A mulher nos contos de Mia Couto: uma leitura pós-colonial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-44522017000200179 |
Resumo: | Resumo Como um conjunto de teorias que analisa as implicações políticas, filosóficas, culturais e literárias deixadas pelos colonizadores nos locais que colonizaram, adotando em relação a elas uma perspectiva crítica e contra elas uma prática combativa, o pós-colonialismo pressupõe a ocorrência de uma produção literária - a literatura pós-colonial - que privilegia a cultura de todos aqueles que foram colonizados pelas nações europeias. Nas literaturas africanas de expressão portuguesa, seguindo essa trilha aberta pela expressão estética na perspectiva do pós-colonialismo, a mulher passa a ser representada como alguém que começa a “sentir a terra”, livre de tabus e de imposições, libertando-se, parcialmente, de imposições masculinas e assumindo um papel de sujeito de sua própria história. Nesse sentido, este artigo procura analisar dois contos de Mia Couto (“O perfume”, em Estórias abensonhadas e “O cesto”, em O fio das missangas), a partir da perspectiva teórica dos Estudos Pós-Coloniais, destacando o papel que a mulher representa nestes contos. |
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