A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Mônica Ferreira da Silva
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7512
Resumo: O presente estudo pretende analisar a formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos da Educação Básica de escola regular em Belém do Pará. Observamos a legislação brasileira que ampara a profissão de “tradutor intérprete de LIBRAS” que neste trabalho nomeamos de “intérprete educacional”. As questões de pesquisa são: Como se efetiva a função do intérprete educacional na Educação Básica para surdos em Belém do Pará? Em que escolas atuam os intérpretes educacionais? Como é realizada a contratação (critérios de seleção, processo, objetivos da contratação, etc.) do Intérprete Educacional? Qual o âmbito e as formas de atuação do Intérprete Educacional no cotidiano escolar para alunos com surdez? O Intérprete Educacional e o professor titular da turma ou da disciplina desenvolvem um trabalho colaborativo focando as necessidades dos alunos surdos? Para responder a essas questões optamos por realizar uma pesquisa qualitativa, por meio de questionários distribuídos entre gestora, técnicas pedagógicas, professores titulares e intérpretes educacionais. Tomamos como base as contribuições de António Nóvoa (2007), Francisco Imbernón (2011), Ronice Quadros (2004), Skliar (2013), Lacerda (2006, 2008) entre outros estudiosos da formação de professores e educação de surdos. Também tomamos como base a Lei de Diretrizes e Bases Brasileira (Lei 9.394/96), a Lei de Libras (10.436/2002) - regulamentada pelo Decreto de Lei 5.626/2005 e a própria Lei 12.319/2010 que regulamenta a profissão do intérprete educacional. A pesquisa foi realizada em escola regular, privada no Município de Belém, Pará, em meados de setembro de 2015. Constatamos que a função do intérprete educacional não se limita à técnica da tradução e interpretação, mas também de uma prática pedagógica que envolve seu trabalho colaborativo junto ao professor titular nas atividades desenvolvidas em sala de aula. Ressaltamos que a formação inicial, acadêmica, do intérprete educacional não interfere na técnica de traduzir e interpretar os conteúdos em sala de aula, mas observamos ainda que esta formação implicará no seu papel pedagógico, na sua atuação de professor colaborador em sala de aula.
id RCAP_56a2b5d7cd2bf6c17679221fdb0b759d
oai_identifier_str oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7512
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdosMESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE FORMADORESEDUCAÇÃOFORMAÇÃO DE FORMADORESEDUCAÇÃO ESPECIALDEFICIENTES AUDITIVOSEDUCATIONTRAINER TRAININGSPECIAL EDUCATIONHEARING IMPAIREDO presente estudo pretende analisar a formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos da Educação Básica de escola regular em Belém do Pará. Observamos a legislação brasileira que ampara a profissão de “tradutor intérprete de LIBRAS” que neste trabalho nomeamos de “intérprete educacional”. As questões de pesquisa são: Como se efetiva a função do intérprete educacional na Educação Básica para surdos em Belém do Pará? Em que escolas atuam os intérpretes educacionais? Como é realizada a contratação (critérios de seleção, processo, objetivos da contratação, etc.) do Intérprete Educacional? Qual o âmbito e as formas de atuação do Intérprete Educacional no cotidiano escolar para alunos com surdez? O Intérprete Educacional e o professor titular da turma ou da disciplina desenvolvem um trabalho colaborativo focando as necessidades dos alunos surdos? Para responder a essas questões optamos por realizar uma pesquisa qualitativa, por meio de questionários distribuídos entre gestora, técnicas pedagógicas, professores titulares e intérpretes educacionais. Tomamos como base as contribuições de António Nóvoa (2007), Francisco Imbernón (2011), Ronice Quadros (2004), Skliar (2013), Lacerda (2006, 2008) entre outros estudiosos da formação de professores e educação de surdos. Também tomamos como base a Lei de Diretrizes e Bases Brasileira (Lei 9.394/96), a Lei de Libras (10.436/2002) - regulamentada pelo Decreto de Lei 5.626/2005 e a própria Lei 12.319/2010 que regulamenta a profissão do intérprete educacional. A pesquisa foi realizada em escola regular, privada no Município de Belém, Pará, em meados de setembro de 2015. Constatamos que a função do intérprete educacional não se limita à técnica da tradução e interpretação, mas também de uma prática pedagógica que envolve seu trabalho colaborativo junto ao professor titular nas atividades desenvolvidas em sala de aula. Ressaltamos que a formação inicial, acadêmica, do intérprete educacional não interfere na técnica de traduzir e interpretar os conteúdos em sala de aula, mas observamos ainda que esta formação implicará no seu papel pedagógico, na sua atuação de professor colaborador em sala de aula.This study aims to analyze the pedagogic training of the educational interpreter and coteaching function for deaf students in regular schools of Basic Education in Belem. We noted the Brazilian legislation that supports the profession of "interpreter translator of Brazilian sign language - LIBRAS", that we call in this work "educational interpreter." The research questions are: How effective is the function of the educational interpreter in basic education for the deaf in Belem? In which schools operate educational interpreters? How is hiring performed (selection criteria, process, hiring goals, etc.) of the Educational Interpreter? What is the scope and forms of action of the Educational Interpreter in everyday school life for students with deafness? The Educational Interpreter and the class teacher or discipline develop a collaborative work focusing on the needs of deaf students? To answer these questions we decided to conduct a qualitative research, through questionnaires distributed among management, teaching techniques, full professors and educational interpreters. We take as a basis the contributions of Antonio Novoa (2007), Francisco Imbernon (2011), Ronice Tables (2004), Skliar (2013) Lacerda (2006, 2008) and other scholars of teacher education and deaf education. We also take as a basis the Law of guidelines and Brazilian Bases (Law 9.394 / 96), the Libras Law (10.436 / 2002) - regulated by Decree Law 5.626 / 2005 and even the Law 12.319 / 2010 which regulates the profession of educational interpreter. The survey was conducted in regular school, private in the city of Belém, Pará, in mid-September 2015. We note that the function of the educational interpreter is not limited to the technical translation and interpretation, but also a pedagogical practice that involves your work collaboration with the professor in the activities developed in the classroom. We emphasize that the initial , academic training, educational interpreter does not interfere in the technique of translating and interpreting the contents in the classroom , but also noted that this training will result in its pedagogical role in its collaborator teacher performance in the classroom.2016-12-27T16:36:45Z2015-01-01T00:00:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7512TID:201485699porGarcia, Mônica Ferreira da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:06:49Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7512Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:14:20.024752Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
title A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
spellingShingle A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
Garcia, Mônica Ferreira da Silva
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE FORMADORES
EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO DE FORMADORES
EDUCAÇÃO ESPECIAL
DEFICIENTES AUDITIVOS
EDUCATION
TRAINER TRAINING
SPECIAL EDUCATION
HEARING IMPAIRED
title_short A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
title_full A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
title_fullStr A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
title_full_unstemmed A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
title_sort A formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos
author Garcia, Mônica Ferreira da Silva
author_facet Garcia, Mônica Ferreira da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Garcia, Mônica Ferreira da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE FORMADORES
EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO DE FORMADORES
EDUCAÇÃO ESPECIAL
DEFICIENTES AUDITIVOS
EDUCATION
TRAINER TRAINING
SPECIAL EDUCATION
HEARING IMPAIRED
topic MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE FORMADORES
EDUCAÇÃO
FORMAÇÃO DE FORMADORES
EDUCAÇÃO ESPECIAL
DEFICIENTES AUDITIVOS
EDUCATION
TRAINER TRAINING
SPECIAL EDUCATION
HEARING IMPAIRED
description O presente estudo pretende analisar a formação pedagógica do intérprete educacional e a função de co-ensino para alunos surdos da Educação Básica de escola regular em Belém do Pará. Observamos a legislação brasileira que ampara a profissão de “tradutor intérprete de LIBRAS” que neste trabalho nomeamos de “intérprete educacional”. As questões de pesquisa são: Como se efetiva a função do intérprete educacional na Educação Básica para surdos em Belém do Pará? Em que escolas atuam os intérpretes educacionais? Como é realizada a contratação (critérios de seleção, processo, objetivos da contratação, etc.) do Intérprete Educacional? Qual o âmbito e as formas de atuação do Intérprete Educacional no cotidiano escolar para alunos com surdez? O Intérprete Educacional e o professor titular da turma ou da disciplina desenvolvem um trabalho colaborativo focando as necessidades dos alunos surdos? Para responder a essas questões optamos por realizar uma pesquisa qualitativa, por meio de questionários distribuídos entre gestora, técnicas pedagógicas, professores titulares e intérpretes educacionais. Tomamos como base as contribuições de António Nóvoa (2007), Francisco Imbernón (2011), Ronice Quadros (2004), Skliar (2013), Lacerda (2006, 2008) entre outros estudiosos da formação de professores e educação de surdos. Também tomamos como base a Lei de Diretrizes e Bases Brasileira (Lei 9.394/96), a Lei de Libras (10.436/2002) - regulamentada pelo Decreto de Lei 5.626/2005 e a própria Lei 12.319/2010 que regulamenta a profissão do intérprete educacional. A pesquisa foi realizada em escola regular, privada no Município de Belém, Pará, em meados de setembro de 2015. Constatamos que a função do intérprete educacional não se limita à técnica da tradução e interpretação, mas também de uma prática pedagógica que envolve seu trabalho colaborativo junto ao professor titular nas atividades desenvolvidas em sala de aula. Ressaltamos que a formação inicial, acadêmica, do intérprete educacional não interfere na técnica de traduzir e interpretar os conteúdos em sala de aula, mas observamos ainda que esta formação implicará no seu papel pedagógico, na sua atuação de professor colaborador em sala de aula.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-01-01T00:00:00Z
2015
2016-12-27T16:36:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10437/7512
TID:201485699
url http://hdl.handle.net/10437/7512
identifier_str_mv TID:201485699
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131240217968640