Efeito da moenda fina das amostras de terra na determinação dos teores de azoto total e carbono total e orgânico
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/rca.15766 |
Resumo: | A Norma ISO 11464, relativa à preparação de amostras de terra para análise físicoquímica, preconiza, para tomas de material inferiores a 2 g, que as mesmas sejam sujeitas a moenda fina (< 0,250 mm) de modo a permitir que a homogeneidade da amostra seja tal que a variabilidade dos resultados seja minimizada. A fim de avaliar a possibilidade de dispensar este moroso passo na determinação dos teores de azoto total e carbono total e orgânico, procedeu-se à quantificação destes elementos em subamostras apenas moídas manualmente e crivadas (< 2 mm) e noutras que, posteriormente à crivagem, foram sujeitas a uma moenda fina. Utilizaram-se, para o efeito, amostras de sete solos de Portugal Continental, derivadas de diferentes materiais: (a) arenitos (Podzol – PZ); (b) complexo derivado de xistos e rañas (Luvissolo férrico – LVfr); (c) dioritos ou gabros (Vertissolo pélico – VRpe); (d) granitos (Cambissolo dístrico –CMdy); (e) calcários (Cambissolo calcárico – CMca); (f) aluviões (Fluvissolo – FL) e (g) xistos (Luvissolo háplico – LVha). A determinação do carbono total foi efectuada pelo método da combustão seca num analisador elementar segundo a Norma ISO 10694, o teor de carbono orgânico foi calculado a partir do carbono total deduzindo a quantidade deste elemento que está presente na forma de carbonatos e a determinação do azoto total foi efectuada por combustão seca da amostra num analisador elementar segundo a Norma ISO 13878. Os resultados obtidos revelaram que o grau de moenda não afectou significativamente (p>0,05) os resultados e a moenda fina da amostra não aumentou significativamente (p>0,05) a precisão dos mesmos, quer em termos do teor de azoto total quer de carbono total e orgânico, sugerindo ser dispensável a moenda fina das amostras. |
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Efeito da moenda fina das amostras de terra na determinação dos teores de azoto total e carbono total e orgânicoEfeito da moenda fina das amostras de terra na determinação dos teores de azoto total e carbono total e orgânicoGeralA Norma ISO 11464, relativa à preparação de amostras de terra para análise físicoquímica, preconiza, para tomas de material inferiores a 2 g, que as mesmas sejam sujeitas a moenda fina (< 0,250 mm) de modo a permitir que a homogeneidade da amostra seja tal que a variabilidade dos resultados seja minimizada. A fim de avaliar a possibilidade de dispensar este moroso passo na determinação dos teores de azoto total e carbono total e orgânico, procedeu-se à quantificação destes elementos em subamostras apenas moídas manualmente e crivadas (< 2 mm) e noutras que, posteriormente à crivagem, foram sujeitas a uma moenda fina. Utilizaram-se, para o efeito, amostras de sete solos de Portugal Continental, derivadas de diferentes materiais: (a) arenitos (Podzol – PZ); (b) complexo derivado de xistos e rañas (Luvissolo férrico – LVfr); (c) dioritos ou gabros (Vertissolo pélico – VRpe); (d) granitos (Cambissolo dístrico –CMdy); (e) calcários (Cambissolo calcárico – CMca); (f) aluviões (Fluvissolo – FL) e (g) xistos (Luvissolo háplico – LVha). A determinação do carbono total foi efectuada pelo método da combustão seca num analisador elementar segundo a Norma ISO 10694, o teor de carbono orgânico foi calculado a partir do carbono total deduzindo a quantidade deste elemento que está presente na forma de carbonatos e a determinação do azoto total foi efectuada por combustão seca da amostra num analisador elementar segundo a Norma ISO 13878. Os resultados obtidos revelaram que o grau de moenda não afectou significativamente (p>0,05) os resultados e a moenda fina da amostra não aumentou significativamente (p>0,05) a precisão dos mesmos, quer em termos do teor de azoto total quer de carbono total e orgânico, sugerindo ser dispensável a moenda fina das amostras.According to ISO Standard 11464 (Soil quality -Pretreatment of samples for physicochemical analyses) for test samples below 2 g, the air dried soil sample must be ground to a particle diameter ≤ 0.25 mm, in order to have a homogeneous test sample and, therefore, minimize the variability of results. This is quite a time consuming task. The aim of this study was to compare the influence of two different degrees of grinding (<2mm and < 0.15 mm) on the determination of total nitrogen, total carbon and organic carbon, with test samples of 0,5 g. These elements were analyzed in 7 different soils from Continental Portugal, derived from different parent material. Five representative samples were taken from each soil and manually crushed to pass a 2 mm plastic sieve. Each sample was then split in two portions: in one of them, nitrogen and carbon were analyzed directly on the fine earth fraction (< 2 mm); on the other portion, the analyses were carried out only after grinding the soil sample on a agate mill till it just passed a plastic sieve of < 0.15 mm. Total nitrogen and carbon were determined by dry combustion on a CNS elemental analyzer, according to ISO Standards 13878 and 10694, respectively. Organic carbon was determined indirectly after correction of the total carbon content for the carbonates present in the soil sample. Results suggest that the soil grinding degree had no significant (p>0.05) effect on C and N concentrations. Grinding the soil to 0.15 mm didnt increase significantly (p>0.05) the precision of results suggesting that, for the determination of total nitrogen or total and organic carbon, it is not necessary to grind the soil to a fraction less than 2 mm.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2018-11-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.19084/rca.15766por2183-041X0871-018XDias, R. M.S.Sempiterno, C. M.Farropas, L.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:23:55Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/15766Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:30:36.923429Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Norma ISO 11464, relativa à preparação de amostras de terra para análise físicoquímica, preconiza, para tomas de material inferiores a 2 g, que as mesmas sejam sujeitas a moenda fina (< 0,250 mm) de modo a permitir que a homogeneidade da amostra seja tal que a variabilidade dos resultados seja minimizada. A fim de avaliar a possibilidade de dispensar este moroso passo na determinação dos teores de azoto total e carbono total e orgânico, procedeu-se à quantificação destes elementos em subamostras apenas moídas manualmente e crivadas (< 2 mm) e noutras que, posteriormente à crivagem, foram sujeitas a uma moenda fina. Utilizaram-se, para o efeito, amostras de sete solos de Portugal Continental, derivadas de diferentes materiais: (a) arenitos (Podzol – PZ); (b) complexo derivado de xistos e rañas (Luvissolo férrico – LVfr); (c) dioritos ou gabros (Vertissolo pélico – VRpe); (d) granitos (Cambissolo dístrico –CMdy); (e) calcários (Cambissolo calcárico – CMca); (f) aluviões (Fluvissolo – FL) e (g) xistos (Luvissolo háplico – LVha). A determinação do carbono total foi efectuada pelo método da combustão seca num analisador elementar segundo a Norma ISO 10694, o teor de carbono orgânico foi calculado a partir do carbono total deduzindo a quantidade deste elemento que está presente na forma de carbonatos e a determinação do azoto total foi efectuada por combustão seca da amostra num analisador elementar segundo a Norma ISO 13878. Os resultados obtidos revelaram que o grau de moenda não afectou significativamente (p>0,05) os resultados e a moenda fina da amostra não aumentou significativamente (p>0,05) a precisão dos mesmos, quer em termos do teor de azoto total quer de carbono total e orgânico, sugerindo ser dispensável a moenda fina das amostras. |
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