De Volta ao Oceano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Sandra Cristina Gonçalves da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8736
Resumo: Ao longo do tempo da história portuguesa, a nossa costa deu origem a um maior conhecimento sobre o mundo. Contudo, durante os séculos XVI, XVII e XVIII, foram também estas praias os alvos de ataques de corsários franceses, ingleses, espanhóis e as mais agressivas embarcações argelinas. Advertido dos constantes acontecimentos, o rei D. João IV ordena a criação de um plano defensivo para toda a costa portuguesa, protegendo todas as embarcações, civis e comerciais, que navegavam ao longo de Portugal. Graças a este plano, erguem-se várias fortificações que auxiliaram na proteção do território português. Estas defesas fazem parte de um património que se foi erguendo ao longo dos séculos. A configuração destas fortificações, afirma-se conforme o território onde se insere, os aspetos culturais do local e os materiais da época em que foi construído. São marcos históricos, pontos altos da paisagem, que foram delineando e defendendo as fronteiras do país. Na localização dos fortes, são tidos em consideração locais estratégicos como pontos mais elevados, aproveitando as defesas naturais. Todavia, com o decorrer dos séculos, estas construções foram perdendo a função para a qual foram destinadas. O desuso deve-se a variadas causas, contudo culmina em problemas de conservação destes elementos históricos. Observa-se atualmente um novo modo de intervir no estado atual destas construções, produzindo-se novas propostas de reabilitação e utilização, resultando em espaços capazes de integrar estes edifícios na malha urbana. Analisando os fortes de Portugal, independentemente do seu estado de conservação, o passo seguinte é reabilitar e proteger os conteúdos históricos que estas construções possam oferecer, pois são parte da memória da população e, sem dúvida, da história que produziu as fonteiras além-mar portuguesas. Os fortes costeiros devem ser pensados como um conjunto arquitetónico que contem um valor histórico inegável. A salvaguarda destes elementos militares é urgente pois, com o passar dos anos, estão mais expostos ao vandalismo e às duras agressões do tempo, levando uma existência cada vez mais longe do oceano.
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A configuração destas fortificações, afirma-se conforme o território onde se insere, os aspetos culturais do local e os materiais da época em que foi construído. São marcos históricos, pontos altos da paisagem, que foram delineando e defendendo as fronteiras do país. Na localização dos fortes, são tidos em consideração locais estratégicos como pontos mais elevados, aproveitando as defesas naturais. Todavia, com o decorrer dos séculos, estas construções foram perdendo a função para a qual foram destinadas. O desuso deve-se a variadas causas, contudo culmina em problemas de conservação destes elementos históricos. Observa-se atualmente um novo modo de intervir no estado atual destas construções, produzindo-se novas propostas de reabilitação e utilização, resultando em espaços capazes de integrar estes edifícios na malha urbana. Analisando os fortes de Portugal, independentemente do seu estado de conservação, o passo seguinte é reabilitar e proteger os conteúdos históricos que estas construções possam oferecer, pois são parte da memória da população e, sem dúvida, da história que produziu as fonteiras além-mar portuguesas. Os fortes costeiros devem ser pensados como um conjunto arquitetónico que contem um valor histórico inegável. A salvaguarda destes elementos militares é urgente pois, com o passar dos anos, estão mais expostos ao vandalismo e às duras agressões do tempo, levando uma existência cada vez mais longe do oceano.Throughout the time of Portuguese history, our coast gave rise to a greater knowledge about the world. However, during the XVI, XVII and XVIII centuries, these beaches were also the targets of attacks by French, English, Spanish pirates and the most aggressive Algerian vessels. Warning of the constant events, King D. João IV orders the creation of a defensive plan for all the Portuguese coast, protecting all the civil and commercial vessels that sailed along Portugal. Thanks to this plan, several fortifications were erected that helped to protect the Portuguese territory. These defenses are part of a heritage that has been building up through the centuries. The configuration of these fortifications, according to the territory where it is inserted, the cultural aspects of the place and the materials of the time in which it was constructed. They are historical landmarks, high points of the landscape, that have been delineating and defending the borders of the country. In the location of the forts, strategic locations are considered as higher points, taking advantage of natural defenses. However, over the centuries, these constructions have lost the function for which they were intended. The disuse is due to several causes, but culminates in problems of conservation of these historical elements. There is a new way of intervening in the current state of these constructions, producing new proposals for rehabilitation and use, resulting in spaces capable of integrating these buildings into the urban fabric. In analyzing the strengths of Portugal, regardless of their state of conservation, the next step is to rehabilitate and protect the historical contents that these constructions can offer, since they are part of the memory of the population and, undoubtedly, of the history that produced the springs abroad Portuguese. Coastal forts should be thought of as an architectural ensemble that contains undeniable historical value. The safeguarding of these military elements is urgent because, over the years, they are more exposed to vandalism and the harsh aggressions of time, taking an existence farther and farther from the ocean.Dias, José da Silva NevesuBibliorumSilva, Sandra Cristina Gonçalves da2020-01-27T16:34:50Z2018-07-172018-06-192018-07-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8736TID:202361039porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:49:01Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8736Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:00.579205Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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