Ascites in patients with alcoholic liver cirrhosis.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1980 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4179 |
Resumo: | Estudou-se o líquido Ascítico (LA) de 56 doentes com Cirrose Hepática Alcoólica (CHA). 7 com ascite maligna e 5 com ascite de causa pancreática, com o objectivo de definir as suas características químicas ( proteínas, amilase, glucose e desidrogenase láctica), citológicas e bacteriológicas, tendo-se tentado igualmente determinar a incidência da Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE). O líquido ascítico tinha aspecto límpido em 82,5% dos doentes com CH e em 62.5% dos doentes com ascites malignas. Os valores médios e a variação das diferentes substâncias foram proteínas, 1,77 g/dl (0,2-6,7); glucose, 132 mg/dl (20-423); amilase, 132 unid/dl (16-179) e DHL, 1-17 unid/l (20-2200). 26% dos doentes com CHA tinham proteínas superiores a 3,0 g/dl. Na ascite pancreática o valor médio da amilase foi 271,9 unid/l com uma variação de 68-5850 unid/l. Nos doentes com ascite e CHA, a média do número de leucócitos foi de 872 mm3 (variação 0-2790). 74% desses doentes tinham leucócitos superiores a 500/mm3 enquanto 40% dos doentes com ascites malignas apresentavam valores inferiores a esse número. A pesquisa de células neoplásicas foi sempre negativa. Os exames bacteriológicos apenas mostraram a presença de bactérias em dois doentes com CHA: um caso com uma estirpe de Staphylocuccus aureus (provável contaminação cutânea), e um caso com uma estirpe de Proteus mirabilis, o que representa uma incidência de 1,5% de PBE. Não se encontraram anaeróbios nos 7 doentes em que foi possível fazer-se a pesquisa. Em comparação com séries semelhantes recentemente publicadas há a referir a maior frequência de leucócitos elevados em LA estéreis e a baixa incidência de PBE. |
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Ascites in patients with alcoholic liver cirrhosis.Estudo da ascite em doentes com cirrose hepática alcoólica.Estudou-se o líquido Ascítico (LA) de 56 doentes com Cirrose Hepática Alcoólica (CHA). 7 com ascite maligna e 5 com ascite de causa pancreática, com o objectivo de definir as suas características químicas ( proteínas, amilase, glucose e desidrogenase láctica), citológicas e bacteriológicas, tendo-se tentado igualmente determinar a incidência da Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE). O líquido ascítico tinha aspecto límpido em 82,5% dos doentes com CH e em 62.5% dos doentes com ascites malignas. Os valores médios e a variação das diferentes substâncias foram proteínas, 1,77 g/dl (0,2-6,7); glucose, 132 mg/dl (20-423); amilase, 132 unid/dl (16-179) e DHL, 1-17 unid/l (20-2200). 26% dos doentes com CHA tinham proteínas superiores a 3,0 g/dl. Na ascite pancreática o valor médio da amilase foi 271,9 unid/l com uma variação de 68-5850 unid/l. Nos doentes com ascite e CHA, a média do número de leucócitos foi de 872 mm3 (variação 0-2790). 74% desses doentes tinham leucócitos superiores a 500/mm3 enquanto 40% dos doentes com ascites malignas apresentavam valores inferiores a esse número. A pesquisa de células neoplásicas foi sempre negativa. Os exames bacteriológicos apenas mostraram a presença de bactérias em dois doentes com CHA: um caso com uma estirpe de Staphylocuccus aureus (provável contaminação cutânea), e um caso com uma estirpe de Proteus mirabilis, o que representa uma incidência de 1,5% de PBE. Não se encontraram anaeróbios nos 7 doentes em que foi possível fazer-se a pesquisa. Em comparação com séries semelhantes recentemente publicadas há a referir a maior frequência de leucócitos elevados em LA estéreis e a baixa incidência de PBE.Ordem dos Médicos1980-12-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4179oai:ojs.www.actamedicaportuguesa.com:article/4179Acta Médica Portuguesa; Vol. 2 No. 5-6 (1980): Setembro - Dezembro; 377-390Acta Médica Portuguesa; Vol. 2 N.º 5-6 (1980): Setembro - Dezembro; 377-3901646-07580870-399Xreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4179https://www.actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/4179/3295Trindade, J.Bivar, L.Saragoça, A.Correia, J. Pintoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-20T11:03:25Zoai:ojs.www.actamedicaportuguesa.com:article/4179Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:18:44.789596Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Acta Médica Portuguesa; Vol. 2 No. 5-6 (1980): Setembro - Dezembro; 377-390 Acta Médica Portuguesa; Vol. 2 N.º 5-6 (1980): Setembro - Dezembro; 377-390 1646-0758 0870-399X reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
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