História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Hermano
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Castro-Poças,Fernando, Lago,Paula, Moreira,Teresa, Areias,Jorge
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782010000400002
Resumo: INTRODUÇÃO: A impossibilidade de definir pré-operatoriamente a evolução e o prognóstico dos tumores mesenquimatosos digestivos dificulta, frequentemente, a decisão terapêutica. OBJECTIVOS: avaliar a evolução dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e definir que características ecoendoscópicas se associam a alteração da lesão inicial. MÉTODOS: avaliámos retrospectivamente as ecoendoscopias e os processos dos doentes com tumor mesenquimatoso sujeitos a vigilância ecoendoscópica por um período mínimo de 30 meses ou até exérese. Registámos as características ecoendoscópicas iniciais e a sua evolução. Usámos o programa SPSS versão 15 para identificar as características ecoendoscópicas preditoras dessa evolução. RESULTADOS: avaliámos por ecoendoscopia 82 doentes. A maioria, 85,4%, das lesões manteve características ecoendoscópicas estáveis. Das 12 cujas características se alteraram, em 8 essa alteração ocorreu nos primeiros 12 meses; 6 tiveram indicação cirúrgica. Associaram-se a alteração das características ecoendoscópicas: a localização no antro (p = 0,038), o padrão heterogéneo (p = 0,018) e a dimensão superior a 20 mm (p = 0,038). As lesões esofágicas apresentaram menos alterações (p = 0,004). CONCLUSÕES: a maioria das lesões manteve as suas características inalteradas, nomeadamente as esofágicas; as lesões do antro, heterogéneas e com mais de 20 mm podem merecer vigilância mais estreita, principalmente nos primeiros 12 meses, ou cirurgia.
id RCAP_55d8b9c2c792ca27ed1d17f51a7d483e
oai_identifier_str oai:scielo:S0872-81782010000400002
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopiaINTRODUÇÃO: A impossibilidade de definir pré-operatoriamente a evolução e o prognóstico dos tumores mesenquimatosos digestivos dificulta, frequentemente, a decisão terapêutica. OBJECTIVOS: avaliar a evolução dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e definir que características ecoendoscópicas se associam a alteração da lesão inicial. MÉTODOS: avaliámos retrospectivamente as ecoendoscopias e os processos dos doentes com tumor mesenquimatoso sujeitos a vigilância ecoendoscópica por um período mínimo de 30 meses ou até exérese. Registámos as características ecoendoscópicas iniciais e a sua evolução. Usámos o programa SPSS versão 15 para identificar as características ecoendoscópicas preditoras dessa evolução. RESULTADOS: avaliámos por ecoendoscopia 82 doentes. A maioria, 85,4%, das lesões manteve características ecoendoscópicas estáveis. Das 12 cujas características se alteraram, em 8 essa alteração ocorreu nos primeiros 12 meses; 6 tiveram indicação cirúrgica. Associaram-se a alteração das características ecoendoscópicas: a localização no antro (p = 0,038), o padrão heterogéneo (p = 0,018) e a dimensão superior a 20 mm (p = 0,038). As lesões esofágicas apresentaram menos alterações (p = 0,004). CONCLUSÕES: a maioria das lesões manteve as suas características inalteradas, nomeadamente as esofágicas; as lesões do antro, heterogéneas e com mais de 20 mm podem merecer vigilância mais estreita, principalmente nos primeiros 12 meses, ou cirurgia.Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia2010-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782010000400002Jornal Português de Gastrenterologia v.17 n.4 2010reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782010000400002Santos,HermanoCastro-Poças,FernandoLago,PaulaMoreira,TeresaAreias,Jorgeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:08:59Zoai:scielo:S0872-81782010000400002Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:21:08.932380Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
title História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
spellingShingle História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
Santos,Hermano
title_short História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
title_full História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
title_fullStr História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
title_full_unstemmed História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
title_sort História natural dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e ecoendoscopia
author Santos,Hermano
author_facet Santos,Hermano
Castro-Poças,Fernando
Lago,Paula
Moreira,Teresa
Areias,Jorge
author_role author
author2 Castro-Poças,Fernando
Lago,Paula
Moreira,Teresa
Areias,Jorge
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos,Hermano
Castro-Poças,Fernando
Lago,Paula
Moreira,Teresa
Areias,Jorge
description INTRODUÇÃO: A impossibilidade de definir pré-operatoriamente a evolução e o prognóstico dos tumores mesenquimatosos digestivos dificulta, frequentemente, a decisão terapêutica. OBJECTIVOS: avaliar a evolução dos tumores mesenquimatosos do tubo digestivo superior e definir que características ecoendoscópicas se associam a alteração da lesão inicial. MÉTODOS: avaliámos retrospectivamente as ecoendoscopias e os processos dos doentes com tumor mesenquimatoso sujeitos a vigilância ecoendoscópica por um período mínimo de 30 meses ou até exérese. Registámos as características ecoendoscópicas iniciais e a sua evolução. Usámos o programa SPSS versão 15 para identificar as características ecoendoscópicas preditoras dessa evolução. RESULTADOS: avaliámos por ecoendoscopia 82 doentes. A maioria, 85,4%, das lesões manteve características ecoendoscópicas estáveis. Das 12 cujas características se alteraram, em 8 essa alteração ocorreu nos primeiros 12 meses; 6 tiveram indicação cirúrgica. Associaram-se a alteração das características ecoendoscópicas: a localização no antro (p = 0,038), o padrão heterogéneo (p = 0,018) e a dimensão superior a 20 mm (p = 0,038). As lesões esofágicas apresentaram menos alterações (p = 0,004). CONCLUSÕES: a maioria das lesões manteve as suas características inalteradas, nomeadamente as esofágicas; as lesões do antro, heterogéneas e com mais de 20 mm podem merecer vigilância mais estreita, principalmente nos primeiros 12 meses, ou cirurgia.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-08-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782010000400002
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782010000400002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782010000400002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
dc.source.none.fl_str_mv Jornal Português de Gastrenterologia v.17 n.4 2010
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1817552883053232128