Prevenção e Controlo de Infeção na Prática dos Enfermeiros:Contributos da Formação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=ScjkRP |
Resumo: | Nem todas as infecções associadas aos cuidados de saúde são evitáveis, todavia, uma proporção significativa pode ser prevenida se conseguirmos envolver os profissionais de saúde na adopção de boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infecção, nomeadamente as precauções padrão. Não obstante, reconhece-se que ainda permanece como um desafio a identificação de mecanismos promotores da adesão dos profissionais às práticas recomendadas, apesar da evidência científica. Considerando a importância da adesão dos enfermeiros às boas práticas em prevenção e controlo de infecção pretendeu-se identificar o estado da arte numa unidade de saúde, que factores a influenciam e em que medida a formação desenvolvida se adequa às necessidades e expectativas dos profissionais. Este estudo qualitativo, desenvolvido sob o método da investigação-acção privilegiou a presença do investigador no contexto. Na colheita de dados recorremos à observação participante, tendo como público-alvo os enfermeiros dos serviços de internamento, e a entrevistas semi-estruturadas dirigidas informantes-chave "práticos" e "peritos". Podemos concluir que a adesão dos enfermeiros às precauções padrão é satisfatória, no entanto, com maior expressividade em algumas práticas do que noutras. Os índices de adesão identificados foram na ordem dos seguintes valores: 19% para a higiene das mãos; 56% para o uso de equipamento de protecção individual; 83% na utilização de material corto-perfurante; 83% para a colocação de doentes; 67% para as medidas de controlo ambiental; mas não foi verificada adesão às medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse. Os factores identificados como influentes na adesão às boas práticas foram o excesso de trabalho, a formação, as estruturas e as crenças pessoais. A formação foi referida como importante e necessária, no entanto emerge a imprescindibilidade do desenvolvimento de novas estratégias no sentido de dinamizar a adesão às boas práticas em prevenção e controlo de infecção. Palavras-chave: prevenção e controlo de infecção; precauções padrão; formação em enfermagem. |
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