Strategies to improve MMR vaccine coverage in developed countries: a Systematic Review
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/82524 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Strategies to improve MMR vaccine coverage in developed countries: a Systematic ReviewEstratégias que melhoram a adesão à VASPR em países desenvolvidos - Revisão SistemáticaVACINA ANTI SARAMPO-PAROTIDITE-RUBÉOLA (VASPR)ESTRATÉGIASADESÃOINTENÇÃOPAISMEASLES-MUMPS-RUBELLA (MMR) VACCINESTRATEGIESUPTAKEINTENTIONPARENTSTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: Preocupações em relação à segurança da vacina anti sarampo, parotidite e rubéola (VASPR) fizeram com que alguns pais e comunidades em países desenvolvidos escolhessem não vacinar os seus filhos. O declínio nas taxas de vacinação que inevitavelmente surgiu provocou vários surtos de sarampo, e enquanto que os factores determinantes desta decisão de não vacinar estão já definidos previamente, nenhum trabalho reviu sistematicamente todas as estratégias que tentaram melhorar a adesão a esta vacina e a sua eficácia.Objectivo: Rever sistematicamente e analisar que estratégias foram eficazes quer na toma quer na intenção de vacinar com a VASPR em países desenvolvidos.Métodos: Esta revisão sistemática foi desenvolvida de acordo com as guidelines PRISMA (referred Reporting Items for Systematic Review and Meta-analysis). Pesquisámos a base de dados electrónica Pubmed e Embase desde o ano de 2000 até 7 de Agosto de 2017, e dois autores analisaram a pesquisa inicial e chegaram a um consenso em relação aos estudos a serem incluído. Os critérios de inclusão foram: uma população de pais de crianças com menos de 18 anos ou crianças com menos de 18 anos; Intervenção foi qualquer estratégia que tentasse melhorar a taxa de vacinação ou a intenção de vacinar com a VASPR; Controlo foi definido como o cuidado habitual: os Outcomes avaliados foram a taxe de vacinação e a intenção de vacinar. A heterogeneidade entre estudos foi considerada demasiado alta para prosseguir para uma análise quantitativa.Resultados: De 280 artigos identificados na pesquisa inicial, 7 foram incluídos. O risco de viés foi alto no geral (apenas com dois estudos mostrando um risco baixo, e outro risco incerto). Em relação ao outcome 'taxa de vacinação', um RCT mostrou que lembretes na forma de mensagens de telemóvel para a marcação e a presença em consultas de rotina foi eficaz para pais de crianças que não tinham consulta marcada previamente. Noutro estudo, a utilização de um 'auxílio da decisão' foi mais eficaz do que um panfleto com informação acerca da vacina, e o panfleto foi mais eficaz do que o grupo de controlo. Em relação à intenção de vacinar, um estudo revelou que tanto intervenções personalizadas como não personalizadas resultaram num ligeiro, embora não estatisticamente significativo, aumento na intenção de vacinar. Outro estudo revelou que corrigir informação errada em relação à VASPR e à sua ligação ao autismo em indivíduos com atitudes negativas em relação à vacinação resultava em menos intenção de vacinar, e que demonstrar os benefícios da vacina para a sociedade (e não para a criança directamente), apresentar os riscos de não vacinar, e exercícios de auto-afirmação não foram estratégias eficazes.Conclusões: Enfatizar os benefícios para a criança, e não apenas para a sociedade, pareceu melhorar a intenção de vacinar, e a utilização de lembretes através de mensagens de telemóvel pode ser útil para aumentar a taxa de vacinação em crianças sem consulta de rotina marcada. A correcção de informação errada em pais com uma atitude de base negativa em relação à vacina diminuiu a intenção de vacinar. Estratégias que se mostraram eficazes quando conduzidas em adultos a decidir algo que os afecta apenas a si próprios devem ser previamente testadas antes de serem aplicadas a pais que decidem algo pelo seu filho, pois os resultados podem não ser replicados neste grupo.Background: Concerns regarding the MMR vaccine safety have led some parents and communities in developed countries to choose not to vaccinate their children. This decrease in vaccination has led to various measles outbreaks, and while determining factors behind poor adherence to this vaccine have been described previously, no study has systematically reviewed all strategies that attempted to improve MMR vaccination coverage in developed countries and their effectiveness.Objective: To systematically review and analyze which strategies have been effective when aiming to improve either the uptake or the intention to vaccinate with the MMR vaccine in developed countries.Methods: This systematic review was conducted in accordance with the Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-analysis (PRISMA) statement. We searched PubMed and Embase, from the year of 2000 until 7th August 2017 and two reviewers independently screened and reached consensus regarding included studies. Inclusion criteria were as follows: population consisted of parents of children <18 years old, or children <18 years old; intervention was any strategy aiming to improve either outcome or vaccine intention for the MMR vaccine; control was usual care, and two outcomes were assessed: vaccine uptake and vaccination intention. Heterogeneity between studies was too high and a quantitative analysis was not possible. Results: Of 280 articles identified, 7 were included; risk of bias was generally high (only two studies were low risk, and another unclear). Regarding vaccination uptake, one RCT showed that text-message reminders of vaccination schedule and appointment were effective for participants without a baseline appointment; in another RCT, the use of a decision-aid was more effective than use of a leaflet, and the leaflet was more effective than usual care. Regarding vaccination intention, we found one study where both untailored and tailored interventions resulted into a slight but not statistically significant difference in vaccination intention. Another RCT concluded that correcting misinformation regarding MMR vaccine and autism resulted in lower vaccine intentions, and showing benefits to the society rather than directly to the child, presenting risks of not getting the vaccine, and self-affirmation exercises were not effective strategies. Conclusions: Emphasizing benefits to the child, as opposed to only the society, seemed to improve intention to vaccinate. Text-message reminders might be useful among children without scheduled appointments to improve vaccination uptake. Correcting misinformation in parents with a baseline negative attitude about vaccination decreased intent to vaccinate. Strategies showing effectiveness when conducted in adults deciding on a subject that affects themselves only should be previously tested before being applied to parents deciding about their child, as the results may not be replicated.2018-05-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82524http://hdl.handle.net/10316/82524TID:202051102engBaptista, Laura Martins Sobral Falcãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-10-07T09:01:59Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82524Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:24.733216Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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