Frankenstein ou a monstruosidade como prática feminista e subjetividade queer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, Miguel Ângelo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/162403
Resumo: A análise do romance Frankenstein, or the modern Prometheus procurou ressignificar a figura do monstro, subvertendo o conceito da abjeção que estrutura o texto narrativo. O processo de subjetivação da personagem permite-lhe tomar consciência de si mesma, enunciando o «eu» ontológico, ato que atesta a sua emancipação como corpo-potência e sujeito queer, face à hostilidade humana. A fim de se estabelecer uma leitura em prol da personagem literária, tentou-se evidenciar certos aspetos textuais que confirmam a benevolência do sujeito despersonalizado, revelando o seu desejo de aceitação. Frankenstein or monstrosity as feminist practice and queer subjectivity. The analysis of the novel Frankenstein, or the modern Prometheus sought to re-signify the figure of the monster, subverting the concept of abjection that structures the narrative text. The process of subjectivation of the character allows it to become aware of itself, enunciating the ontological self, act that testifies its emancipation as a body of potency and as a queer subject, in the face of human hostility. In order to provide a reading in favour of the literary character, certain textual aspects that confirm the benevolence of the depersonalised subject have been highlighted, revealing its desire for acceptance.
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