Análise da Marcha na Artroplastia da Anca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.16/1386 |
Resumo: | O objectivo deste estudo consistiu em determinar as repercussões biomecânicas no ciclo de marcha em indivíduos com artroplastia da anca não cimentada há mais de um ano. Foram analisados os parâmetros cinéticos, cinemáticos e dinâmicos de uma amostra de 18 indivíduos (9 indivíduos sem patologia – grupo controlo e 9 indivíduos com artroplastia da anca unilateral não-cimentada) do sexo masculino. Na análise cinemática estudaram-se os movimentos articulares de diferentes segmentos dos membros inferiores no plano sagital. Os ângulos articulares definidos para este estudo foram os ângulos pé/solo, perna/pé, coxa/perna, e tronco/coxa; entre os segmentos corporais tronco, coxa, perna, pé. Na análise dinamométrica da marcha, usando a plataforma de forças, determinaram-se as componentes da força de reacção do solo (vertical, ântero-posterior e médio-lateral); foram obtidos em simultâneo os dados relativos à pressão plantar, recolhidos pelo sistema Pedar. O grupo de controlo registou um tempo de apoio aproximadamente igual ao que foi observado para qualquer dos membros inferiores dos indivíduos sujeitos a PTA; indicador de que a cirurgia permitiu melhorar significativamente a funcionalidade da marcha. Os valores do impulso (integral de Fy e de Fx) não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre grupos. Para o 1º e 2º picos da curva de Fz, os valores foram menores no grupo submetido à artroplastia da anca do que no grupo de controlo. Os valores mais elevados da pressão plantar variaram entre as diferentes áreas plantares e entre os grupos comparados. Os picos de pressão plantar máxima foram observados no instante tFymax, para os três grupos, na área do antepé. A análise cinemática permite concluir que, para os três grupos, a cirurgia da artroplastia total da anca provavelmente induziu alterações nos ângulos articulares da anca, joelho e tornozelo. Conclui-se que em indivíduos com PTA o instante de contacto do membro com o solo é a etapa mais determinante. |
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O objectivo deste estudo consistiu em determinar as repercussões biomecânicas no ciclo de marcha em indivíduos com artroplastia da anca não cimentada há mais de um ano. Foram analisados os parâmetros cinéticos, cinemáticos e dinâmicos de uma amostra de 18 indivíduos (9 indivíduos sem patologia – grupo controlo e 9 indivíduos com artroplastia da anca unilateral não-cimentada) do sexo masculino. Na análise cinemática estudaram-se os movimentos articulares de diferentes segmentos dos membros inferiores no plano sagital. Os ângulos articulares definidos para este estudo foram os ângulos pé/solo, perna/pé, coxa/perna, e tronco/coxa; entre os segmentos corporais tronco, coxa, perna, pé. Na análise dinamométrica da marcha, usando a plataforma de forças, determinaram-se as componentes da força de reacção do solo (vertical, ântero-posterior e médio-lateral); foram obtidos em simultâneo os dados relativos à pressão plantar, recolhidos pelo sistema Pedar. O grupo de controlo registou um tempo de apoio aproximadamente igual ao que foi observado para qualquer dos membros inferiores dos indivíduos sujeitos a PTA; indicador de que a cirurgia permitiu melhorar significativamente a funcionalidade da marcha. Os valores do impulso (integral de Fy e de Fx) não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre grupos. Para o 1º e 2º picos da curva de Fz, os valores foram menores no grupo submetido à artroplastia da anca do que no grupo de controlo. Os valores mais elevados da pressão plantar variaram entre as diferentes áreas plantares e entre os grupos comparados. Os picos de pressão plantar máxima foram observados no instante tFymax, para os três grupos, na área do antepé. A análise cinemática permite concluir que, para os três grupos, a cirurgia da artroplastia total da anca provavelmente induziu alterações nos ângulos articulares da anca, joelho e tornozelo. Conclui-se que em indivíduos com PTA o instante de contacto do membro com o solo é a etapa mais determinante. |
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