Occupational exposure to hexavalent chromium: biomarkers of genotoxicity in human peripheral blood

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Afonso, Catarina Maia
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/6852
Resumo: Dissertação de mestrado em Bioquímica, apresentado à Faculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade Nova de Lisboa, 2019
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For that purpose, not only exposure was evaluated, but also early effect biomarkers were done to reflect potential health outcomes in several countries across Europe. In Portugal, the study was developed in one aircraft maintenance company since the substitution of Cr(VI) is not expected in the near future. Following the company agreement and the volunteers informed consent, an individual questionnaire was filled in order to obtain personal information, as well as lifestyle habits and occupational issues. Personal air samples were collected in order to assess occupational exposure to Cr(VI) soluble and insoluble compounds. Sampling for effect biomarkers analyses involved blood samples from 50 workers and 26 healthy individuals (controls). Biomarkers of effect involving the analysis of chromosome alterations (micronucleus assay) and DNA damage (comet assay) were studied; the results were statistically compared. Cr(VI)-exposed workers display a significantly higher frequency of micronucleated binucleated cells (p < 0.001) and an increased level of DNA breaks (comet assay) (p < 0.001) when compared with the non-exposed group. Only in the workplaces dedicated to painting exterior surfaces the values (0.4 mg/m3) were higher than the Occupational Exposure Limit (OEL of 0.010 mg/m3) currently proposed by the Directive (EU) 2019/130, 16/01/2019.The present results suggest a potential health risk for this group of workers given that an association between an increased micronucleus frequency and cancer risk has been shown. Also, these findings should promote the investment in new risk management measures and the effective application of the ones already in place, such as adequate local ventilation and a frequent use of protective equipment.O Crómio Hexavalente [Cr(VI)], sendo um agente carcinogénico humano, ainda é utilizado em vários ambientes industriais devido à sua difícil substituição. Consequentemente, foi selecionado como substância química prioritária pela Iniciativa Europeia de Biomonitorização Humana (HBM4EU, https://www.hbm4eu.eu/), que visa reduzir a exposição humana a compostos químicos e os seus possíveis impactos na saúde. Para esse fim, em vários países da Europa, não só a exposição a Cr(VI) foi avaliada, como também biomarcadores de efeito foram analisados de modo a refletir os possíveis danos para a saúde. Em Portugal, o estudo foi desenvolvido numa empresa de manutenção de aeronaves, dado que a substituição de Cr(VI) não é esperada num futuro próximo. Após o contacto e acordo da empresa e o consentimento informado dos voluntários, foi preenchido um questionário individual de modo a obter informações pessoais, bem como hábitos de vida e questões ocupacionais. Foram recolhidas amostras de ar e fluidos biológicos (sangue e urina) a fim de avaliar a exposição ocupacional a compostos solúveis e insolúveis de Cr(VI). Foram também estudados biomarcadores de efeito envolvendo a análise de alterações cromossómicas (ensaio de micronúcleos) e danos no DNA (ensaio de cometa). Para isso, foram colhidas amostras de sangue de 50 trabalhadores e de 26 indivíduos saudáveis não expostos a Cr(VI) (controlos); os resultados foram comparados estatisticamente. Relativamente aos resultados, somente nos locais de trabalho dedicados à pintura de superfícies externas, os valores (0,4 mg/m3) foram superiores ao Limite de Exposição Ocupacional (OEL de 0,010 mg/m3) atualmente proposto pela Diretiva (UE) 2019/130, 16/01/2019. Os trabalhadores expostos a Cr(VI) apresentam uma frequência significativamente maior de células binucleadas com micronúcleos (p < 0,001) e um nível aumentado de quebras de DNA (p < 0,001) quando comparados com o grupo não exposto. Os resultados sugerem um potencial risco para a saúde dos trabalhadores, uma vez que se encontra demonstrada uma associação entre aumento da frequência de micronúcleos e o risco em desenvolver cancro. Posto isto, deve promover-se o investimento em novas medidas de gestão de riscos e a aplicação das já existentes, como ventilação adequada do local de trabalhado e uso frequente de equipamentos de proteção.This work was developed in the frame of the HBM4EU project co-funded by the European Union’s Horizon 2020 (GA 733032).Louro, HenriquetaSilva, Maria JoãoRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeAfonso, Catarina Maia2021-10-01T00:30:11Z2019-11-182019-11-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/6852enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:41:38Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/6852Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:41:26.419051Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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