Hipersensibilidade a inibidores da bomba de protões: Um caso raro
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-97212016000100004 |
Resumo: | Introdução: A hipersensibilidade aos inibidores da bomba de protões (IBPs) é rara, devendo ter-se em conta a reatividade cruzada entre eles. Os autores descrevem um caso de hipersensibilidade tardia a todos os IBPs disponíveis em Portugal. Caso clínico: Mulher de 39 anos referenciada por suspeita de alergia medicamentosa, com antecedentes conhecidos de rinite alérgica e refluxo gastroesofágico. Em 2007, no contexto de síndrome gripal com administração endovenosa de acetilsalicilato de lisina e omeprazol, referiu um eritema pruriginoso generalizado e angioedema labial 3 h depois; em 2008, em contexto idêntico, com administração oral de ibuprofeno e omeprazol, refere quadro reprodutível 6-8h depois. Em 2010, por queixas gástricas iniciou omeprazol (40mg/dia), referindo 6 h após a primeira toma quadro de eritema generalizado. As tomas sequenciais de lansoprazol, pantoprazol e esomeprazol reproduziram esta reação; a toma de rabeprazol originou um exantema bolhoso nos membros superiores. Da investigação alergológica salienta-se testes cutâneos em picada negativos, sendo que os intradérmicos foram negativos imediatos mas positivos tardios (10 h após) para os cinco IBPs. Conclusão: Trata-se do primeiro caso descrito na literatura de hipersensibilidade tardia a todos os IBPs. |
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