Espiritualidade nas organizações, positividade e desempenho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rego,Arménio
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Souto,Solange, Cunha,Miguel Pina e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-96622007000100002
Resumo: O artigo parte de duas premissas: (1) a espiritualidade é uma vertente da psicologia positiva e do comportamento organizacional positivo; (2) em organizações espiritualmente ricas, os indivíduos colocam as "energias" e forças ao serviço da organização e do auto-desenvolvimento. O foco da investigação é o desta segunda premissa. A amostra engloba 254 colaboradores de organizações operando no Brasil. O estudo mostra como as percepções dos indivíduos em torno de cinco dimensões de espiritualidade organizacional (sentido de comunidade; alinhamento do indivíduo com os valores da organização; sentido de préstimo à comunidade; alegria no trabalho; oportunidades para a vida interior) explicam o seu empenhamento organizacional e a sua produtividade. Os resultados sugerem que os indivíduos denotam maior empenhamento afectivo e normativo, maior produtividade e menor empenhamento instrumental quando experimentam um sentido de comunidade de trabalho, sentem que os seus valores e os da organização estão alinhados, consideram que realizam trabalho útil para a comunidade e sentem alegria no trabalho. O texto discute a relevância desta evidência num contexto de escassez de estudos empíricos sobre a espiritualidade nas organizações. E aponta dois argumentos: (1) a espiritualidade nas organizações pode resultar das forças positivas (e.g., a força de carácter e o optimismo) dos membros organizacionais, designadamente das detidas pelos líderes; (2) os climas ricos em espiritualidade organizacional promovem o empenhamento e a produtividade porque libertam as forças positivas dos indivíduos e induzem-nos a canalizar o seu potencial para o benefício da organização e da sua realização pessoal.
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