Percepção dos profissionais de saúde sobre as boas práticas de higiene das mãos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tinoco, Carla Anjos Veloso
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/2549
Resumo: Introdução: A higiene das mãos constitui uma medida efectiva na prevenção da transmissão cruzada de infecção e acreditamos ser um importante Indicador de Segurança e Qualidade dos Cuidados. As mãos dos profissionais de saúde são o veículo mais comum na transmissão de microrganismos, no entanto existe uma fraca adesão às boas práticas. Enfermeiros e Médicos lavam as mãos menos de metade das vezes que deveriam (OMS, 2009). Objectivos: Avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre as boas práticas de higiene das mãos. Avaliar a flora microbiana das mãos dos profissionais de saúde. Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, descritivo, correlacional, realizado entre Julho e Setembro de 2013, nos Serviços de Urgência, Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente, Serviço Médico (Cardiologia/Pneumologia) e Serviço Cirúrgico (Ortopedia) do Hospital de Braga. Resultados: A maioria dos inquiridos considera muito importante a prática da higiene das mãos. São os assistentes operacionais que consideram maior esforço gasto na prática da higiene das mãos. No entanto, são os enfermeiros que assumem maior representatividade ao nível muito elevado de adesão. Os factores relatados como os que mais condicionam a adesão à prática da higiene das mãos são: Esquecimento (47.8%), Superlotação ou falta de pessoal (44.9%) e As necessidades do doente terem prioridade (44.5%). Por sua vez, os factores considerados como os que menos condicionam são: Falta de conhecimento (6.1%), Formação sobre higiene das mãos ineficaz (11.0%) e Assistência ao doente em quarto não isolado (12.7%). Quanto ao estudo microbiológico das mãos dos profissionais e consequente número de unidades formadoras de colónias, os testes revelam que as diferenças são estatisticamente significativas (H=9.684;p00.008) entre os profissionais que não realizaram a higiene das mãos (PM=24,98) e os que utilizaram a fricção anti-séptica na sua higienização (PM=11,25). Conclusão: A higiene das mãos é uma medida incontestável para a redução microbiana das mãos dos profissionais de saúde e a sua importância é reconhecida pela maioria dos inquiridos. É basilar compreender os factores relatados como os que mais condicionam a prática da higiene das mãos, para que possam ser determinadas estratégias efectivas que contribuam para o seu cumprimento. Palavras Chave: Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde, Boas práticas de higiene das mãos.
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Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, descritivo, correlacional, realizado entre Julho e Setembro de 2013, nos Serviços de Urgência, Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente, Serviço Médico (Cardiologia/Pneumologia) e Serviço Cirúrgico (Ortopedia) do Hospital de Braga. Resultados: A maioria dos inquiridos considera muito importante a prática da higiene das mãos. São os assistentes operacionais que consideram maior esforço gasto na prática da higiene das mãos. No entanto, são os enfermeiros que assumem maior representatividade ao nível muito elevado de adesão. Os factores relatados como os que mais condicionam a adesão à prática da higiene das mãos são: Esquecimento (47.8%), Superlotação ou falta de pessoal (44.9%) e As necessidades do doente terem prioridade (44.5%). Por sua vez, os factores considerados como os que menos condicionam são: Falta de conhecimento (6.1%), Formação sobre higiene das mãos ineficaz (11.0%) e Assistência ao doente em quarto não isolado (12.7%). Quanto ao estudo microbiológico das mãos dos profissionais e consequente número de unidades formadoras de colónias, os testes revelam que as diferenças são estatisticamente significativas (H=9.684;p00.008) entre os profissionais que não realizaram a higiene das mãos (PM=24,98) e os que utilizaram a fricção anti-séptica na sua higienização (PM=11,25). Conclusão: A higiene das mãos é uma medida incontestável para a redução microbiana das mãos dos profissionais de saúde e a sua importância é reconhecida pela maioria dos inquiridos. É basilar compreender os factores relatados como os que mais condicionam a prática da higiene das mãos, para que possam ser determinadas estratégias efectivas que contribuam para o seu cumprimento. Palavras Chave: Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde, Boas práticas de higiene das mãos.ABSTRACT Introduction: Hand hygiene is an effective measure in preventing cross-transmission infections and is believed to be an important indicator of quality in safety and in care. Health professional ´s hands are the most common vehicle of transmission of microorganisms, however there is poor compliance with the best practice. Nurses and doctors generally wash their hands less than half the time recommended (WHO, 2009). Objectives: To evaluate the perception of health professionals on the standard practices of hand hygiene. Evaluate the microbial flora of health professional’s hands. Methodology: Quantitative, descriptive and correlational study, held between July and September 2013, in the Emergency Department, IntensiveCare Unit, Department of Medicine( Cardiology / Pneumology) and the Department of Surgery (Orthopedics) in Braga Hospital. Results: The majority of the participants consider the practice of hand hygiene very important. Operational assistants are those who are considered to spend more effort on hand hygiene practice, although nurses assume greater representativeness at a very high level of adherence. The factors reported as having most hindered the adherence to the practice of hand hygiene are: Oblivion (47.8%), overcrowding or lack of staff (44.9%) and prioritizing patient needs (44.5%). On the other hand, the factors that are considered to least important: Lack of knowledge (6.1%), Ineffective instruction on hand hygiene (11.0%) and Assistance to the patient in a non-isolated room (12.7%). Regarding the microbiological study of the Professional ´s hands and consequent number of colony forming units, tests show that the differences are statistically significant (H = 9,684; p=0.008) between practitioners who did not perform hand hygiene (PM = 24.98) and those that used antiseptic friction in their hygiene (PM = 11.25). Conclusion: Hand hygiene is considered an effective measure in reducing microbial organisms on the hands of health professionals and its importance is recognized by most participants. It is fundamental to understand the factors reported as those that most affect the practice of hand hygiene, in order to determine effective strategies that contribute to its implementation. Key words: Healthcare Associated Infections, Best practices on hand hygiene.Ribeiro, Olivério de PaivaRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuTinoco, Carla Anjos Veloso2015-01-20T11:33:07Z2014-10-0120142014-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/2549TID:201165155porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:45Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/2549Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:38.826139Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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