Filmes de arquivo: possibilidades para a construção de uma memória sobre as cidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Vanessa Maria
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://ojs.labcom-ifp.ubi.pt/doc/article/view/737
Resumo: Esta dissertação investiga a reutilização das imagens de arquivo em produções audiovisuais que abarquem a memória das cidades e seus habitantes. Para isso, pressupõe um processo constante de cruzamento de informações como forma de recontextualização e assimilação de sentido para as lacunas provenientes dos arquivos e da própria memória. A ideia de que essas imagens preexistentes ajudam a construir a história de um passado no presente reforça, ainda, a importância da preservação e acesso a esses materiais antigos. Sabemos, no entanto, que muitas vezes a obsolescência do suporte se constitui como um empecilho para a conservação dos acervos audiovisuais – especialmente daqueles pertencentes à esfera privada, aos desconhecidos anônimos – e, sendo assim, entendemos também o trabalho de reutilização desses materiais em novos filmes como uma possibilidade de salvaguarda. Diante dessas questões, dividimos a pesquisa em seis capítulos. O primeiro deles versa sobre as argumentações sobre o que é o filme de arquivo e um pequeno histórico sobre a sua produção ao longo das décadas. O segundo aborda a relação entre os temas cidade, memória individual e coletiva, arquivo e montagem. O terceiro traz um pouco da trajetória do documentarista Marcos Pimentel e as características de suas produções mais antigas e atuais. No quarto, falamos sobre questões relacionadas à preservação, acesso e retomada dos arquivos. No quinto, é a vez de contarmos sobre a história de alguns formatos audiovisuais. E na última seção, é feita uma análise do documentário Cemitério da Memória (2003), de Marcos Pimentel, sob a luz das discussões anteriores. O curta utiliza material de arquivo para retratar a vida cotidiana em Juiz de Fora entre as décadas de 1930 a 1990.
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Sabemos, no entanto, que muitas vezes a obsolescência do suporte se constitui como um empecilho para a conservação dos acervos audiovisuais – especialmente daqueles pertencentes à esfera privada, aos desconhecidos anônimos – e, sendo assim, entendemos também o trabalho de reutilização desses materiais em novos filmes como uma possibilidade de salvaguarda. Diante dessas questões, dividimos a pesquisa em seis capítulos. O primeiro deles versa sobre as argumentações sobre o que é o filme de arquivo e um pequeno histórico sobre a sua produção ao longo das décadas. O segundo aborda a relação entre os temas cidade, memória individual e coletiva, arquivo e montagem. O terceiro traz um pouco da trajetória do documentarista Marcos Pimentel e as características de suas produções mais antigas e atuais. No quarto, falamos sobre questões relacionadas à preservação, acesso e retomada dos arquivos. No quinto, é a vez de contarmos sobre a história de alguns formatos audiovisuais. E na última seção, é feita uma análise do documentário Cemitério da Memória (2003), de Marcos Pimentel, sob a luz das discussões anteriores. O curta utiliza material de arquivo para retratar a vida cotidiana em Juiz de Fora entre as décadas de 1930 a 1990.Esta dissertação investiga a reutilização das imagens de arquivo em produções audiovisuais que abarquem a memória das cidades e seus habitantes. Para isso, pressupõe um processo constante de cruzamento de informações como forma de recontextualização e assimilação de sentido para as lacunas provenientes dos arquivos e da própria memória. A ideia de que essas imagens preexistentes ajudam a construir a história de um passado no presente reforça, ainda, a importância da preservação e acesso a esses materiais antigos. Sabemos, no entanto, que muitas vezes a obsolescência do suporte se constitui como um empecilho para a conservação dos acervos audiovisuais – especialmente daqueles pertencentes à esfera privada, aos desconhecidos anônimos – e, sendo assim, entendemos também o trabalho de reutilização desses materiais em novos filmes como uma possibilidade de salvaguarda. Diante dessas questões, dividimos a pesquisa em seis capítulos. O primeiro deles versa sobre as argumentações sobre o que é o filme de arquivo e um pequeno histórico sobre a sua produção ao longo das décadas. O segundo aborda a relação entre os temas cidade, memória individual e coletiva, arquivo e montagem. O terceiro traz um pouco da trajetória do documentarista Marcos Pimentel e as características de suas produções mais antigas e atuais. No quarto, falamos sobre questões relacionadas à preservação, acesso e retomada dos arquivos. No quinto, é a vez de contarmos sobre a história de alguns formatos audiovisuais. E na última seção, é feita uma análise do documentário Cemitério da Memória (2003), de Marcos Pimentel, sob a luz das discussões anteriores. O curta utiliza material de arquivo para retratar a vida cotidiana em Juiz de Fora entre as décadas de 1930 a 1990.Esta dissertação investiga a reutilização das imagens de arquivo em produções audiovisuais que abarquem a memória das cidades e seus habitantes. Para isso, pressupõe um processo constante de cruzamento de informações como forma de recontextualização e assimilação de sentido para as lacunas provenientes dos arquivos e da própria memória. A ideia de que essas imagens preexistentes ajudam a construir a história de um passado no presente reforça, ainda, a importância da preservação e acesso a esses materiais antigos. Sabemos, no entanto, que muitas vezes a obsolescência do suporte se constitui como um empecilho para a conservação dos acervos audiovisuais – especialmente daqueles pertencentes à esfera privada, aos desconhecidos anônimos – e, sendo assim, entendemos também o trabalho de reutilização desses materiais em novos filmes como uma possibilidade de salvaguarda. Diante dessas questões, dividimos a pesquisa em seis capítulos. O primeiro deles versa sobre as argumentações sobre o que é o filme de arquivo e um pequeno histórico sobre a sua produção ao longo das décadas. O segundo aborda a relação entre os temas cidade, memória individual e coletiva, arquivo e montagem. O terceiro traz um pouco da trajetória do documentarista Marcos Pimentel e as características de suas produções mais antigas e atuais. No quarto, falamos sobre questões relacionadas à preservação, acesso e retomada dos arquivos. No quinto, é a vez de contarmos sobre a história de alguns formatos audiovisuais. 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Sabemos, no entanto, que muitas vezes a obsolescência do suporte se constitui como um empecilho para a conservação dos acervos audiovisuais – especialmente daqueles pertencentes à esfera privada, aos desconhecidos anônimos – e, sendo assim, entendemos também o trabalho de reutilização desses materiais em novos filmes como uma possibilidade de salvaguarda. Diante dessas questões, dividimos a pesquisa em seis capítulos. O primeiro deles versa sobre as argumentações sobre o que é o filme de arquivo e um pequeno histórico sobre a sua produção ao longo das décadas. O segundo aborda a relação entre os temas cidade, memória individual e coletiva, arquivo e montagem. O terceiro traz um pouco da trajetória do documentarista Marcos Pimentel e as características de suas produções mais antigas e atuais. No quarto, falamos sobre questões relacionadas à preservação, acesso e retomada dos arquivos. No quinto, é a vez de contarmos sobre a história de alguns formatos audiovisuais. 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