Influência dos Defeitos de Fabrico na Integridade Estrutural de uma Engrenagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/149231 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo o estudo da influência dos defeitos intrínsecos ao processo de fabrico na integridade estrutural de uma engrenagem. O material da engrenagem tem como designação DIN 16MnCr5. Para tais efeitos foi necessário proceder à produção de: provetes normalizados de acordo com a norma E8/E8M-13a: Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials, recorrendo à maquinação por torno CNC; amostras para ensaios de microdureza, segunda a norma ASTM E384-16: Standard Test Method for Knoop and Vickers Hardness of Materials; e amostras para os ensaios de desgaste segundo a norma ASTM G99-95a: Standard Test Method for Wear Testing with a Pin-on-Disk Apparatus. Após o fabrico dos provetes e amostras foram realizados os ensaios de tração uniaxial, de fadiga, de desgaste e de microdureza. Adicionalmente foi ainda realizada uma análise dos defeitos, intrínsecos ao processo de fabrico, nomeadamente fundição e laminagem a frio, existentes no material em estudo DIN 16MnCr5. A realização dos ensaios de tração uniaxial permitiu caracterizar mecanicamente o material em estudo, apresentando as curvas de tensão-extensão e a valores de tensão de cedência, de rotura e respetivas extensões, do módulo de Young, da extensão após fratura e redução de área/coeficiente de estricção. Adicionalmente foi ainda obtida a equação que traduz o comportamento do material na sua região de deformação plástica uniforme. Através dos ensaios de fadiga foi ainda possível obter a curva S-N (tensão-número de ciclos à fadiga), através da definição de 5 patamares de tensão máxima, determinando a equação que representa a referida curva. Com os dados recolhidos pelos ensaios de microdureza e pela análise dos defeitos de fabrico, foram aplicados modelos de previsão de tensão limite de fadiga do material. Posteriormente, os dados obtidos pela aplicação dos modelos foram comparados com os resultados dos ensaios de fadiga, procedendo ainda ao ajuste dos modelos aplicados por forma a refletirem o comportamento evidenciado pelos ensaios de fadiga. Finalmente foram realizados ensaios de desgaste de forma a avaliar as taxas de desgaste em função dos carregamentos aplicados ao material em serviço, bem como a evolução do coeficiente de atrito desenvolvido entre as superfícies de contacto. Com a presente dissertação é ainda proposto um modelo de previsão de tensão limite de fadiga do material DIN 16MnCr5 CD. |
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Influência dos Defeitos de Fabrico na Integridade Estrutural de uma EngrenagemEngrenagensFadigaFundiçãoIntegridade EstruturalLaminagem a FrioMaquinaçãoDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia MecânicaEsta dissertação tem como objetivo o estudo da influência dos defeitos intrínsecos ao processo de fabrico na integridade estrutural de uma engrenagem. O material da engrenagem tem como designação DIN 16MnCr5. Para tais efeitos foi necessário proceder à produção de: provetes normalizados de acordo com a norma E8/E8M-13a: Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials, recorrendo à maquinação por torno CNC; amostras para ensaios de microdureza, segunda a norma ASTM E384-16: Standard Test Method for Knoop and Vickers Hardness of Materials; e amostras para os ensaios de desgaste segundo a norma ASTM G99-95a: Standard Test Method for Wear Testing with a Pin-on-Disk Apparatus. Após o fabrico dos provetes e amostras foram realizados os ensaios de tração uniaxial, de fadiga, de desgaste e de microdureza. Adicionalmente foi ainda realizada uma análise dos defeitos, intrínsecos ao processo de fabrico, nomeadamente fundição e laminagem a frio, existentes no material em estudo DIN 16MnCr5. A realização dos ensaios de tração uniaxial permitiu caracterizar mecanicamente o material em estudo, apresentando as curvas de tensão-extensão e a valores de tensão de cedência, de rotura e respetivas extensões, do módulo de Young, da extensão após fratura e redução de área/coeficiente de estricção. Adicionalmente foi ainda obtida a equação que traduz o comportamento do material na sua região de deformação plástica uniforme. Através dos ensaios de fadiga foi ainda possível obter a curva S-N (tensão-número de ciclos à fadiga), através da definição de 5 patamares de tensão máxima, determinando a equação que representa a referida curva. Com os dados recolhidos pelos ensaios de microdureza e pela análise dos defeitos de fabrico, foram aplicados modelos de previsão de tensão limite de fadiga do material. Posteriormente, os dados obtidos pela aplicação dos modelos foram comparados com os resultados dos ensaios de fadiga, procedendo ainda ao ajuste dos modelos aplicados por forma a refletirem o comportamento evidenciado pelos ensaios de fadiga. Finalmente foram realizados ensaios de desgaste de forma a avaliar as taxas de desgaste em função dos carregamentos aplicados ao material em serviço, bem como a evolução do coeficiente de atrito desenvolvido entre as superfícies de contacto. Com a presente dissertação é ainda proposto um modelo de previsão de tensão limite de fadiga do material DIN 16MnCr5 CD.This dissertation aims to study the influence of manufacturing defects on the structural integrity of a gear. The gear material is DIN 16MnCr5. For this purpose it was necessary to produce: standard test specimens according to E8 / E8M-13a: Standard Test Methods for Tension Testing of Metallic Materials, using CNC lathe machining; samples for microhardness tests, according to ASTM E384-16: Standard Test Method for Knoop and Vickers Hardness of Materials; and samples for the wear tests according to ASTM G99-95a: Standard Test Method for Wear Testing with a Pin-on-Disk Apparatus. After the manufacture of the test specimens and samples the tests of uniaxial traction, fatigue, wear and microhardness were carried out. Additionally, an analysis of the manufacturing defects, namely casting and cold drawn, was performed in the DIN 16MnCr5 study material. The uniaxial traction tests allowed to characterize mechanically the material under study, presenting the stress-strain curves and values of yield and ultimate strengths, and respective strains, Young's modulus, strain after fracture and reduction of area/coefficient of constraint. In addition, the equation that translates the behaviour of the material in its uniform plastic strain region was also obtained. Through the fatigue tests it was also possible to obtain the S-N curve (stress-number of cycles to fatigue), by defining 5 maximum stress levels, determining the equation that represents said curve. With the data collected by the microhardness tests and by the analysis of manufacturing defects, fatigue limit stress prediction models were applied. Subsequently, the data obtained by the application of the models was compared with the results of the fatigue tests, and the adjustment of the applied models was carried out to reflect the behaviour evidenced by the fatigue tests. Finally wear tests were carried out in order to evaluate the wear rates as a function of the loads applied to the material in service, as well as the evolution of the coefficient of friction developed between the contact surfaces. With the present dissertation a fatigue limit stress prediction model of the DIN 16MnCr5 CD material is also proposed.Morgado, TeresaBraga, DavidRUNBancaleiro, Tiago Manuel Oliveira2023-02-15T14:50:31Z2018-122018-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/149231porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:31:07Zoai:run.unl.pt:10362/149231Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:53:40.316088Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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