O Flâneur

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bonança, Cláudia Isabel Guerreiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/6395
Resumo: Propõem-se uma análise da dinâmica de produção do espaço urbano na medida em que esta deve ser um produto da acção humana, numa perspectiva da cidade entendida como um local de antagonismos entre a arquitectura e os corpos, local de mobilidade, de passagens e de fronteiras, de espaços símbolo, território de trocas, de consumo. Tentar-se-á encontrar o sentido destes elementos e as novas formas de pensar a cidade. O flâneur surge como um modelo do indivíduo moderno, (Baudelaire) (Benjamin), como uma relação entre sujeito e obra na perspectiva de receptor da experiência estética (aesthesis) numa escala urbana, onde o homem contemporâneo segue o fluxo da multidão. Também posteriormente, os situacionistas estabeleceram uma cartografia da imaginação em que seriam tidos em conta os percursos do flâneur. A observação da vida quotidiana, desses fluxos de massas humanas que são a expressão natural de uma criatividade colectiva contribuem para uma análise da arquitectura urbana onde o funcionalismo expõe o desencantamento. Para, assim, criar uma nova arquitectura das cidades do futuro, onde a compreensão da emoção, do sensualismo, pode ser a referência espacial para o desenho da cidade, acreditando na capacidade do homem mudar a sua vida em sociedade (Ramalho). Rompendo assim com a homogeneização do desenho da cidade pelas tendências de uniformização do capitalismo. Onde a necessidade de construir a cidade a grande velocidade sobrepõe qualquer pensamento sobre a experiência do espaço quando esta deveria ser mais basilar que as formas construídas. Neste projecto priorizar-se-á o estudo das formas do comportamento (Constant, New Babylon) ao invés das formas meramente racionais e funcionais.
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