Relação entre resiliência e fatores sociodemográficos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/37892 |
Resumo: | Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2018 |
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Relação entre resiliência e fatores sociodemográficosResiliênciaPsicologia clínicaTeses de mestrado - 2018Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaTese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2018Este estudo aborda a relação da Resiliência com os fatores sociodemográficos, na população geral adulta. O estudo tem como objetivo perceber a relação entre fatores sociodemográficos e a resiliência, verificar quais os que têm mais efeito na mesma, e as diferenças para cada sexo. A amostra tem 338 indivíduos da população geral, com idade igual ou superior a 18 anos (M = 41.07; DP = 13.56), sendo 132 homens e 206 mulheres. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e a Escala de Resiliência de Connor-Davidson (2003), na versão portuguesa de Faria-Anjos, Ribeiro e Ribeiro (2008). Os fatores sociodemográficos considerados na análise são: sexo, idade, local de residência, filhos, nível de instrução, situação laboral, perceção da situação socioeconómica, estado civil, agregado familiar e religião. Encontram-se uma maior resiliência nos indivíduos que têm filhos, nos que percebem a situação económica como “satisfatória” ou “muito satisfatória”, nos casados, nos que vivem com o cônjuge, cônjuge e terceiros ou com os pais e nos católicos praticantes. Para indivíduos com menos de 41 anos, ter licenciatura leva a maior resiliência, e ter filhos também. Nos indivíduos sem filhos, a resiliência correlaciona-se negativamente com a idade. Ter filhos e viver com o cônjuge são as variáveis que melhor predizem o nível de resiliência, seguido de ser católico praticante. A idade afeta negativamente a resiliência quando se considera o efeito das outras variáveis. Nos homens, viver com o cônjuge prediz maior resiliência, e a idade mais avançada e perceção da situação económica desfavorável afetam negativamente a resiliência. Nas mulheres, viver com o cônjuge e ser católica praticante prediz maior resiliência. Os resultados revelam a importância de se considerar o eventual efeito das variáveis sociodemográfica, mesmo quando se pretende relacionar a resiliência com características psicológicas. Futuras investigações podem trabalhar com população clínica, ou estudar separadamente os fatores da CDRISC.This study addresses the relationship between Resilience and sociodemographic factors in the general adult population. The study aims to understand the relationship between sociodemographic factors and resilience, to verify which ones have the most effect in it, and the differences for each sex. The sample has 338 individuals from the general population, aged 18 years or older (M = 41.07; SD = 13.56), 132 males and 206 females. A sociodemographic questionnaire and the Connor-Davidson Resilience Scale (2003) (in the Portuguese version of Faria-Anjos, Ribeiro and Ribeiro, 2008) were applied. The sociodemographic factors considered in the analysis are: gender, age, place of residence, children, level of education, employment status, perceived socioeconomic status, marital status, household and religion. There is bigger resilience in those who have children, in those who perceive the economic situation to be "satisfactory" or "very satisfactory," in married couples, in those who live with their spouse, spouse and third parties, or with parents and practicing catholics. For individuals under 41 years old, having a degree leads to bigger resilience, as well as having children. In individuals without children, resilience correlates negatively with age. Having children and living with the spouse are the variables that best predict the level of resilience followed by being a practicing catholic. Age negatively affects resilience when considering the effect of the other variables. In men, living with the spouse predicts bigger resilience, and the more advanced age and perceived unfavorable economic situation negatively affect resilience. In women, living with the spouse and being a practicing catholic predicts bigger resilience. The results reveal the importance of considering the possible effect of sociodemographic variables, even when we want to relate resilience with psychological characteristics. Future investigations can work with clinical population, or study separately the factors of CD-RISC.Gonçalves, Bruno, 1950-Repositório da Universidade de LisboaDâmaso, Carla Alexandra Alves2019-04-09T13:28:49Z20182018-10-082018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/37892TID:202187837porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:35:18Zoai:repositorio.ul.pt:10451/37892Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:51:51.214394Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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