Compostagem de resíduos vinícolas com estrume de bovino, estilha da poda da videira ou palha de milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Rui
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Correia, Cláudia, Mourão, Isabel, Moura, Luísa, Brito, Luis Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.33906
Resumo: Avaliou-se o processo de compostagem do bagaço de uva com diferentes materiais em condições de elevada precipitação. O bagaço e engaço de uva foram misturados com (i) estrume de bovino; (ii) estilha da poda da vinha: ou (iii) palha de milho destroçada na proporção em volume de 1:1. Alcançaram-se temperaturas termófilas (> 50 °C) 2 dias após o início da compostagem permanecendo assim durante aproximadamente 3 semanas. O potencial de mineralização da MO diminuiu com estrume de bovino (495 g kg-1), devido ao excesso de humidade (> 72%) a partir da 3ª semana, que limitou a atividade microbiana, sendo superior nas pilhas com palha (577 g kg-1) ou estilha (549 g kg-1) porque a estrutura destes materiais promoveu o arejamento das pilhas. No entanto, a pilha com estrume apresentou um teor de azoto superior e uma razão C/N inferior (N = 25 g kg-1; C/N < 20) em comparação com as outras misturas. Concluiu-se que a estilha e a palha devem ser recomendadas quando as condições climáticas contribuem para o risco de humidade excessiva dentro das pilhas e o estrume para diminuir a razão C/N e aumentar o teor de N e, portanto, aumentar o valor agronómico do compostado. 
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