Accidental fall in the elderly with hypertension: Functional assessment and prevention

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, Luis Pedro das Neves Teixeira de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/82346
Resumo: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Accidental fall in the elderly with hypertension: Functional assessment and preventionQueda no Idoso com hipertensão: avaliação funcional e prevençãoFunçãoHipertensão arterialIdososPolimedicaçãoQuedasAccidental fallsAgedFunctioningHypertensionPolypharmacyTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaINTRODUCTION: Falls are frequent in the elderly and are concerning, not only because of their mortality but also because they often lead to restrictions in social participation and limitations in activities in daily living. Identifying risk factors for falls is fundamental to plan adequate prevention strategies.Hypertension is highly prevalent in the elderly and is a known risk factor for several conditions. However, its relationship with accidental falls is not yet clear.The use of multiple drugs simultaneously as well as several medication classes, such as benzodiazepines, antidepressants and antihypertensive medication, have been frequently associated with increasing the risk of falling.OBJECTIVES: Identify the influence of hypertension in the risk of accidental falls in an independent population, functional tests that can be routinely used in clinical practice to determine the risk of falling and the influence of medication in functional parameters and in the risk of falling.METHODS: Retrospective observational study, with patients of both genders between 65 and 85 years of age, who attended a pharmacy in a coastal city in central Portugal between October 2016 and January 2017. Inclusion criteria for this study were: 65-85 years of age, FIM ≥120 and a TUG test ≤12 seconds. Individuals with moderate to serious cognitive and motor impairment were excluded. For each patient a form was filled with age, gender, sociodemographic data, daily medication and the occurrence of falls in the previous year. The Activities-specific Balance Confidence (ABC) scale was used to evaluate balance and fear of falling. Handgrip strength was assessed using a dynamometer. Social participation was evaluated using the Activities and Participation Profile related to Mobility (APPM). Anthropometric parameters and blood pressure were also measured.RESULTS: The sample was comprised of 108 individuals, with an average age of 72,28±6,02. The majority of the subjects were female (54,6%). ABC scores showed strong negative associations with the APPM test (ρ=-0,749), and moderate associations with handgrip strength (ρ=0,504) and age (ρ=-0,572). APPM scores also correlated with a moderate level of strength with handgrip strength (ρ=-0,446) and age (ρ=0,403). 19,4% reported falls in the previous year, none of which required hospitalization. Fallers were older (77,48±5,278 vs. 71,02±5,517 years old), took more daily medication (5,29±1,765 vs. 4,00±1,815), had a higher resting SBP (125,10±12,845 vs. 117,86±12,834 mmHg), lower ABC scores (77,961±14,211 vs. 86,065±11,462) and less handgrip strength (22,11±3,928 vs. 25,11±4,75 kgf).77,4% of the respondents were considered hypertensive. Hypertension did not influence the occurrence of falls in the past year. Significant differences were only found between the controlled and uncontrolled hypertensive groups regarding number of drugs (4,64±1,93 in controlled hypertensive vs. 3,64±2,17 in uncontrolled hypertensive), ABC (83,281±11,205 vs. 87,333±20,933) and APPM (0,991±0,574 vs. 0,590±0,524).Polypharmacy was identified in 41,7% of the subjects and increased the risk of falls (OR = 3,597; CI 95% 1,174-11,024; p=0,025). Antidepressants were shown to have a statistically significant increased risk for falling (OR = 9,467; CI 95% 2,337-38,495; p=0,002). Anti-arrhythmic drugs (p=0,002), benzodiazepines (p=0,015) and other CNS-acting medication (p=0,039) negatively influenced ABC scores. Handgrip strength was lower in individuals who took beta-blockers (p=0,022) and anti-arrhythmic medication (p=0,002).CONCLUSIONS: No association was found between hypertension and the occurrence of falls in the previous year. Fallers were older and had higher resting SBP and worse ABC scores and handgrip strength. These parameters were also found to deteriorate with age. The ABC scale was useful in assessing the risk of falls in independent, community-dwelling elderly. Individuals with low balance confidence showed higher restrictions in participation related to mobility. Polypharmacy and antidepressant medication were associated with an increased risk of falls. Beta-blockers, benzodiazepines and other CNS-acting medication and anti-arrhythmic drugs affected functional parameters associated with falls.INTRODUÇÃO: As quedas no idoso são frequentes e representam um importante problema por serem causa de hospitalização e de mortalidade e de estarem associadas a limitações na participação em actividades de vida diária (AVD). Assim, torna-se importante a identificação de fatores de risco para as quedas, com vista à sua prevenção. A hipertensão arterial tem uma prevalência elevada na população idosa. A pressão arterial elevada constitui um factor de risco para várias patologias. No entanto, a sua relação com o risco de queda no idoso não é suficientemente conhecida.A polimedicação, bem como a toma de certos grupos de medicamentos, como as benzodiazepinas, os antidepressivos e os antihipertensores, também têm sido apontados como factores que aumentam o risco de queda.OBJECTIVOS: Conhecer a influência da hipertensão no risco de queda, que testes funcionais podem ser utilizados para determinar o risco de queda numa população de idosos independentes e a influência da polimedicação no risco de queda.MATERIAL E MÉTODOS: Estudo exploratório retrospectivo, não randomizado, em indivíduos que frequentaram uma unidade de cuidados de saúde na região do litoral centro de Portugal, entre Outubro de 2016 e Janeiro de 2017. Foram critérios de inclusão: idade entre os 65 e 85 anos, MIF ≥ 120 e TUG ≤ 12s. Foram excluídos indivíduos com deterioração cognitiva e motora moderada ou grave. Todos os indivíduos assinaram consentimento informado. Foi aplicado um questionário para registo individual de dados sociodemográficos, número de quedas no último ano e medicação habitual. A confiança no equilíbrio e o medo de cair foram avaliados através da versão portuguesa da escala Activities-specific Balance Confidence (ABC). Foi também avaliada a força de preensão manual. A participação foi avaliada através do Perfil de Actividades e Participação relacionado com a Mobilidade (APPM). Foram avaliadas a altura, o peso e calculado o índice de massa corporal (IMC). Foi também medida a pressão arterial em repouso.RESULTADOS: A amostra estudada (n=108) apresentava uma média de idades de 72,28±6,02 anos e era maioritariamente constituída por mulheres (54,6%). A escala ABC mostrou uma correlação inversa forte com o APPM (ρ=-0,749) e correlações moderadas com a força de preensão (ρ=0,504) e a idade (ρ=-0,572). A APPM também mostrou correlações moderadas com a força de preensão (ρ=-0,446) e a idade (ρ=0,403). Na amostra estudada, 19,4% caíram no ano anterior, não tendo destas quedas resultado hospitalização. Os indivíduos que caíram eram mais velhos (77,48±5,278 vs. 71,02±5,517 anos), tomavam mais medicamentos (5,29±1,765 vs. 4,00±1,815), tinham uma pressão arterial sistólica em repouso mais alta (125,10±12,845 vs. 117,86±12,834 mmHg), menor ABC (77,961±14,211 vs. 86,065±11,462) e menor força de preensão (22,11±3,928 vs. 25,11±4,75 kgf).Nesta população, a prevalência de hipertensão foi de 77,4%. A hipertensão não pareceu ter influenciado a ocorrência de queda. Porém, quando se compararam os grupos hipertensos controlados e não controlados verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no que concerne ao número de fármacos (4,64±1,93 nos controlados vs. 3,64±2,17 nos não-controlados), ABC (83,281±11,205 vs. 87,333±20,933) e APPM (0,991±0,574 vs. 0,590±0,524).A polimedicação, identificada em 41,7% dos participantes, aumentou o risco de queda (OR = 3,597; IC 95% 1,174-11,024; p=0,025). Verificou-se que os antidepressivos aumentaram o risco de queda (OR = 9,467; IC 95% 2,337-38,495; p=0,002). Os anti-arrítmicos (p=0,002), as benzodiazepinas (p=0,015) e outra medicação do SNC (p=0,039) influenciaram o ABC. A força de preensão manual foi menor nos indivíduos que tomavam beta-bloqueantes (p=0,022) e anti-arrítmicos (p=0,002).CONCLUSÕES: Não existe relação entre a hipertensão arterial e o risco de queda. A escala ABC mostrou ser um instrumento útil e de aplicação simples na identificação do risco de queda em idosos independentes. Os indivíduos com menor confiança no equilíbrio apresentavam um menor nível de participação social limitada pela locomoção. A polimedicação e os antidepressivos aumentaram o risco de queda. Os beta-bloqueantes, as benzodiazepinas e outros modificadores do SNC e os antiarrítmicos alteraram parâmetros funcionais relacionados com o risco de queda.2017-06-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82346http://hdl.handle.net/10316/82346TID:202047342engmetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessLemos, Luis Pedro das Neves Teixeira dereponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2020-02-18T12:36:57Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82346Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:16.155267Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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