Perspetiva dos profissionais de saúde sobre a prática de higienização das mãos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Otília Maria Bastos
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient., Silva, Daniel Marques, co-orient.
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/1981
Resumo: Introdução: A higienização das mãos é uma medida de higiene pessoal e universal ensinada e transmitida ao longo das gerações. Nos profissionais de saúde constitui cientificamente uma das precauções básicas e historicamente comprovada como relevante na prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde, sendo considerada medida imperiosa contra a propagação dos microorganismos no âmbito hospitalar. Objetivos: Identificar as práticas reportadas pelos profissionais de saúde sobre a higienização das mãos; Determinar se as práticas de higienização das mãos dos profissionais de saúde se relacionam com as variáveis sociodemográficas e profissionais (Idade, Sexo, Tempo de serviço, Categoria profissional e Formação académica) e com as variáveis do contexto da prática (Formação sobre higienização das mãos, Motivação para higienizar as mãos, Conhecimento do modelo conceptual da OMS). Metodologia: Realizamos um estudo descritivo-correlacional e transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 71 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e assistentes operacionais) que exercem a sua atividade nos serviços de Pediatria/UCIN e Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE. Como instrumento foi utilizado um questionário elaborado a partir do Guia de Orientação de Boa Pratica para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde cuja aplicação decorreu nos meses de Maio e Junho de 2012. Resultados: Os resultados obtidos revelam que a amostra é maioritariamente do sexo feminino (91,5%) e 32,4% situam-se no grupo etário dos 31-40 anos. Os participantes são predominantemente enfermeiros com 64,8%, seguidos dos médicos com 23,9% e 11,3% são assistentes operacionais. Verificamos que 66,2% dos profissionais frequentaram acções de formação sobre higienização das mãos e quase a totalidade se sentem muito motivados para realizar higienização das mãos no local de trabalho (98,6%). Na autoavaliação sobre a prática de higienização das mãos, constatamos que 74,3% consideram como adequada e 25,7% como muito adequada, contudo apuramos relativamente aos conhecimentos sobre a técnica da higienização das mãos que 62,0% apontam a técnica correta. Ainda na análise desta dimensão por grupos profissionais, 78,3% dos enfermeiros referem uma prática com técnica adequada. Relativamente aos médicos 70,6% referem técnicas inadequadas, assim como 62,5% dos assistentes operacionais. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos profissionais tem conhecimentos relativamente à prática de higienização das mãos, contudo, alguns grupos profissionais necessitam melhorar a prática da técnica adequada de higienização das mãos. PALAVRAS-CHAVE: IACS; Higienização das Mãos; Conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde.
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Objetivos: Identificar as práticas reportadas pelos profissionais de saúde sobre a higienização das mãos; Determinar se as práticas de higienização das mãos dos profissionais de saúde se relacionam com as variáveis sociodemográficas e profissionais (Idade, Sexo, Tempo de serviço, Categoria profissional e Formação académica) e com as variáveis do contexto da prática (Formação sobre higienização das mãos, Motivação para higienizar as mãos, Conhecimento do modelo conceptual da OMS). Metodologia: Realizamos um estudo descritivo-correlacional e transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 71 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e assistentes operacionais) que exercem a sua atividade nos serviços de Pediatria/UCIN e Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE. Como instrumento foi utilizado um questionário elaborado a partir do Guia de Orientação de Boa Pratica para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde cuja aplicação decorreu nos meses de Maio e Junho de 2012. Resultados: Os resultados obtidos revelam que a amostra é maioritariamente do sexo feminino (91,5%) e 32,4% situam-se no grupo etário dos 31-40 anos. Os participantes são predominantemente enfermeiros com 64,8%, seguidos dos médicos com 23,9% e 11,3% são assistentes operacionais. Verificamos que 66,2% dos profissionais frequentaram acções de formação sobre higienização das mãos e quase a totalidade se sentem muito motivados para realizar higienização das mãos no local de trabalho (98,6%). Na autoavaliação sobre a prática de higienização das mãos, constatamos que 74,3% consideram como adequada e 25,7% como muito adequada, contudo apuramos relativamente aos conhecimentos sobre a técnica da higienização das mãos que 62,0% apontam a técnica correta. Ainda na análise desta dimensão por grupos profissionais, 78,3% dos enfermeiros referem uma prática com técnica adequada. Relativamente aos médicos 70,6% referem técnicas inadequadas, assim como 62,5% dos assistentes operacionais. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos profissionais tem conhecimentos relativamente à prática de higienização das mãos, contudo, alguns grupos profissionais necessitam melhorar a prática da técnica adequada de higienização das mãos. PALAVRAS-CHAVE: IACS; Higienização das Mãos; Conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde.ABSTRACT Introduction: Hand hygiene is a measure of personal hygiene that has been commonly taught and passed down over generations. To health professionals it is one of the basic precautions scientifically and historically proven to be relevant in the prevention of infections related to healthcare and it is also considered as imperative against the spread of microorganisms in hospitals. Goals: To identify the practices reported by health professionals on hand hygiene; To determine whether health professionals’ hand hygiene practices are related to sociodemographic and professional variables (age, sex, time of service, education and professional group) and to the context of practice variables (hand hygiene training, hand washing motivation, knowledge of the WHO conceptual model). Methods: A descriptive-correlated and cross-sectional quantitative approach was conducted. The sample consisted on 71 health professionals (doctors, nurses and operating assistants) who work in the Pediatrics / NICU services and Pediatric Emergency from the Hospital Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE. As instrument, a questionnaire from the Guide: Orientação de Boa Pratica para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde (Best Practices for Hand Hygiene in Healthcare Facilities) was conducted during the months of May and June 2012. Results: The results show that the sample is predominantly female (91.5%) and 32.4% are in the age group of 31-40 years old. Participants are mainly nurses (64.8%), followed by doctors (23.9%) and 11.3% are operating assistants. It was assessed that 66.2% of the professionals have attended training on hand hygiene and almost all feel very motivated to perform hand hygiene at their workplace (98.6%). In the self-evaluation about the practice of hand washing, it was assessed that 74.3% consider it appropriate and 25.7% as very adequate, but in what concerns to the technique of hand hygiene knowledge 62.0% point this technique as correct. The practice of this technique analyzed by professional groups concludes that 78.3% of nurses report it as a proper technique. Regarding doctors, 70.6% reported it as inadequate, as well as 62.5% of the operating assistants. Conclusion: It was concluded that most professionals have knowledge in what comes to hand washing practice; however, some professional groups need to improve their technique in practicing proper hand hygiene. KEYWORDS: IACS; Hand Hygiene; knowledge and practices of health professionals.Instituto Politécnico de Viseu. Escola Superior de Saúde de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuAndrade, Otília Maria BastosSilva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.Silva, Daniel Marques, co-orient.2014-01-13T10:45:03Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1981porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:16Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1981Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:15.053976Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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