Eu, Nós, Eles e o Projeto de Vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/4646 |
Resumo: | Esta investigação, apresentada sob a forma de dissertação, foi sustentada pelo trabalho de campo que desenvolvido na instituição APEPI, mais concretamente numa das suas valências, a Casa de Abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica, batizada Casa Abrigo, Teresa Morais. A investigação centrou-se na área da violência doméstica sob um olhar da mediação intercultural e intervenção social, a qual denominei de, EU, NÓS, ELES E O PROJETO DE VIDA. A problemática da investigação tem como objetivo perceber de que modo é que a Casa de Abrigo Teresa Morais contribui para a construção de um novo projeto de vida futuro das mulheres vítimas de violência doméstica que acolhe. Para concretizar o objetivo optei por um paradigma hermenêutico e de descoberta de cariz etnográfico (Amado, 2014; Faria e Vieira, 2016). Em relação às técnicas de recolha de informação, utilizei a análise documental, observação direta e observação direta participante na instituição (Pais, 2006), o que me permitiu observar a dinâmica da casa e fazer parte integrante daquela realidade, procurando sempre que a realidade não fosse alterada com a minha presença. Para complementar com mais rigor a minha investigação e, ainda falando da metodologia, escolhi fazer entrevistas individuais semiestruturadas de cariz etnográfico e etnobiográfico (Vieira 2014; Faria, S. & Vieira, R. 2016) ou em forma de «conversas» (Burgess,1997). Assim, foram entrevistadas a diretora técnica da casa abrigo, duas vítimas residentes na casa e duas vítimas que já residiram na casa Teresa Morais. Durante as visitas constantes à casa e durante as conversas que ia estabelecendo com os sujeitos da minha investigação, vítimas da casa abrigo, percebi que as práticas de mediação intercultural auxiliaram na transformação do Eu para o Nós e numa melhor perceção do Eles, numa simbiose de empoderamento das vítimas para as potenciar na construção do seu projeto de vida. |
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Esta investigação, apresentada sob a forma de dissertação, foi sustentada pelo trabalho de campo que desenvolvido na instituição APEPI, mais concretamente numa das suas valências, a Casa de Abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica, batizada Casa Abrigo, Teresa Morais. A investigação centrou-se na área da violência doméstica sob um olhar da mediação intercultural e intervenção social, a qual denominei de, EU, NÓS, ELES E O PROJETO DE VIDA. A problemática da investigação tem como objetivo perceber de que modo é que a Casa de Abrigo Teresa Morais contribui para a construção de um novo projeto de vida futuro das mulheres vítimas de violência doméstica que acolhe. Para concretizar o objetivo optei por um paradigma hermenêutico e de descoberta de cariz etnográfico (Amado, 2014; Faria e Vieira, 2016). Em relação às técnicas de recolha de informação, utilizei a análise documental, observação direta e observação direta participante na instituição (Pais, 2006), o que me permitiu observar a dinâmica da casa e fazer parte integrante daquela realidade, procurando sempre que a realidade não fosse alterada com a minha presença. Para complementar com mais rigor a minha investigação e, ainda falando da metodologia, escolhi fazer entrevistas individuais semiestruturadas de cariz etnográfico e etnobiográfico (Vieira 2014; Faria, S. & Vieira, R. 2016) ou em forma de «conversas» (Burgess,1997). Assim, foram entrevistadas a diretora técnica da casa abrigo, duas vítimas residentes na casa e duas vítimas que já residiram na casa Teresa Morais. Durante as visitas constantes à casa e durante as conversas que ia estabelecendo com os sujeitos da minha investigação, vítimas da casa abrigo, percebi que as práticas de mediação intercultural auxiliaram na transformação do Eu para o Nós e numa melhor perceção do Eles, numa simbiose de empoderamento das vítimas para as potenciar na construção do seu projeto de vida. |
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