O diagrama como mecanismo de confronto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/25710 |
Resumo: | Dissertação de mestrado integrado em Arquitectura |
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O diagrama como mecanismo de confrontoDiagramaPanópticoFoucaultDeleuzeEisenmanDiagramPanopticon72.01Dissertação de mestrado integrado em ArquitecturaO projecto de investigação que se segue representa uma reflexão sobre as capacidades do diagrama enquanto mecanismo de confronto, no qual traços, forças, relações e conceitos confluem para originar novas configurações arquitectónicas. Partindo da análise de algumas obras do pensamento filosófico do séc.XX (as quais servem de base à construção do discurso contemporâneo sobre o diagrama), encontrámos no diagrama um mecanismo capaz de desenvolver análises sobre as condições que formam e informam a arquitectura, assim como um mecanismo de carácter operatório no qual diferentes dados se podem defrontar, permitindo à arquitectura a descoberta de novas figurações diversas vezes reprimidas na forma. Com o panóptico de Jeremy Bentham como ponto de partida, descobrimos de que modo as suas filosofias utilitaristas culminam num edifício que condensa em si as ideias de enclausuramento, limpeza e correcção. Por conseguinte, a sua utilização, mas principalmente as consequências do seu uso, permitiram a Michel Foucault demarcá-lo como representação de um diagrama disciplinar. O panóptico como um mecanismo diagramático (panoptismo) que podia ser aplicado nas mais variadas engrenagens que pretendessem obter as consequências da sua utilização. De Gilles Deleuze e Félix Guattari encontrámos o diagrama, a máquinaabstracta, como mecanismo que conjuga os traços mais desterritorializados dos sistemas semióticos e destes despoleta novas assemblages (de conteúdo e de expressão). Com Deleuze descobrimos igualmente o diagrama operativo de Francis Bacon. Este permitiu ao pintor introduzir o caos nos dados figurativos iniciais apresentados na tela e, deste encontro forçado, encontrar uma nova figuração: a sua Figura. Com Eisenman, encontrámos no diagrama o instrumento que auxilia o arquitecto a ultrapassar os axiomas e cristalizações encontrados na forma. Através do diagrama, Eisenman colocou em questão o papel do autor, da perspectiva, da visão, a condição já motivada dos signos da arquitectura, e confrontou-os com a realidade física da construção.The following investigation project reflects about the capacities of the diagram as a mechanism of confrontation, in which traces, forces, relations and concepts converge to create new architectonical configurations. Starting from the analyses of philosophic work of the 20th century (which is the base of the diagram’s contemporary discourse), we have found in the diagram a mechanism able to criticize the condition that form and inform architecture, as well as a mechanism with operational character where data may be confronted, enabling architecture to discover new figurations sometimes repressed in form. Having Jeremy’s Bentham panopticon as a starting point, we have found in which way his utilitarian philosophies culminate in a building which condenses the ideas of enclosure, cleaning and correction. Consequently, its usage, but mostly the consequences of its use, allowed Michel Foucault to note it as a representation of a disciplinary diagram. The panopticon as a diagramatic mechanism (panoptism) that could be applied in a wide range of gears that wanted to obtain the consequences of its utilization. From Gilles Deleuze and Félix Guattari he have found the diagram, the abstract- machine, as a mechanism that combines the most deterritorialized traces detached from semiotic systems and triggers new assemblages (of content and expression). With Deleuze we have also found the operative diagram of Francis Bacon. It allowed the painter to insert caos in the figurative data presented on canvas and, from this forced encounter, find a new figuration: its Figure. With Eisenman, we have found the diagram that helps the architect to overcome the axioms and crystallizations found in form. Through the diagram, Eisenman asked what was the role of architect, of perspective, of vision, of the already motivated condition of signs in architecture, and confronted them with the physical reality of construction.Fernandes, Eduardo Jorge Cabral dos SantosUniversidade do MinhoCastro, Bruno Daniel Sequeira Almeida2013-04-032013-04-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/25710por201558238info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:41:31Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/25710Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:38:31.728390Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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