Karl Popper : a vertente ética da ciência à luz da epistemologia e filosofia social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Maria Cristina Ramos Moura
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/18127
Resumo: (...)A aproximação à verdade e a falseabilidade como critério de demarcação entre- pseudo- ciência em pleno contraste com a verificabilidade dos positivistas, mais que princípios epistemológico-científicos constituem princípios éticos cruciais do racionalismo crítico preconizado por Popper operando, por conseguinte, uma revolução no conceito da ciência. O erro, perspectivado como caminho de aprendizagem, reveste-se de especial valor pedagógico contribuindo, de uma forma significativa, para o progresso científico. Em paralelo, o ataque cerrado de Popper à indução equiparando-se a um mito e a defesa de um método dedutivo especialmente norteado pela busca incessante da verdade que o conhecimento provisório acicatava contribuíram, e uma forma significativa, para denunciar a crise do paradigma científico dominante em torno do qual gravitava a autoridade e o dogmatismo face ao saber posicionando antes no seu lugar, uma nova realidade científica, especialmente dinamizadora de um novo paradigma epistemológico. Às verdades absolutas e vitalícias, endeusadas pela maioria dos intelectuais, Popper contrapõe a verosimilhança que o método racionalista crítico, baseado nos problemas como pontos de partidas epistemológicos promove. Legítima e actual é a afirmação popperiana nos termos da qual a objectividade científica não anula a inter-subjectividade que lhe está implícita, estabelecendo-se entre elas uma relação de complementaridade: "o mesmo se passa em relaçãoà objectividade. Não podemos despojar o cientista do seu partidarismo sob pena de despojarmos também da sua humanidade. (...)
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