Desenvolvimento de produto : aplica??es alimentares e valor nutricional da microalga Chlorella vulgaris
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1753 |
Resumo: | As microalgas representam uma fonte alternativa e renov?vel com enorme potencial para obten??o de nutrientes importantes para a dieta humana (caroten?ides e polifen?is). A microalga Chlorella vulgaris (Beijerinck, 1890) ? amplamente estudada para consumo humano, n?o s? por causa das suas propriedades antioxidantes, mas tamb?m por ser rica em prote?nas. Tamb?m a Spirulina spp. que foi reclassificada como cianobact?ria e renomeada de Arthrospira spp, tem sido amplamente estudada como um ingrediente O principal objetivo deste trabalho foi explorar as potencialidades da microalga Chlorella vulgaris para aplica??o na ind?stria alimentar. Para tal, o trabalho foi divido em duas partes sendo que numa primeira fase pretendeu-se estudar o comportamento da microalga face a diferentes fatores, nomeadamente o pH, a temperatura e a concentra??o do produto. Por outro lado, pretendia-se tamb?m com este trabalho incorporar este ingrediente em matrizes alimentares diversas de modo a obter produtos vi?veis n?o s? tecnologicamente, mas tamb?m apelativos e com potencial para lan?amento no mercado. Foram realizados 5 ensaios nos quais se estudaram o efeito do pH, da temperatura e da concentra??o na cor de solu??es com Chlorella vulgaris. Nestes ensaios a microalga foi testada em separado, com adi??o de Spirulina spp. e tamb?m num preparado complexo. Verificou-se que a valores de pH mais ?cidos desencadeia-se a convers?o da clorofila (cor verde) num subproduto de cor castanha. Esta degrada??o/convers?o ? mais acentuada quando o tratamento t?rmico ? mais severo. Assim concluiu-se que a aplica??o da microalga poder? ter potencial somente em produtos cujo pH se aproxima da neutralidade e cujos tratamentos t?rmicos que o originam n?o sejam demasiado agressivos. Relativamente ? aplica??o da microalga em matrizes alimentares diversas, os resultados revelam que os produtos testados se mant?m relativamente est?veis durante o tempo de prateleira considerado, pois a maioria dos par?metros considerados comportaram-se de forma constante ao longo do tempo. Tal como conclu?do anteriormente nas matrizes cujo pH ? mais baixo ocorre degrada??o do pigmento. Do ponto de vista sensorial e de acordo com os provadores a microalga ser? melhor evidenciada quando aplicada em bases salgadas e no caso de matrizes doces a sua aplica??o poder? ser realizada, mas em percentagens inferiores relativamente ?s anteriores. |
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Para tal, o trabalho foi divido em duas partes sendo que numa primeira fase pretendeu-se estudar o comportamento da microalga face a diferentes fatores, nomeadamente o pH, a temperatura e a concentra??o do produto. Por outro lado, pretendia-se tamb?m com este trabalho incorporar este ingrediente em matrizes alimentares diversas de modo a obter produtos vi?veis n?o s? tecnologicamente, mas tamb?m apelativos e com potencial para lan?amento no mercado. Foram realizados 5 ensaios nos quais se estudaram o efeito do pH, da temperatura e da concentra??o na cor de solu??es com Chlorella vulgaris. Nestes ensaios a microalga foi testada em separado, com adi??o de Spirulina spp. e tamb?m num preparado complexo. Verificou-se que a valores de pH mais ?cidos desencadeia-se a convers?o da clorofila (cor verde) num subproduto de cor castanha. Esta degrada??o/convers?o ? mais acentuada quando o tratamento t?rmico ? mais severo. Assim concluiu-se que a aplica??o da microalga poder? ter potencial somente em produtos cujo pH se aproxima da neutralidade e cujos tratamentos t?rmicos que o originam n?o sejam demasiado agressivos. Relativamente ? aplica??o da microalga em matrizes alimentares diversas, os resultados revelam que os produtos testados se mant?m relativamente est?veis durante o tempo de prateleira considerado, pois a maioria dos par?metros considerados comportaram-se de forma constante ao longo do tempo. Tal como conclu?do anteriormente nas matrizes cujo pH ? mais baixo ocorre degrada??o do pigmento. Do ponto de vista sensorial e de acordo com os provadores a microalga ser? melhor evidenciada quando aplicada em bases salgadas e no caso de matrizes doces a sua aplica??o poder? ser realizada, mas em percentagens inferiores relativamente ?s anteriores.Microalgae have been identified as an alternative and innovative source of nutrients considered important to human diet in particularly as a source of natural antioxidants not only carotenoids but also polyphenols. The microalgae Chlorella vulgaris (Beijerinck, 1890) have been also widely studied for human consumption purposes not only because of its antioxidant properties but also as a protein-rich ??health?? food. Spirulina spp., which has been reclassified as a Cyanobacteria and renamed Arthrospira spp., has also been widely studied as a food ingredient or supplement. The main objective of this study was to ascertain the potential of microalgae Chlorella vulgaris for the development of new food products. For that purpose, the experimental section of the present work was divided in two parts. In the first part the study of the behaviour of Chlorella vulgaris with respect to different factors, such as pH, temperature and concentration of the microalgae, was performed. In the second part, the incorporation of the microalgae in various food matrices, in order to obtain viable products, not only technologically but also appealing, was evaluated. In the first part five assays under three conditions were tested: Chlorella vulgaris alone, together with Spirulina spp. and also in complex food matrices. It has been found that the more acidic pH values triggers the conversion of chlorophyll (green colour) into a brown by-product. This degradation/conversion is more pronounced when the heat treatment is more severe. Thus it was concluded that the application of microalgae may have potential for products whose pH approaches neutrality and whose thermal treatments are not too aggressive. In the second part- the application of microalgae in various food matrices, the results show that the tested products remained relatively stable for the intended shelf life, and most of the parameters considered behaved consistently over time, however in matrices of lower pH also occurred degradation of the pigment. From a sensory point of view it was considered that the microalgae will be better evidenced and have greater potential when applied in salt matrices and, in the case of sweet matrices, its incorporation can be also considered but in lower concentrations.2017-02-03T16:39:13Z2020-05-12T00:00:00Z2015-05-12T00:00:00Z2015-05-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1753TID:201124718porCorreia, Ana Catarina da Gra?ainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T07:14:07Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1753Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:13.513095Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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