Presença/ausência dos responsáveis na consulta de odontopediatria: perceção das crianças e dos responsáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quaresma, Daniela Filipa e Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/11745
Resumo: Objetivo: Perceber qual o impacto da ausência dos pais ao nível da ansiedade e comportamento das crianças na consulta odontopediátrica, assim como, compreender se os responsáveis se sentem confortáveis com a aplicação desta técnica básica de controlo de comportamento. Adicionalmente, ambiciona-se adquirir conhecimentos sobre a aplicabilidade desta técnica em clínicas comunitárias. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal com uma amostra de conveniência, o qual visou a aplicação de dois questionários, um às crianças (utentes das clínicas) e outro aos seus responsáveis. Durante o atendimento médico-dentário, a investigadora observou o decorrer da consulta registando parâmetros relacionados com o comportamento e ansiedade da criança. Os dados recolhidos foram analisados através do software estatístico IBM SPSS®. Resultados: A amostra foi constituída por 52 pares de participantes (crianças/responsáveis). Verificou-se que as crianças mais jovens (4-9 anos) eram as que apresentavam um comportamento menos colaborante e níveis de ansiedade mais elevados durante a consulta. Paralelamente, as crianças desta faixa etária revelaram que sentir-se-iam mais confortáveis se acompanhadas pelo seu responsável. A maioria dos responsáveis reportou que preferia estar presente durante o tratamento, residindo as suas maiores preocupações com a segurança e proteção dos educandos. Conclusões: Durante o atendimento odontopediátrico em clínicas universitárias, pelo elevado número de pacientes, em atendimento simultâneo, torna-se inviável a presença dos responsáveis. Todavia, salienta-se que a presença/ausência dos responsáveis, como técnica de controlo de comportamento, não deve ser implementada de forma padronizada, mas sim, sempre que possível, baseada na avaliação de parâmetros individuais das crianças, sobre os quais deve assentar a decisão do odontopediatria.
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