Tu não és daqui estás só aqui durante um tempo!: explorando os lados sombra de uma experiência de trabalho de campo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65612012000300005 |
Resumo: | Neste artigo dou conta de três episódios relacionados com o meu trabalho de campo na fronteira luso-galega (2000-2004). Refletirei globalmente sobre a etnografia como experiência individual e social, por um lado, e sobre os limites éticos e metodológicos ultrapassados ou impostos durante aquele período, por outro. Os episódios, fruto de relações e interações sociais específicas, mantiveram-me em diferentes fronteiras experienciais; em última instância, causaram estranheza e funcionaram como espelhos refletores de uma presença circunstancial que interrompeu a suposta normalidade de um terreno de estudo, numa antropologia que, aparentemente, foi feita em casa. O texto revela-se, assim, como um contributo relevante para a prática do trabalho de campo, não só e em particular considerando o estudo do mundo rural português contemporâneo mas, também, porque nos mostra as múltiplas interações em que participou o antropólogo quando no terreno. |
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Neste artigo dou conta de três episódios relacionados com o meu trabalho de campo na fronteira luso-galega (2000-2004). Refletirei globalmente sobre a etnografia como experiência individual e social, por um lado, e sobre os limites éticos e metodológicos ultrapassados ou impostos durante aquele período, por outro. Os episódios, fruto de relações e interações sociais específicas, mantiveram-me em diferentes fronteiras experienciais; em última instância, causaram estranheza e funcionaram como espelhos refletores de uma presença circunstancial que interrompeu a suposta normalidade de um terreno de estudo, numa antropologia que, aparentemente, foi feita em casa. O texto revela-se, assim, como um contributo relevante para a prática do trabalho de campo, não só e em particular considerando o estudo do mundo rural português contemporâneo mas, também, porque nos mostra as múltiplas interações em que participou o antropólogo quando no terreno. |
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