Literacia em comportamentos aditivos nos estudantes do ensino superior
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.29352/mill0211e.27653 |
Resumo: | Introdução: O consumo de substâncias nos estudantes está muitas vezes associado ao fato de estes, pretenderem ter mais rendimento escolar, resistirem ao cansaço, diminuir o impacto do stresse e do próprio insucesso académico ou de adaptação ao ensino superior, estando também implícitas novas experiências pessoais e sociais, assumindo frequentemente um papel central em rituais de integração. Objetivos: Determinar se as variáveis sociodemográficas, académicas e contextuais interferem na literacia em Comportamentos Aditivos nos estudantes do ensino superior. Metodologia: Estudo descritivo, analítico, transversal e correlacional com uma amostra de 924 estudantes do ensino superior, com idade média de 22,35 anos, maioritariamente feminina. Os dados foram obtidos por um protocolo constituído por um questionário de dados sociodemográficos, e uma Escala de Literacia em Comportamentos Aditivos (ELCA) Resultados: Predomínio de estudantes com moderada literacia em comportamentos aditivos (42,2%), secundados pelos que revelam baixa literacia (29,8%), com 28,0% a manifestarem elevada literacia. São os estudantes do sexo masculino os que manifestam níveis de literacia ligeiramente superiores (M=75,50±19,24), comparativamente aos do sexo feminino (M=75,49±19,36). As variáveis sociodemográficas e académicas que interferem na literacia em comportamentos aditivos nos estudantes do ensino superior, são a idade (p=0,010), o desempenho académico (p=0,028), e o ano curricular (p=0,000). Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de programas de intervenção formativa com recurso a equipas multidisciplinares e metodologias ativas, capazes de empoderar os estudantes do Ensino Superior neste âmbito. O Recurso a tecnologias, ambientes de aprendizagem virtuais e interativos fazem com que o envolvimento dos estudantes no processo formativo seja maior e consequentemente a aprendizagem facilitada. |
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Literacia em comportamentos aditivos nos estudantes do ensino superiorLa alfabetización del comportamiento aditivo en los estudiantes de educación superiorLiteracia em comportamentos aditivos nos estudantes do ensino superiorEducation and Social Development SciencesIntrodução: O consumo de substâncias nos estudantes está muitas vezes associado ao fato de estes, pretenderem ter mais rendimento escolar, resistirem ao cansaço, diminuir o impacto do stresse e do próprio insucesso académico ou de adaptação ao ensino superior, estando também implícitas novas experiências pessoais e sociais, assumindo frequentemente um papel central em rituais de integração. Objetivos: Determinar se as variáveis sociodemográficas, académicas e contextuais interferem na literacia em Comportamentos Aditivos nos estudantes do ensino superior. Metodologia: Estudo descritivo, analítico, transversal e correlacional com uma amostra de 924 estudantes do ensino superior, com idade média de 22,35 anos, maioritariamente feminina. Os dados foram obtidos por um protocolo constituído por um questionário de dados sociodemográficos, e uma Escala de Literacia em Comportamentos Aditivos (ELCA) Resultados: Predomínio de estudantes com moderada literacia em comportamentos aditivos (42,2%), secundados pelos que revelam baixa literacia (29,8%), com 28,0% a manifestarem elevada literacia. São os estudantes do sexo masculino os que manifestam níveis de literacia ligeiramente superiores (M=75,50±19,24), comparativamente aos do sexo feminino (M=75,49±19,36). As variáveis sociodemográficas e académicas que interferem na literacia em comportamentos aditivos nos estudantes do ensino superior, são a idade (p=0,010), o desempenho académico (p=0,028), e o ano curricular (p=0,000). Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de programas de intervenção formativa com recurso a equipas multidisciplinares e metodologias ativas, capazes de empoderar os estudantes do Ensino Superior neste âmbito. O Recurso a tecnologias, ambientes de aprendizagem virtuais e interativos fazem com que o envolvimento dos estudantes no processo formativo seja maior e consequentemente a aprendizagem facilitada.Introduction: Substance use results from students' desire to have a better performance at school, resist fatigue, reduce the impact of stress and academic failure or adaptation to higher education, and also implies new personal and social experiences, often assuming a central role in integration rituals. Objectives: To determine whether sociodemographic, academic and contextual variables interfere with the literacy in Additive Behaviours in higher education students. Methodology: Descriptive, analytical, cross-sectional and correlational study with a sample of 924 higher education students, with a mean age of 22.35 years, mostly female. Data were obtained through a protocol consisting of a questionnaire with sociodemographic data and an Additive Behavioural Literacy Scale (ELCA). Results: Predominance of students with moderate literacy in addictive behaviours (42.2%), followed by those with low literacy (29.8%), with 28.0% showing high literacy. Male students are those with higher levels of literacy (M=75.50±19.24) compared to female students (M=75.49±19.36). The sociodemographic and academic variables that interfere with literacy in addictive behaviours in higher education students, are age (p=0.010), academic performance (p=0.028), and curriculum year (p=0.000). Conclusion: The results point to formative intervention programs using multidisciplinary teams and active methodologies capable of empowering higher education students in this area. The use of technologies, virtual and interactive learning environments make the students' involvement in the formative process greater and, consequently, facilitate learning.Introducción: El consumo de sustancias es el resultado del deseo de los estudiantes de tener un mejor rendimiento en la escuela, resistir la fatiga, reducir el impacto del estrés y el fracaso académico o la adaptación a la educación superior, y también implica nuevas experiencias personales y sociales, asumiendo a menudo un papel central en los rituales de integración. Objetivos: Determinar si las variables sociodemográficas, académicas y contextuales interfieren con la alfabetización en conductas aditivas en estudiantes de educación superior. Metodología: Estudio descriptivo, analítico, transversal y correlacional con una muestra de 924 estudiantes de educación superior, con una edad media de 22,35 años, mayoritariamente mujeres. Los datos se obtuvieron a través de un protocolo que consistía en un cuestionario con datos sociodemográficos y una escala de alfabetización conductual aditiva (ELCA). Resultados: Predominio de los alumnos con alfabetización moderada en las conductas adictivas (42,2%), seguidos de los de alfabetización baja (29,8%), y un 28,0% con alfabetización alta. Los alumnos varones son los que tienen un mayor nivel de alfabetización (M=75,50±19,24) en comparación con las alumnas (M=75,49±19,36). Las variables sociodemográficas y académicas que interfieren con la alfabetización en conductas adictivas en estudiantes de educación superior, son la edad (p=0,010), el rendimiento académico (p=0,028), y el año del plan de estudios (p=0,000). Conclusión: Los resultados apuntan a programas de intervención formativa mediante equipos multidisciplinares y metodologías activas capaces de potenciar a los estudiantes de educación superior en este ámbito. El uso de las tecnologías, los entornos de aprendizaje virtuales e interactivos hacen que la implicación de los alumnos en el proceso formativo sea mayor y, en consecuencia, facilitan el aprendizaje.Polytechnic Institute of Viseu (IPV)2022-12-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.29352/mill0211e.27653por1647-662X0873-3015Ferreira, Manuela Maria ConceiçãoCampos, SofiaMagalhães, CátiaGonçalves, AmadeuNelas, PaulaCardoso, Ana PaulaGuiné, Raquelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-15T15:02:15Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/27653Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:28:46.169749Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: O consumo de substâncias nos estudantes está muitas vezes associado ao fato de estes, pretenderem ter mais rendimento escolar, resistirem ao cansaço, diminuir o impacto do stresse e do próprio insucesso académico ou de adaptação ao ensino superior, estando também implícitas novas experiências pessoais e sociais, assumindo frequentemente um papel central em rituais de integração. Objetivos: Determinar se as variáveis sociodemográficas, académicas e contextuais interferem na literacia em Comportamentos Aditivos nos estudantes do ensino superior. Metodologia: Estudo descritivo, analítico, transversal e correlacional com uma amostra de 924 estudantes do ensino superior, com idade média de 22,35 anos, maioritariamente feminina. Os dados foram obtidos por um protocolo constituído por um questionário de dados sociodemográficos, e uma Escala de Literacia em Comportamentos Aditivos (ELCA) Resultados: Predomínio de estudantes com moderada literacia em comportamentos aditivos (42,2%), secundados pelos que revelam baixa literacia (29,8%), com 28,0% a manifestarem elevada literacia. São os estudantes do sexo masculino os que manifestam níveis de literacia ligeiramente superiores (M=75,50±19,24), comparativamente aos do sexo feminino (M=75,49±19,36). As variáveis sociodemográficas e académicas que interferem na literacia em comportamentos aditivos nos estudantes do ensino superior, são a idade (p=0,010), o desempenho académico (p=0,028), e o ano curricular (p=0,000). Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de programas de intervenção formativa com recurso a equipas multidisciplinares e metodologias ativas, capazes de empoderar os estudantes do Ensino Superior neste âmbito. O Recurso a tecnologias, ambientes de aprendizagem virtuais e interativos fazem com que o envolvimento dos estudantes no processo formativo seja maior e consequentemente a aprendizagem facilitada. |
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