Impacto da prática regular de exercício físico no equilíbrio, mobilidade funcional e risco de queda em idosos institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro,Fernando
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Gomes,Sofia, Teixeira,Fantina, Brochado,Gabriela, Oliveira,José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-05232009000100004
Resumo: O objectivo deste estudo foi comparar o equilíbrio, a mobilidade funcional e a proporção de sujeitos em categorias de risco de queda em função do desempenho nos testes de aptidão funcional, entre idosos treinados e não treinados. Adicionalmente, procurou-se determinar o risco de queda (odds ratio) em função de os idosos praticarem ou não exercício. 144 idosos institucionalizados foram divididos em dois grupos: o grupo de exercício (n=65, 76.7±8.1 anos de idade) composto pelos idosos que reportaram praticar exercício físico estruturado supervisionado nos 12 meses anteriores ao início do estudo (sessões com 60 minutos de duração, pelo menos 3 vezes por semana); o grupo que não praticou exercício (n=79, 78.9±8.4 anos de idade). As sessões eram compostas por exercícios dirigidos para o desenvolvimento da aptidão cardiorespiratória, do equilíbrio, da coordenação, da força muscular e da flexibilidade. Para avaliação do equilíbrio recorreu-se ao Functional Reach Test (FRT) e para a mobilidade funcional ao Timed Up &amp; Go Test (TUG). Idosos treinados (i) apresentam melhor performance no teste de equilíbrio (19.3±9.6 vs. 14.6±5.3cm; p<0.001) e mobilidade funcional (13.0±4.2 vs. 17.6±7.5s; p<0.001), (ii) têm menor probabilidade de estarem em risco elevado de queda, expresso pelos valores do FRT (odds ratio, 0.21, 95% IC 0.068-0.629, p=0.006), e (iii) de apresentarem risco de queda nos próximos 5 anos, expresso pelos valores do TUG (odds ratio, 0.27, 95% IC 0.126-0.582, p=0.001). Em conclusão, idosos treinados apresentam melhor mobilidade funcional e equilíbrio com consequente diminuição do risco de queda do que idosos não treinados.
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