A variante genética c825t da subunidade 3 da proteína G associa-se com a hipertensão arterial numa população portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Ana Célia
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Reis, Roberto Palma dos, Pereira, Andreia, Borges, Sofia, Gouveia, Sara, Spínola, Adelaide, Freitas, Ana Isabel, Guerra, Graça, Góis, Teresa, Rodrigues, Mariana, Henriques, Eva, Ornelas, Ilídio, Freitas, Carolina, Pereira, Décio, Brehm, António, Mendonça, Maria Isabel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.13/2975
Resumo: Introduc¸ão: A hipertensão arterial é um problema de Saúde Pública, afeta 25% da populac¸ão adulta mundial. Fatores genéticos e ambientais contribuem para a sua patogénese. O polimorfismo C825T da subunidade 3 da Proteína G (rs5443) favorece a produc¸ão de uma variante alternativa, truncada, que facilita a sinalizac¸ão intracelular, pode interferir na regulac¸ão da pressão arterial. Essa variante genética tem sido descrita como um fator de risco para a hipertensão arterial, com resultados controversos. Objetivo: Avaliar a associac¸ão do polimorfismo C825T do gene GN3 com o aparecimento de hipertensão arterial, numa populac¸ão portuguesa do Arquipélago da Madeira. Métodos: Com uma amostra de 1641 indivíduos (média de 50,6 ± 8,1 anos), fizemos um estudo caso-controlo com 848 indivíduos com hipertensão arterial e 793 controlos, ajustados para o sexo e a idade. Todos os participantes colheram sangue para análises bioquímicas e foram genotipados para o polimorfismo C825T. Foi feita uma regressão logística para ver quais as variáveis que se relacionam com a hipertensão arterial. A análise dos dados foi feita com o software estatístico SPSS, versão 19.0. Usamos como limiar de significância o valor de p < 0,05. Resultados: Encontramos uma associac¸ão significativa entre o polimorfismo C825T e o aparecimento de hipertensão arterial (odds ratio = 1,275; IC 95% (1,042---1,559); p = 0,018) no modelo dominante, após análise multivariada. Conclusão: O polimorfismo C825T da subnidade 3 da Proteína G está associado, de forma significativa e independente, com o aparecimento hipertensão arterial na nossa populac¸ão.
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