Precariedade e stress laboral - um estudo em profissionais de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Ana Rita Reis
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/9042
Resumo: A prestação de cuidados de saúde é uma área sensível de actuação uma vez que os profissionais de saúde consistem num grupo de profissionais que por si só constituem um grupo de maior risco, pois estão sujeitos a situações de maior exaustão emocional, lidando diariamente com situações stressantes, tais como a doença ou a própria morte de pacientes. O presente estudo tem como objectivo principal analisar as implicações das relações jurídicolaborais precárias nos profissionais de saúde, analisando os potenciais efeitos negativos que esta situação pode gerar a nível psicológico e a nível físico, podendo gerar situações de stress ocupacional ou até mesmo de esgotamento (Síndrome de Burnout), podendo ainda reflectir-se ao nível de eficácia e qualidade do trabalho destes profissionais, com possíveis repercussões na saúde dos pacientes. Participaram no presente estudo 169 profissionais de saúde (assistentes operacionais, assistentes técnicos, enfermeiros, médicos, técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores e técnicos superiores de saúde), correspondendo a 133 profissionais de saúde que responderam a um questionário distribuído em papel e 36 profissionais de saúde que responderam ao questionário online lançado por e-mail e por rede social. Os principais resultados encontrados neste estudo permitem uma visão dos sentimentos dos profissionais de saúde perante o trabalho no panorama actual das relações jurídico-laborais. Os resultados demonstraram que os trabalhadores com relação jurídico-laboral precária não apresentam maiores níveis de burnout apesar de apresentarem uma maior vontade em deixar a instituição onde trabalham e vontade em mudar de profissão. Contudo verifica-se que os trabalhadores com um sentimento maior de precariedade apresentam maiores níveis de burnout, havendo diferenças estatisticamente significativas na subdimensão fadiga física.
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