Sobre a “municipalização da cultura”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.21/8401 |
Resumo: | Em Portugal, a descentralização não encontra grandes raízes, à semelhança dos países com um historial de tradições autoritárias, porém, segundo afirmam os historiadores, o país possui uma longa tradição municipalista, consagrada na Constituição da Republica Portuguesa (CRP). No eixo da política cultural de descentralização das artes do espectáculo, promovida durante o ministério de Manuel Maria Carrilho, lançou-se o programa “Raízes - a cultura nas regiões”, foram criados os Centros Regionais de Arte do Espectáculo — do Alentejo (em Évora - 1997) e das Beiras (em Viseu - 1998) e um programa de itinerância cultural, o “Rotas”. Em 1999, realizou-se a primeira “Convenção Cultural Autárquica”, onde terá sido aprovada, segundo Carrilho, uma «magna carta» da descentralização cultural. Se verificarmos a tutela e a gestão dos equipamentos culturais de âmbito local, poderemos verificar que as bibliotecas, os museus, as galerias, os arquivos e os teatros, desde há muito que dependem, maioritariamente, da administração municipal. |
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Sobre a “municipalização da cultura”DescentralizaçãoMunicipalizaçãoCulturaReforma administrativaDemocratizaçãoDemocracia culturalEm Portugal, a descentralização não encontra grandes raízes, à semelhança dos países com um historial de tradições autoritárias, porém, segundo afirmam os historiadores, o país possui uma longa tradição municipalista, consagrada na Constituição da Republica Portuguesa (CRP). No eixo da política cultural de descentralização das artes do espectáculo, promovida durante o ministério de Manuel Maria Carrilho, lançou-se o programa “Raízes - a cultura nas regiões”, foram criados os Centros Regionais de Arte do Espectáculo — do Alentejo (em Évora - 1997) e das Beiras (em Viseu - 1998) e um programa de itinerância cultural, o “Rotas”. Em 1999, realizou-se a primeira “Convenção Cultural Autárquica”, onde terá sido aprovada, segundo Carrilho, uma «magna carta» da descentralização cultural. Se verificarmos a tutela e a gestão dos equipamentos culturais de âmbito local, poderemos verificar que as bibliotecas, os museus, as galerias, os arquivos e os teatros, desde há muito que dependem, maioritariamente, da administração municipal.Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Teatro e CinemaRCIPLMatoso, Rui2018-04-12T15:10:28Z2017-082017-08-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/8401porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T09:55:48Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/8401Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:17:10.454436Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Em Portugal, a descentralização não encontra grandes raízes, à semelhança dos países com um historial de tradições autoritárias, porém, segundo afirmam os historiadores, o país possui uma longa tradição municipalista, consagrada na Constituição da Republica Portuguesa (CRP). No eixo da política cultural de descentralização das artes do espectáculo, promovida durante o ministério de Manuel Maria Carrilho, lançou-se o programa “Raízes - a cultura nas regiões”, foram criados os Centros Regionais de Arte do Espectáculo — do Alentejo (em Évora - 1997) e das Beiras (em Viseu - 1998) e um programa de itinerância cultural, o “Rotas”. Em 1999, realizou-se a primeira “Convenção Cultural Autárquica”, onde terá sido aprovada, segundo Carrilho, uma «magna carta» da descentralização cultural. Se verificarmos a tutela e a gestão dos equipamentos culturais de âmbito local, poderemos verificar que as bibliotecas, os museus, as galerias, os arquivos e os teatros, desde há muito que dependem, maioritariamente, da administração municipal. |
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