Why do we err? : representational and processing factors of judgment and decision making
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/10919 |
Resumo: | Tese de mestrado, Ciência Cognitiva, Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, Faculdade de Ciências, Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, 2014 |
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Why do we err? : representational and processing factors of judgment and decision makingPor que erramos? : factores representacionais e processuais de julgamento e tomada de decisãoProcessos cognitivosIntuição (Psicologia)Tomada de decisãoTeses de mestrado - 2014Tese de mestrado, Ciência Cognitiva, Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, Faculdade de Ciências, Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, 2014Na investigação em julgamento e tomada de decisão continua a existir hoje em dia um aceso debate sobre a racionalidade humana e sobre os factores que levam à maior ocorrência de respostas heurísticas, típicas do nível de desempenho mais característico do quotidiano humano (Stanovich, Toplak & West, 2012). A argumentação baseada na existência de diferenças individuais, quer de disposições epistémicas de pensamento e regulação (mente reflexiva) quer de capacidade computacional (mente algorítmica) (e.g., Evans & Stanovich, 2013) não esgota a explicação dos “defeitos” e “virtudes” dos processos de julgamento e tomada de decisão. Para uma explicação adequada é preciso ir além dos processos cognitivos dado que os mesmos agem sobre representações dos problemas inferenciais com que as pessoas se confrontam no seu dia-a-dia. Nesta linha, a investigação sobre compreensão de frases demonstra que as mesmas não são submetidas a verificações de consistência, podendo gerar ilusões semânticas que não resultam da falta de conhecimento mas sim de representações que são computadas de forma superficial e incompleta (e.g., “good-enough representations”, Ferreira, Bailey, & Ferraro, 2002a). Considerando as implicações do princípio "bom o suficiente" no âmbito da resolução de problemas típicos de julgamento e tomada de decisão, é explorada a hipótese dos erros e enviesamentos serem, pelo menos parcialmente, explicados pela ocorrência de representações simplificadas dos problemas, baseadas no “gist” (significado geral) da informação. Usando o paradigma de detecção de mudanças (Sturt, Sanford, Stewart, & Dawydiak, 2004) esta hipótese foi apoiada pela evidência de que os indivíduos com melhor desempenho na resolução de problemas serem também aqueles mais capazes de detectar a introdução de mudanças críticas no enunciado (i.e., mudanças que alteram a estrutura representacional dos problemas). Estes resultados sugerem que os erros e enviesamentos podem começar antes mesmo da resolução de problemas, desde logo na representação incorrecta ou incompleta das premissas do problema.Currently, research on judgment and decision-making still arbors a strong debate about human rationality and about the factors that lead to heuristic-based responses, typical of everyday human performance (Stanovich, Toplak & West, 2012). Arguments based on individual differences, whether of epistemic thought dispositions and regulation (reflective mind) or computational capacity (algorithmic mind) (e.g., Evans & Stanovich, 2013) do not encompass a full explanation of the “faults” and “virtues” of the judgment processes. A more adequate explanation needs to go beyond cognitive processes since these processes act upon representations of the inferential problems people face in their daily lives. Research in sentence comprehension and semantic illusions showed that the latter do not result from lack of knowledge but from representations that are computed in a shallow and incomplete way (e.g., "good-enough representations", Ferreira, Bailey, & Ferraro, 2002a). By considering the implications of this "good enough" principle in the resolution of typical problems of judgment and decision-making, this paper explores the hypothesis that judgmental errors and bias may be, at least partially, explained by the occurrence of simplified or “gist” representations of the problems’ information. Using the change-detection paradigm (Sturt, Sanford, Stewart, & Dawydiak, 2004) such hypothesis has been empirically supported. Participants with higher problem-solving performance are simultaneously more able to detect critical changes in the problems (i.e., changes that modify the representational structure of the problem). These results suggest that errors and biases can start even before the problem-solving stage and as soon as misrepresentation of the problem premises occur.Ferreira, Mário Augusto Boto, 1967-Marques, J. Frederico, 1966-2014Repositório da Universidade de LisboaLeitão, Maria Adelaide Silva, 1970-2014-04-11T11:03:40Z20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/10919TID:203013697porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:56:41Zoai:repositorio.ul.pt:10451/10919Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:34:45.447329Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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