Análise do perfil de utilização da terapêutica empírica antibiótica instituída em Infeções do Trato Urinário Adquiridas na Comunidade (ITU-AC)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aguiar, João Pedro
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Silva, Patrícia Cavaco, Costa, Filipa Alves da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/8459
Resumo: "Objetivo: Caracterizar o perfil de utilização da terapêutica antibiótica instituída nas infeções do trato urinário adquiridas na comunidade (ITU-AC). Tipo de Estudo: Estudo observacional longitudinal prospetivo. Local: Farmácias comunitárias dos concelhos de Almada, Amadora, Cascais, Lisboa, Oeiras e Sintra. População: Doentes com ITU-AC que recorreram às farmácias participantes. Métodos: Os participantes, numa fase inicial, responderam a um questionário para caracterização sociodemográfica da amostra e recolha de informação sobre a terapêutica e recorrência das ITU. Após conclusão da terapêutica, responderam a uma entrevista telefónica para caracterização do perfil de utilização (de acordo com a escala adaptada de quatro itens MMAS). Os resultados obtidos foram tratados com recurso ao programa IBM SPSS, versão 20,0. Resultados: Obteve-se uma amostra de 33 doentes, mas apenas foi possível caracterizar o perfil de utilização de 21 doentes. Face à terapêutica indicada, a maior parte dos doentes utilizou fosfomicina (47,6%, n=10), seguido da nitrofurantoína (23,8%, n=5), ambos antibióticos de primeira linha. Relativamente ao perfil de utilização, verificou-se que 81 por cento (n=17) dos doentes foram classificados como aderentes. Entre os não aderentes, metade foi classificada como não intencionais e a outra metade como intencionais. Conclusão: Neste estudo verificou-se que a maioria dos doentes era aderente à terapêutica antibiótica instituída, e apenas uma pequena parte foi classificada como não aderentes. Assim, pode-se concluir que o valor encontrado para a não adesão (19 por cento) vai ao encontro do valor descrito na literatura (22 por cento)."
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