Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=dKGN2NTh |
Resumo: | Nem todas as infecções associadas aos cuidados de saúde são evitáveis, todavia, uma proporção significativa pode ser prevenida se conseguirmos envolver os profissionais de saúde na adopção de boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infecção, nomeadamente as precauções padrão. Não obstante, reconhece-se que ainda permanece como um desafio a identificação de mecanismos promotores da adesão dos profissionais às práticas recomendadas, apesar da evidência científica. Considerando a importância da adesão dos enfermeiros às boas práticas em prevenção e controlo de infecção pretendeu-se identificar o estado da arte numa unidade de saúde, os factores que a influenciam e em que medida se adequa às necessidades e expectativas dos profissionais a formação desenvolvida. Este estudo qualitativo, desenvolvido sob o método da investigação-acção privilegiou a presença do investigador no contexto. Na colheita de dados recorremos à observação participante, sendo o público-alvo os enfermeiros dos serviços de internamento o que possibilitou o registo de 96 notas de observação e, a entrevista semi-estruturada dirigida a informantes-chave ?práticos? e ?peritos?, num total de oito. Podemos concluir que a adesão dos enfermeiros às precauções padrão é satisfatória, no entanto, com maior expressividade em algumas práticas do que noutras. Os índices de adesão identificados foram na ordem dos seguintes valores: 18% para a higiene das mãos; 56% para o uso de equipamento de protecção individual; 83% na utilização de material corto-perfurante; 83% para a colocação de doentes; 67% para as medidas de controlo ambiental; mas não foi verificada adesão às medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse. Os factores identificados como influentes na adesão às boas práticas foram o excesso de trabalho, a formação, as estruturas e as crenças pessoais. A formação foi referida como importante e necessária, no entanto emerge a imprescindibilidade do desenvolvimento de novas estratégias no sentido de dinamizar a adesão às boas práticas em prevenção e controlo de infecção. |
id |
RCAP_6ee771de005b25e74ddadd3e7fe2abd2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.esenfc.pt:4514 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formaçãoprevenção e controlo de infecçãoprecauções padrãoformação em enfermagem.Nem todas as infecções associadas aos cuidados de saúde são evitáveis, todavia, uma proporção significativa pode ser prevenida se conseguirmos envolver os profissionais de saúde na adopção de boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infecção, nomeadamente as precauções padrão. Não obstante, reconhece-se que ainda permanece como um desafio a identificação de mecanismos promotores da adesão dos profissionais às práticas recomendadas, apesar da evidência científica. Considerando a importância da adesão dos enfermeiros às boas práticas em prevenção e controlo de infecção pretendeu-se identificar o estado da arte numa unidade de saúde, os factores que a influenciam e em que medida se adequa às necessidades e expectativas dos profissionais a formação desenvolvida. Este estudo qualitativo, desenvolvido sob o método da investigação-acção privilegiou a presença do investigador no contexto. Na colheita de dados recorremos à observação participante, sendo o público-alvo os enfermeiros dos serviços de internamento o que possibilitou o registo de 96 notas de observação e, a entrevista semi-estruturada dirigida a informantes-chave ?práticos? e ?peritos?, num total de oito. Podemos concluir que a adesão dos enfermeiros às precauções padrão é satisfatória, no entanto, com maior expressividade em algumas práticas do que noutras. Os índices de adesão identificados foram na ordem dos seguintes valores: 18% para a higiene das mãos; 56% para o uso de equipamento de protecção individual; 83% na utilização de material corto-perfurante; 83% para a colocação de doentes; 67% para as medidas de controlo ambiental; mas não foi verificada adesão às medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse. Os factores identificados como influentes na adesão às boas práticas foram o excesso de trabalho, a formação, as estruturas e as crenças pessoais. A formação foi referida como importante e necessária, no entanto emerge a imprescindibilidade do desenvolvimento de novas estratégias no sentido de dinamizar a adesão às boas práticas em prevenção e controlo de infecção.Escola Superior de Enfermagem de Coimbra2014-02-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.esenfc.pt/?url=dKGN2NThTID:201093596porhttp://repositorio.esenfc.pt/?url=dKGN2NThGonçalves, Susana Maria Filipeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2014-03-06T00:00:00Zoai:repositorio.esenfc.pt:4514Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:11:15.361533Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação |
title |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação |
spellingShingle |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação Gonçalves, Susana Maria Filipe prevenção e controlo de infecção precauções padrão formação em enfermagem. |
title_short |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação |
title_full |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação |
title_fullStr |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação |
title_full_unstemmed |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação |
title_sort |
Prevenção e Controlo de Infecção na Prática dos Enfermeiros: Contributos da Formação |
author |
Gonçalves, Susana Maria Filipe |
author_facet |
Gonçalves, Susana Maria Filipe |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves, Susana Maria Filipe |
dc.subject.por.fl_str_mv |
prevenção e controlo de infecção precauções padrão formação em enfermagem. |
topic |
prevenção e controlo de infecção precauções padrão formação em enfermagem. |
description |
Nem todas as infecções associadas aos cuidados de saúde são evitáveis, todavia, uma proporção significativa pode ser prevenida se conseguirmos envolver os profissionais de saúde na adopção de boas práticas no contexto da prevenção e controlo de infecção, nomeadamente as precauções padrão. Não obstante, reconhece-se que ainda permanece como um desafio a identificação de mecanismos promotores da adesão dos profissionais às práticas recomendadas, apesar da evidência científica. Considerando a importância da adesão dos enfermeiros às boas práticas em prevenção e controlo de infecção pretendeu-se identificar o estado da arte numa unidade de saúde, os factores que a influenciam e em que medida se adequa às necessidades e expectativas dos profissionais a formação desenvolvida. Este estudo qualitativo, desenvolvido sob o método da investigação-acção privilegiou a presença do investigador no contexto. Na colheita de dados recorremos à observação participante, sendo o público-alvo os enfermeiros dos serviços de internamento o que possibilitou o registo de 96 notas de observação e, a entrevista semi-estruturada dirigida a informantes-chave ?práticos? e ?peritos?, num total de oito. Podemos concluir que a adesão dos enfermeiros às precauções padrão é satisfatória, no entanto, com maior expressividade em algumas práticas do que noutras. Os índices de adesão identificados foram na ordem dos seguintes valores: 18% para a higiene das mãos; 56% para o uso de equipamento de protecção individual; 83% na utilização de material corto-perfurante; 83% para a colocação de doentes; 67% para as medidas de controlo ambiental; mas não foi verificada adesão às medidas de higiene respiratória/etiqueta da tosse. Os factores identificados como influentes na adesão às boas práticas foram o excesso de trabalho, a formação, as estruturas e as crenças pessoais. A formação foi referida como importante e necessária, no entanto emerge a imprescindibilidade do desenvolvimento de novas estratégias no sentido de dinamizar a adesão às boas práticas em prevenção e controlo de infecção. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-02-06 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.esenfc.pt/?url=dKGN2NTh TID:201093596 |
url |
http://repositorio.esenfc.pt/?url=dKGN2NTh |
identifier_str_mv |
TID:201093596 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://repositorio.esenfc.pt/?url=dKGN2NTh |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137212162375680 |