa com doença crónica. Tratamento e análise de dados através da estatística descritiva e inferencial (testes não paramétricos) com recurso ao Software SPSS-27.0. Resultados: Maioritariamente os enfermeiros eram do sexo feminino (n=35; 77,78%), com idades compreendidas entre os 26-55 anos. Similarmente na maioria, possuíam licenciatura (60,4%) e 37,0% apresentava especialidade em enfermagem. Questões relacionadas com a situação profissional: 94% dos participantes gostam do seu local trabalho, 79% consideram que o seu chefe reconhece o seu trabalho, 28% acham que as suas ideias não são escutadas/reconhecidas e, 72% sentem-se realizados profissionalmente. Relativamente ao grau de importância atribuído às questões da situação profissional, foi considerado, muito importante a “estabilidade emocional na relação com os outros e na prestação de cuidados”; e, como bastante importante a “relação com a pessoa doente/estabilidade emocional”. O sexo feminino perceciona-se “frequentemente” empático na prestação de cuidados. Os enfermeiros especialistas também se perspetivam como profissionais empáticos, quando comparados com os enfermeiros de cuidados gerais. Conclusões: Apesar da amostra ser pouco representativa, verificou-se que os enfermeiros, nomeadamente do sexo feminino, e com mais habilitações académicas consideram muito importante a estabilidade emocional na prestação de cuidados. Sugerem-se investigações com amostras mais amplas para obter resultados mais robustos. |
id |
RCAP_25d8b2fbfb0e376a96b764a21887cb2d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/560 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidadosCompetência emocionalenfermeirosprestação cuidadosIntrodução: As emoções ocupam um papel fundamental e determinante no desenvolvimento da competência emocional dos enfermeiros, ao longo da vida académica e profissional. Perante este desafio, os enfermeiros percecionam a sua conduta baseando-se nos sentimentos e emoções, dado que, estão sempre envolvidos na dualidade cuidar/ser cuidado, em função da complexidade em que a pessoa com doença se encontra. Objetivos: Caraterizar as variáveis sociodemográficas da população em estudo e analisar a compe tência emocional dos enfermeiros. Material e Métodos: Estudo exploratório-descritivo, abordagem quantitativa, desenvolvido nos serviços de medicina de um hospital do norte de Portugal. Colheita de dados (junho 2022) através de um questionário em formato de papel, com um código atribuído aleatoriamente, para assegurar a confidencialidade, anonimato/sigilo dos dados. Foi utilizada a Escala Veiga da Competência Emocional (EVCE), autorizada pela autora, traduzida/validada para população portuguesa. Obteve-se uma amostra não probabilística de 45 enfermeiros que preencheram consentimento informado, sendo critérios inclusão: enfermeiros em situação laboral ativa e no cuidado direto à pessoa com doença crónica. Tratamento e análise de dados através da estatística descritiva e inferencial (testes não paramétricos) com recurso ao Software SPSS-27.0. Resultados: Maioritariamente os enfermeiros eram do sexo feminino (n=35; 77,78%), com idades compreendidas entre os 26-55 anos. Similarmente na maioria, possuíam licenciatura (60,4%) e 37,0% apresentava especialidade em enfermagem. Questões relacionadas com a situação profissional: 94% dos participantes gostam do seu local trabalho, 79% consideram que o seu chefe reconhece o seu trabalho, 28% acham que as suas ideias não são escutadas/reconhecidas e, 72% sentem-se realizados profissionalmente. Relativamente ao grau de importância atribuído às questões da situação profissional, foi considerado, muito importante a “estabilidade emocional na relação com os outros e na prestação de cuidados”; e, como bastante importante a “relação com a pessoa doente/estabilidade emocional”. O sexo feminino perceciona-se “frequentemente” empático na prestação de cuidados. Os enfermeiros especialistas também se perspetivam como profissionais empáticos, quando comparados com os enfermeiros de cuidados gerais. Conclusões: Apesar da amostra ser pouco representativa, verificou-se que os enfermeiros, nomeadamente do sexo feminino, e com mais habilitações académicas consideram muito importante a estabilidade emocional na prestação de cuidados. Sugerem-se investigações com amostras mais amplas para obter resultados mais robustos.Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia2023-07-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.560https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.560RevSALUS - International Scientific Journal of the Academic Network of Health Sciences of Lusophone; Vol. 5 No. Sup (2023): Special Issue of RevSALUS - International Scientific Journal of RACS; 46RevSALUS - Revista Científica da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 Núm. Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 46RevSALUS - Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 N.º Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 462184-836X2184-486010.51126/revsalus.v5iSupreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/560https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/560/386Ribeiro, IsildaPires, ReginaOliveira, PalmiraBarroso, CristinaSegadães, FátimaCarvalho, José CarlosMarques, Júliainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-12T09:52:30Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/560Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:02:55.200068Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados |
title |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados |
spellingShingle |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados Ribeiro, Isilda Competência emocional enfermeiros prestação cuidados |
title_short |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados |
title_full |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados |
title_fullStr |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados |
title_full_unstemmed |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados |
title_sort |
A competência emocional dos enfermeiros na prestação de cuidados |
author |
Ribeiro, Isilda |
author_facet |
Ribeiro, Isilda Pires, Regina Oliveira, Palmira Barroso, Cristina Segadães, Fátima Carvalho, José Carlos Marques, Júlia |
author_role |
author |
author2 |
Pires, Regina Oliveira, Palmira Barroso, Cristina Segadães, Fátima Carvalho, José Carlos Marques, Júlia |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ribeiro, Isilda Pires, Regina Oliveira, Palmira Barroso, Cristina Segadães, Fátima Carvalho, José Carlos Marques, Júlia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Competência emocional enfermeiros prestação cuidados |
topic |
Competência emocional enfermeiros prestação cuidados |
description |
Introdução: As emoções ocupam um papel fundamental e determinante no desenvolvimento da competência emocional dos enfermeiros, ao longo da vida académica e profissional. Perante este desafio, os enfermeiros percecionam a sua conduta baseando-se nos sentimentos e emoções, dado que, estão sempre envolvidos na dualidade cuidar/ser cuidado, em função da complexidade em que a pessoa com doença se encontra. Objetivos: Caraterizar as variáveis sociodemográficas da população em estudo e analisar a compe tência emocional dos enfermeiros. Material e Métodos: Estudo exploratório-descritivo, abordagem quantitativa, desenvolvido nos serviços de medicina de um hospital do norte de Portugal. Colheita de dados (junho 2022) através de um questionário em formato de papel, com um código atribuído aleatoriamente, para assegurar a confidencialidade, anonimato/sigilo dos dados. Foi utilizada a Escala Veiga da Competência Emocional (EVCE), autorizada pela autora, traduzida/validada para população portuguesa. Obteve-se uma amostra não probabilística de 45 enfermeiros que preencheram consentimento informado, sendo critérios inclusão: enfermeiros em situação laboral ativa e no cuidado direto à pessoa com doença crónica. Tratamento e análise de dados através da estatística descritiva e inferencial (testes não paramétricos) com recurso ao Software SPSS-27.0. Resultados: Maioritariamente os enfermeiros eram do sexo feminino (n=35; 77,78%), com idades compreendidas entre os 26-55 anos. Similarmente na maioria, possuíam licenciatura (60,4%) e 37,0% apresentava especialidade em enfermagem. Questões relacionadas com a situação profissional: 94% dos participantes gostam do seu local trabalho, 79% consideram que o seu chefe reconhece o seu trabalho, 28% acham que as suas ideias não são escutadas/reconhecidas e, 72% sentem-se realizados profissionalmente. Relativamente ao grau de importância atribuído às questões da situação profissional, foi considerado, muito importante a “estabilidade emocional na relação com os outros e na prestação de cuidados”; e, como bastante importante a “relação com a pessoa doente/estabilidade emocional”. O sexo feminino perceciona-se “frequentemente” empático na prestação de cuidados. Os enfermeiros especialistas também se perspetivam como profissionais empáticos, quando comparados com os enfermeiros de cuidados gerais. Conclusões: Apesar da amostra ser pouco representativa, verificou-se que os enfermeiros, nomeadamente do sexo feminino, e com mais habilitações académicas consideram muito importante a estabilidade emocional na prestação de cuidados. Sugerem-se investigações com amostras mais amplas para obter resultados mais robustos. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-07-05 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.560 https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.560 |
url |
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.560 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/560 https://revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/view/560/386 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia |
publisher.none.fl_str_mv |
Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia |
dc.source.none.fl_str_mv |
RevSALUS - International Scientific Journal of the Academic Network of Health Sciences of Lusophone; Vol. 5 No. Sup (2023): Special Issue of RevSALUS - International Scientific Journal of RACS; 46 RevSALUS - Revista Científica da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 Núm. Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 46 RevSALUS - Revista Científica Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia; Vol. 5 N.º Sup (2023): Suplemento da RevSALUS - Revista Científica Internacional da RACS; 46 2184-836X 2184-4860 10.51126/revsalus.v5iSup reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131694235648000 |