Sistema de monitorização do nível de enchimento de ecopontos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouveia, Luís Girão Mendes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/7464
Resumo: Hoje em dia, devido à inexistência de um sistema eficaz de controlo do enchimento de ecopontos, as câmaras municipais ou empresas privadas responsáveis pela recolha urbana têm uma grande dificuldade em predefinir os circuitos dos seus veículos de recolha. A periodicidade com que são agendadas estas recolhas acaba inevitavelmente por errar, quer por defeito, quer por excesso. No primeiro caso, no momento da passagem do veículo pelo ecoponto este já está completamente cheio ficando resíduos no chão, o que, para além de visualmente inestético, pode originar odores desagradáveis e dificultar a passagem de peões ou automóveis. No segundo caso, pode levar a um consumo desnecessário de combustível e horas de trabalho, uma vez que o contentor ainda não estava completamente cheio. Importa referir como mera curiosidade que um veículo de recolha de RSU (resíduos sólidos urbanos) chega a consumir cerca de 50L / 100 km e a produzir 500 g/km de CO2 quando efectua, como na maioria das vezes, um percurso urbano. Por outro lado, as empresas que operam neste ramo, apesar de terem dados concretos sobre o volume de resíduos produzidos por determinado distrito/concelho, a um nível mais local possuem muito pouca informação sobre o volume de resíduos produzido por ecoponto ou urbanização. Assim, não só a periodicidade das recolhas acaba por errar, como também o dimensionamento dos contentores acaba por ser efectuado sem ter em vista dados mensuráveis. Foi neste contexto que surgiu a ideia de criar um sistema de monitorização do nível de ecopontos auto-suficiente do ponto de vista energético. O sistema proposto nesta dissertação insere-se no universo da limpeza urbana e tem como objectivo optimizar e equilibrar escalas e circuitos e paralelamente, facilitar o dimensionamento dos contentores dos ecopontos face à produção de resíduos domésticos. Em suma, contribuir para que a recolha baseada em dados empíricos seja substituída a curto/médio prazo por uma recolha dinâmica baseada em dados concretos enviados em tempo-real.
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