Stiffness dos músculos do complexo articular do ombro em casos de dor crónica no ombro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Montóia, Bárbara Filipa Fernandes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/19720
Resumo: A estabilidade do Complexo Articular do Ombro (CAO) depende da função dos músculos da coifa dos rotadores e da escápula expressa pelas propriedades neurais, mas também viscoelásticas com o stiffness (stiff). Apesar da evidência de que a dor pode ter influência no stiff muscular, de acordo com a análise efetuada a relação entre as alterações de stiff nos músculos do CAO em condições de dor crónica do ombro não foi ainda estabelecida. Avaliar o stiff dos músculos do CAO em indivíduos com dor crónica no ombro, tendo como referência indivíduos assintomáticos. Estudo observacional analítico transversal para caracterizar e comparar indivíduos com dor crónica unilateral no ombro e indivíduos sem história de dor no ombro nos últimos 2 anos, tendo em consideração o stiff de vários músculos do CAO. Foram incluídos 22 participantes no grupo assintomático e 22 participantes no grupo sintomático [sintomático dominante (n=13) e sintomático não dominante (n=9)]. Foi avaliado o stiff muscular dinâmico com recurso à miotonometria das três porções do trapézio, elevador da escápula, serrátil anterior (porção superior/média e porção inferior), grande dorsal, supra-espinhoso, infra-espinhoso e redondo menor, bilateralmente, na posição de sentado com 900 de elevação do membro superior e no plano da omoplata em contração isométrica e repouso. Foram utilizados para análise os valores da média das 3 repetições do valor do stiff, assim como o valor do rácio (Δ Stiff) entre a contração vs repouso. Nas comparações entre os grupos sintomáticos e assintomático foram encontradas diferenças estatisticamente significativas: no stiff dinâmico do músculo trapézio médio em repouso no membro sintomático não dominante (p=0,019) e em contração no membro sintomático dominante (p=0,018); no Δ Stiff dos músculos trapézio superior do membro não dominante nos grupos sintomático dominante (p=0,041) e sintomático não dominante (p=0,030), trapézio médio membro não dominante do grupo sintomático dominante (p=0,041), infra-espinhoso membro dominante nos grupos sintomático dominante (p=0,009) e sintomático não dominante (p=0,033). Indivíduos com dor crónica do ombro apresentam um aumento do stiff do músculo trapézio médio, assim como uma diminuição significativa da Δ Stiff do trapézio superior, trapézio médio e infra-espinhoso em comparação com o grupo assintomático.
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