Influência dos afetos dos colaboradores e do feedback do coordenador na Innovativeness e no comportamento inovador, mediada pelo Work Engagement - profissionais dos cuidados de saúde primários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/11654 |
Resumo: | A inovação no setor da saúde é fundamental para que as organizações de saúde se transformem continuamente, no sentido da prestação de serviços com a melhor eficácia, eficiência e qualidade, desenvolvendo assim vantagem competitiva. Deste modo, o comportamento inovador e a innovativeness dos profissionais de saúde têm um papel preponderante e contributivo para atingir esse patamar. Este estudo analisa a influência dos afetos dos colaboradores e do feedback do coordenador na innovativeness e no comportamento inovador, quando mediada pelo work engagement, e moderada pelo feedback do colega de trabalho e pela resiliência. Classifica ainda a innovativeness dos profissionais de Cuidados de Saúde Primários (CSP). Para tal, realizamos um estudo quantitativo, aplicando questionários dirigidos aos coordenadores e aos seus colaboradores. Obtendo-se a participação de 565 profissionais do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Alto Ave. Para a avaliação do modelo conceptual proposto recorreu-se a técnicas estatísticas uni e multivariadas, com modelação de equações estruturais. Aferimos que a innovativeness e o comportamento inovador são influenciados pelos afetos, através do efeito mediador do work engagement. O work engagement tem impacto positivo na innovativeness , mas no comportamento inovador a sua relação não é significativa. O feedback do coordenador influencia positivamente o work engagement. A resiliência modera a relação entre afetos e work engagement. Já a relação de moderação do feedback do colega de trabalho no efeito do feedback do coordenador sobre o comportamento inovador é não significativa. Na classificação da innovativeness os resultados mostram que a maioria dos coordenadores são “adotantes iniciais”, enquanto a maior parte dos colaboradores correspondem a uma “maioria inicial”. O comportamento inovador tem sido alvo de investigação ao longo dos tempos, contudo no setor da saúde, e mais especificamente nos CSP, é escassa, pelo que este estudo acrescenta algum contributo para esta área de pesquisa, possibilitando um conhecimento mais aprofundado de cada uma das dimensões em estudo, bem como das relações entre elas. Destaca-se o pioneirismo deste estudo na classificação da innovativeness em profissionais dos CSP e ao testar novas relações, adiu relevância na contribuição de conhecimento na área do comportamento inovador. Como implicações deste estudo para a gestão, salienta-se a importância de os gestores conhecerem as categorias de adotantes dos seus colaboradores no sentido da mudança, da difusão de práticas inovadoras e baseadas na evidência, de forma a tomarem as melhores estratégias, estimulando os colaboradores com graus mais elevados, a serem uma “força” na organização, funcionando como líderes de opinião. Por outro lado, a tomarem medidas ajustadas para motivar os restantes níveis de adotantes. |
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Para tal, realizamos um estudo quantitativo, aplicando questionários dirigidos aos coordenadores e aos seus colaboradores. Obtendo-se a participação de 565 profissionais do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Alto Ave. Para a avaliação do modelo conceptual proposto recorreu-se a técnicas estatísticas uni e multivariadas, com modelação de equações estruturais. Aferimos que a innovativeness e o comportamento inovador são influenciados pelos afetos, através do efeito mediador do work engagement. O work engagement tem impacto positivo na innovativeness , mas no comportamento inovador a sua relação não é significativa. O feedback do coordenador influencia positivamente o work engagement. A resiliência modera a relação entre afetos e work engagement. Já a relação de moderação do feedback do colega de trabalho no efeito do feedback do coordenador sobre o comportamento inovador é não significativa. Na classificação da innovativeness os resultados mostram que a maioria dos coordenadores são “adotantes iniciais”, enquanto a maior parte dos colaboradores correspondem a uma “maioria inicial”. O comportamento inovador tem sido alvo de investigação ao longo dos tempos, contudo no setor da saúde, e mais especificamente nos CSP, é escassa, pelo que este estudo acrescenta algum contributo para esta área de pesquisa, possibilitando um conhecimento mais aprofundado de cada uma das dimensões em estudo, bem como das relações entre elas. Destaca-se o pioneirismo deste estudo na classificação da innovativeness em profissionais dos CSP e ao testar novas relações, adiu relevância na contribuição de conhecimento na área do comportamento inovador. Como implicações deste estudo para a gestão, salienta-se a importância de os gestores conhecerem as categorias de adotantes dos seus colaboradores no sentido da mudança, da difusão de práticas inovadoras e baseadas na evidência, de forma a tomarem as melhores estratégias, estimulando os colaboradores com graus mais elevados, a serem uma “força” na organização, funcionando como líderes de opinião. Por outro lado, a tomarem medidas ajustadas para motivar os restantes níveis de adotantes.Innovation in the health sector is essential for health organizations to continuously transform themselves to provide services with the best effectiveness, efficiency and quality, thus developing competitive advantage. Thus, the innovative behavior and innovativeness of health professionals have a preponderant and contributory role in achieving this level. This study analyzes the influence of employees' affections and coordinator feedback on innovativeness and innovative behavior, when mediated by work engagement, and moderated by coworker feedback and resilience. It also classifies the innovativeness of Primary Health Care (PHC) professionals. To this end, we conducted a quantitative study, applying questionnaires addressed to coordinators and their collaborators. We obtained the participation of 565 professionals from the Alto Ave Health Centers Grouping. Univariate and multivariate statistical techniques were used to assess the proposed conceptual model, with structural equation modeling. We found that innovativeness and innovative behavior are influenced by affect, through the mediating effect of work engagement. Work engagement has a positive impact on innovativeness, but its relationship with innovative behavior is not significant. Feedback from the coordinator positively influences work engagement. Resilience moderates the relationship between affect and work engagement. On the other hand, the moderating relationship of coworker feedback on the effect of coordinator feedback on innovative behavior is not significant. In the classification of innovativeness the results show that most coordinators are "early adopters", while most employees correspond to an "early majority". Innovative behavior has been the subject of research over time, but it is scarce in the health sector and, more specifically, in PHC. Therefore, this study added some contribution to this area of research, allowing for a deeper understanding of each of the dimensions under study, as well as of the relationships between them. The pioneering nature of this study in the classification of innovativeness among professionals in this sector and the testing of new relationships should be highlighted, thus adding relevance to the contribution of knowledge. As implications of this study for management, we highlight the importance of managers knowing the categories of adopters of their employees towards change, towards the dissemination of innovative and evidence-based practices, in order to take the best strategies, stimulating employees with higher degrees, to be a "force" in the organization, acting as opinion leaders. On the other hand, to take appropriate measures to motivate the remaining levels of adopters.2023-07-11T14:00:21Z2023-03-14T00:00:00Z2023-03-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/11654porMiranda, Elvira Maria Freitas Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:41:01Zoai:repositorio.utad.pt:10348/11654Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:02:43.846862Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A inovação no setor da saúde é fundamental para que as organizações de saúde se transformem continuamente, no sentido da prestação de serviços com a melhor eficácia, eficiência e qualidade, desenvolvendo assim vantagem competitiva. Deste modo, o comportamento inovador e a innovativeness dos profissionais de saúde têm um papel preponderante e contributivo para atingir esse patamar. Este estudo analisa a influência dos afetos dos colaboradores e do feedback do coordenador na innovativeness e no comportamento inovador, quando mediada pelo work engagement, e moderada pelo feedback do colega de trabalho e pela resiliência. Classifica ainda a innovativeness dos profissionais de Cuidados de Saúde Primários (CSP). Para tal, realizamos um estudo quantitativo, aplicando questionários dirigidos aos coordenadores e aos seus colaboradores. Obtendo-se a participação de 565 profissionais do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) do Alto Ave. Para a avaliação do modelo conceptual proposto recorreu-se a técnicas estatísticas uni e multivariadas, com modelação de equações estruturais. Aferimos que a innovativeness e o comportamento inovador são influenciados pelos afetos, através do efeito mediador do work engagement. O work engagement tem impacto positivo na innovativeness , mas no comportamento inovador a sua relação não é significativa. O feedback do coordenador influencia positivamente o work engagement. A resiliência modera a relação entre afetos e work engagement. Já a relação de moderação do feedback do colega de trabalho no efeito do feedback do coordenador sobre o comportamento inovador é não significativa. Na classificação da innovativeness os resultados mostram que a maioria dos coordenadores são “adotantes iniciais”, enquanto a maior parte dos colaboradores correspondem a uma “maioria inicial”. O comportamento inovador tem sido alvo de investigação ao longo dos tempos, contudo no setor da saúde, e mais especificamente nos CSP, é escassa, pelo que este estudo acrescenta algum contributo para esta área de pesquisa, possibilitando um conhecimento mais aprofundado de cada uma das dimensões em estudo, bem como das relações entre elas. Destaca-se o pioneirismo deste estudo na classificação da innovativeness em profissionais dos CSP e ao testar novas relações, adiu relevância na contribuição de conhecimento na área do comportamento inovador. Como implicações deste estudo para a gestão, salienta-se a importância de os gestores conhecerem as categorias de adotantes dos seus colaboradores no sentido da mudança, da difusão de práticas inovadoras e baseadas na evidência, de forma a tomarem as melhores estratégias, estimulando os colaboradores com graus mais elevados, a serem uma “força” na organização, funcionando como líderes de opinião. Por outro lado, a tomarem medidas ajustadas para motivar os restantes níveis de adotantes. |
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