Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Silvina
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Rocha, Nelson P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14417/ap.329
Resumo: A natureza do trabalho, tal como até agora tem sido entendido, está a atravessar uma redefinição fundamental. O teletrabalho e o trabalho remoto efectuado em computador constituem duas das manifestações dessa redefinição. Um grupo que tem sido apontado como potencial beneficiário da adopção destas novas modalidades de trabalho é o constituído pelas pessoas que, por uma razão ou outra, estão relativamente «amarradas à casa», nomeadamente, as que possuem algum tipo de incapacidade.No entanto, o assunto levantaquestões de vária ordem. Designadamente, importa determinar qual a disponibilidade das empresas para adoptarem novas modalidades de trabalho, quais as actividades que elas estão dispostas a dar a executar a entidades externas e qual o modelo de trabalho mais adequado, nomeadamente, quando em causa estão trabalhadores com necessidades especiais. Por outro lado, é necessário determinar e analisar percepções, expectativas e ideias pré-concebidas, de modo a gerir, adequadamente, eventuais resistências e apresentar soluções passíveis de serem adoptadas e utilizadaseficazmente.Mais ainda, é fundamental averiguar até que ponto as oportunidades proporcionadas pelas tecnologias da informação e da comunicação significam uma vida mais completa e digna, ao nível moral, psicológico, intelectual e social para o cidadão portador de incapacidade. Este trabalho reporta os resultados de um estudo desenhado para responder a estas questões. Ele também permitiu descobrir quais as competências que os potenciais teletrabalhadores necessitam ter, possibilitando o progresso de acções de formação e o desenvolvimento de estratégias de inserção adaptadas ao teletrabalhador e às necessidades e expectativas das empresas.
id RCAP_61ff7c9d9944888ea9c6d36b44b90440
oai_identifier_str oai:ojs.localhost:article/329
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?Teletrabalho; incapacidade; inclusão social; cidades digitaisA natureza do trabalho, tal como até agora tem sido entendido, está a atravessar uma redefinição fundamental. O teletrabalho e o trabalho remoto efectuado em computador constituem duas das manifestações dessa redefinição. Um grupo que tem sido apontado como potencial beneficiário da adopção destas novas modalidades de trabalho é o constituído pelas pessoas que, por uma razão ou outra, estão relativamente «amarradas à casa», nomeadamente, as que possuem algum tipo de incapacidade.No entanto, o assunto levantaquestões de vária ordem. Designadamente, importa determinar qual a disponibilidade das empresas para adoptarem novas modalidades de trabalho, quais as actividades que elas estão dispostas a dar a executar a entidades externas e qual o modelo de trabalho mais adequado, nomeadamente, quando em causa estão trabalhadores com necessidades especiais. Por outro lado, é necessário determinar e analisar percepções, expectativas e ideias pré-concebidas, de modo a gerir, adequadamente, eventuais resistências e apresentar soluções passíveis de serem adoptadas e utilizadaseficazmente.Mais ainda, é fundamental averiguar até que ponto as oportunidades proporcionadas pelas tecnologias da informação e da comunicação significam uma vida mais completa e digna, ao nível moral, psicológico, intelectual e social para o cidadão portador de incapacidade. Este trabalho reporta os resultados de um estudo desenhado para responder a estas questões. Ele também permitiu descobrir quais as competências que os potenciais teletrabalhadores necessitam ter, possibilitando o progresso de acções de formação e o desenvolvimento de estratégias de inserção adaptadas ao teletrabalhador e às necessidades e expectativas das empresas.ISPA - Instituto Universitário2012-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.14417/ap.329https://doi.org/10.14417/ap.329Análise Psicológica; Vol 20, No 3 (2002); 419-431Análise Psicológica; Vol 20, No 3 (2002); 419-4311646-60200870-8231reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/329http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/329/pdfSantana, SilvinaRocha, Nelson P.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-11T10:21:52Zoai:ojs.localhost:article/329Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:51:39.757982Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
title Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
spellingShingle Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
Santana, Silvina
Teletrabalho; incapacidade; inclusão social; cidades digitais
title_short Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
title_full Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
title_fullStr Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
title_full_unstemmed Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
title_sort Teletrabalho: Que oportunidade de trabalho para o cidadão incapacitado?
author Santana, Silvina
author_facet Santana, Silvina
Rocha, Nelson P.
author_role author
author2 Rocha, Nelson P.
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santana, Silvina
Rocha, Nelson P.
dc.subject.por.fl_str_mv Teletrabalho; incapacidade; inclusão social; cidades digitais
topic Teletrabalho; incapacidade; inclusão social; cidades digitais
description A natureza do trabalho, tal como até agora tem sido entendido, está a atravessar uma redefinição fundamental. O teletrabalho e o trabalho remoto efectuado em computador constituem duas das manifestações dessa redefinição. Um grupo que tem sido apontado como potencial beneficiário da adopção destas novas modalidades de trabalho é o constituído pelas pessoas que, por uma razão ou outra, estão relativamente «amarradas à casa», nomeadamente, as que possuem algum tipo de incapacidade.No entanto, o assunto levantaquestões de vária ordem. Designadamente, importa determinar qual a disponibilidade das empresas para adoptarem novas modalidades de trabalho, quais as actividades que elas estão dispostas a dar a executar a entidades externas e qual o modelo de trabalho mais adequado, nomeadamente, quando em causa estão trabalhadores com necessidades especiais. Por outro lado, é necessário determinar e analisar percepções, expectativas e ideias pré-concebidas, de modo a gerir, adequadamente, eventuais resistências e apresentar soluções passíveis de serem adoptadas e utilizadaseficazmente.Mais ainda, é fundamental averiguar até que ponto as oportunidades proporcionadas pelas tecnologias da informação e da comunicação significam uma vida mais completa e digna, ao nível moral, psicológico, intelectual e social para o cidadão portador de incapacidade. Este trabalho reporta os resultados de um estudo desenhado para responder a estas questões. Ele também permitiu descobrir quais as competências que os potenciais teletrabalhadores necessitam ter, possibilitando o progresso de acções de formação e o desenvolvimento de estratégias de inserção adaptadas ao teletrabalhador e às necessidades e expectativas das empresas.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-12-07
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.14417/ap.329
https://doi.org/10.14417/ap.329
url https://doi.org/10.14417/ap.329
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/329
http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/329/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ISPA - Instituto Universitário
publisher.none.fl_str_mv ISPA - Instituto Universitário
dc.source.none.fl_str_mv Análise Psicológica; Vol 20, No 3 (2002); 419-431
Análise Psicológica; Vol 20, No 3 (2002); 419-431
1646-6020
0870-8231
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131593902653440