Perceção dos consumidores sobre as características sensoriais do Queijo de Cabra Transmontano de Cura Extra Longa
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/RCA16205 |
Resumo: | Este trabalho baseia-se nos dados de um inquérito às preferências de consumo de queijo de cabra transmontana. O estudo teve como objetivos: identificar o perfil do consumidor, os seus hábitos de consumo de queijo e comparar a perceção dos consumidores face às características de queijos com diferentes tempos de cura (2, 7 e 12 meses). Para isso, desenvolveu-se um estudo baseado numa amostra de 157 consumidores que se deslocaram a um supermercado de Bragança nos dias 28 e 29 de maio de 2015. Para proceder à recolha de dados foi utilizado um questionário com questões acerca das características do consumidor, da frequência do consumo de queijo e das perceções sensoriais por parte dos consumidores (aspecto, aroma, sabor, perceção de teor de gordura, dureza, perceção de teor de sal) dos queijos. A maioria dos participantes consumia queijo mais de uma vez por semana, era do género masculino, tinha idade compreendida entre 25 e 64 anos, era casado, vivia em agregados familiares com duas pessoas e o rendimento líquido mensal do agregado familiar situava-se entre 1001 e 3000 . Os resultados globais permitiram identificar diferenças, ao nível de significância de 1%, em todas as características consideradas com exceção da perceção do teor de sal. Relativamente ao aspecto, aroma, sabor, avaliação global e intenção de compra, o queijo com dois meses de cura foi o preferido. Os consumidores percecionaram um teor de gordura mais elevado no queijo com sete meses de cura. Finalmente, o queijo com 12 meses de cura foi considerado o mais duro. Verificou-se, ainda, que quando tido em consideração o género, a idade e a frequência do consumo, as diferenças foram encontradas no grupo dos indivíduos do género feminino, com idade entre 25 e 64 anos e que consumiam queijo mais frequentemente. |
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Perceção dos consumidores sobre as características sensoriais do Queijo de Cabra Transmontano de Cura Extra LongaPerceção dos consumidores sobre as características sensoriais do Queijo de Cabra Transmontano de Cura Extra LongaGeralEste trabalho baseia-se nos dados de um inquérito às preferências de consumo de queijo de cabra transmontana. O estudo teve como objetivos: identificar o perfil do consumidor, os seus hábitos de consumo de queijo e comparar a perceção dos consumidores face às características de queijos com diferentes tempos de cura (2, 7 e 12 meses). Para isso, desenvolveu-se um estudo baseado numa amostra de 157 consumidores que se deslocaram a um supermercado de Bragança nos dias 28 e 29 de maio de 2015. Para proceder à recolha de dados foi utilizado um questionário com questões acerca das características do consumidor, da frequência do consumo de queijo e das perceções sensoriais por parte dos consumidores (aspecto, aroma, sabor, perceção de teor de gordura, dureza, perceção de teor de sal) dos queijos. A maioria dos participantes consumia queijo mais de uma vez por semana, era do género masculino, tinha idade compreendida entre 25 e 64 anos, era casado, vivia em agregados familiares com duas pessoas e o rendimento líquido mensal do agregado familiar situava-se entre 1001 e 3000 . Os resultados globais permitiram identificar diferenças, ao nível de significância de 1%, em todas as características consideradas com exceção da perceção do teor de sal. Relativamente ao aspecto, aroma, sabor, avaliação global e intenção de compra, o queijo com dois meses de cura foi o preferido. Os consumidores percecionaram um teor de gordura mais elevado no queijo com sete meses de cura. Finalmente, o queijo com 12 meses de cura foi considerado o mais duro. Verificou-se, ainda, que quando tido em consideração o género, a idade e a frequência do consumo, as diferenças foram encontradas no grupo dos indivíduos do género feminino, com idade entre 25 e 64 anos e que consumiam queijo mais frequentemente.This research is based on data from a survey about consumers preferences on consumption of Transmontano goat cheese. The study aimed to identify the consumer profile and cheese consumption habits, and to compare the characteristics of cheeses with different maturations (2, 7 and 12 months). To achieve these goals it was developed a study based on a sample of 157 consumers who went to a supermarket located in Bragança on 28th and 29th May 2015. To collect the data, it was used a questionnaire with questions about the consumer characteristics, the frequency of the cheese consumption and sensorial characteristics perceived by consumers (appearance, aroma, taste, perception of fat content, hardness, perception of salt content) of the cheeses. Most participants consumed cheese more than once a week, were males, aged between 17 and 86 years, were married, lived in households with two people and the monthly net income of the household was between 1001 and 3000 . The results showed differences, at a significance level of 1%, in all the characteristics considered except for the perception of the salt content. Regarding the appearance, smell, taste, overall evaluation and purchase intention, cheese with two months of maturation was preferred. Consumers perceived a higher fat content in cheese with seven months of maturation. Finally, the cheese with 12 months of maturation was considered the hardest. Also, it was verified that when gender, age and consumption frequency were taken into account, the differences were found in the group of female subjects aged 25-64 years who consumed cheese more frequently.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2019-01-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.19084/RCA16205por2183-041X0871-018XMendonça, ÁlvaroSousa, FernandoFernandes, AntónioCarvalho, MartaNet, InácioGomes, Sandrainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:24:41Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/16580Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:30:59.005215Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este trabalho baseia-se nos dados de um inquérito às preferências de consumo de queijo de cabra transmontana. O estudo teve como objetivos: identificar o perfil do consumidor, os seus hábitos de consumo de queijo e comparar a perceção dos consumidores face às características de queijos com diferentes tempos de cura (2, 7 e 12 meses). Para isso, desenvolveu-se um estudo baseado numa amostra de 157 consumidores que se deslocaram a um supermercado de Bragança nos dias 28 e 29 de maio de 2015. Para proceder à recolha de dados foi utilizado um questionário com questões acerca das características do consumidor, da frequência do consumo de queijo e das perceções sensoriais por parte dos consumidores (aspecto, aroma, sabor, perceção de teor de gordura, dureza, perceção de teor de sal) dos queijos. A maioria dos participantes consumia queijo mais de uma vez por semana, era do género masculino, tinha idade compreendida entre 25 e 64 anos, era casado, vivia em agregados familiares com duas pessoas e o rendimento líquido mensal do agregado familiar situava-se entre 1001 e 3000 . Os resultados globais permitiram identificar diferenças, ao nível de significância de 1%, em todas as características consideradas com exceção da perceção do teor de sal. Relativamente ao aspecto, aroma, sabor, avaliação global e intenção de compra, o queijo com dois meses de cura foi o preferido. Os consumidores percecionaram um teor de gordura mais elevado no queijo com sete meses de cura. Finalmente, o queijo com 12 meses de cura foi considerado o mais duro. Verificou-se, ainda, que quando tido em consideração o género, a idade e a frequência do consumo, as diferenças foram encontradas no grupo dos indivíduos do género feminino, com idade entre 25 e 64 anos e que consumiam queijo mais frequentemente. |
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