Acolhimento e integração de refugiados e requerentes de asilo em Portugal: qual o papel do poder local?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosado, Ana Margarida Quintas
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/25036
Resumo: Em 2015, com o agravar dos conflitos no Médio Oriente e Norte de África, a Europa foi assolada com uma onda de milhares de pessoas que se colocaram em fuga dos seus países de origem em busca de segurança e estabilidade. A União Europeia não enfrentava uma situação tão grave como esta desde a II Guerra Mundial. Alguns Estados Membros foram sobrecarregados com a chegada de requerentes de asilo e refugiados como a Grécia e Itália, especialmente pela sua posição geográfica estratégica, sendo que estas pessoas chegavam principalmente pelo Mar Mediterrâneo. Em resposta a este problema, a Comissão Europeia formula a Agenda Europeia da Migração e dá-se início ao processo de recolocação de refugiados. Portugal ficou encarregue de acolher 1 642 pessoas. O poder local e a sociedade civil revelaram-se pilares fulcrais na recolocação de refugiados em Portugal. Um pouco por todo o mundo, várias cidades e municípios foram reagindo a esta crise humanitária e hoje é clara a grande importância do poder local na gestão deste problema. Nesta dissertação, a Junta de Freguesia de Arroios foi escolhida como estudo de caso por ser a mais multicultural do país e por ser a que mais ações desenvolve e apoios presta a refugiados e requerentes de asilo a nível nacional.
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