Crenças sobre Violência nas Relações Íntimas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/9731 |
Resumo: | A violência nas relações íntimas é considerada uma problemática social muito prevalente, em especial na população universitária. De forma a compreender este fenómeno, têm sido realizados vários estudos que pretendem identificar fatores de risco que poderão contribuir para esta problemática. Um dos fatores mais reconhecidos são as crenças legitimadoras da violência, as quais determinam o que os indivíduos pensam e acreditam sobre a violência neste contexto, sendo descritas na literatura como um dos maiores preditores de comportamentos abusivos. A violência nas relações íntimas acarreta várias consequências para a saúde dos sujeitos, especialmente para as vítimas, as quais apresentam uma taxa de sintomatologia depressiva superior comparativamente às não-vítimas, independentemente do género. Assim, o objetivo principal da presente investigação consiste em perceber de que forma a existência de crenças legitimadoras da violência nas relações íntimas se encontra relacionada com a presença de sintomatologia depressiva na população universitária. O presente estudo é de natureza quantitativa, transversal, com um design correlacional e inter-sujeitos. A amostra é constituída por 274 estudantes universitários, sendo que 156 são do sexo feminino (56.9%) e 118 do sexo masculino (43.1%). Para aferir as crenças legitimadoras da violência nas relações íntimas, foi utilizada a Escala de Crenças sobre a Violência Conjugal (E.C.V.C.) e para avaliar a sintomatologia depressiva recorreu-se à Center for Epidemiologic Studies – Depression Scale (CES-D). Nesta amostra foi possível concluir que existe um baixo nível de legitimação de crenças sobre a violência nos relacionamentos íntimos (M=39.02, DP=11.889) e cerca de 44% dos sujeitos apresentam algum tipo de sintomatologia depressiva. Os resultados obtidos não mostraram uma correlação significativa entre estas duas dimensões. |
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Crenças sobre Violência nas Relações ÍntimasRelação com sintomatologia depressiva na população universitáriaCrenças Sobre ViolênciaSintomatologia Depressiva.Violência Nas Relações ÍntimasDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaA violência nas relações íntimas é considerada uma problemática social muito prevalente, em especial na população universitária. De forma a compreender este fenómeno, têm sido realizados vários estudos que pretendem identificar fatores de risco que poderão contribuir para esta problemática. Um dos fatores mais reconhecidos são as crenças legitimadoras da violência, as quais determinam o que os indivíduos pensam e acreditam sobre a violência neste contexto, sendo descritas na literatura como um dos maiores preditores de comportamentos abusivos. A violência nas relações íntimas acarreta várias consequências para a saúde dos sujeitos, especialmente para as vítimas, as quais apresentam uma taxa de sintomatologia depressiva superior comparativamente às não-vítimas, independentemente do género. Assim, o objetivo principal da presente investigação consiste em perceber de que forma a existência de crenças legitimadoras da violência nas relações íntimas se encontra relacionada com a presença de sintomatologia depressiva na população universitária. O presente estudo é de natureza quantitativa, transversal, com um design correlacional e inter-sujeitos. A amostra é constituída por 274 estudantes universitários, sendo que 156 são do sexo feminino (56.9%) e 118 do sexo masculino (43.1%). Para aferir as crenças legitimadoras da violência nas relações íntimas, foi utilizada a Escala de Crenças sobre a Violência Conjugal (E.C.V.C.) e para avaliar a sintomatologia depressiva recorreu-se à Center for Epidemiologic Studies – Depression Scale (CES-D). Nesta amostra foi possível concluir que existe um baixo nível de legitimação de crenças sobre a violência nos relacionamentos íntimos (M=39.02, DP=11.889) e cerca de 44% dos sujeitos apresentam algum tipo de sintomatologia depressiva. Os resultados obtidos não mostraram uma correlação significativa entre estas duas dimensões.Violence in intimate relationships is considered a recurring social problematic, especially in college students. In order to understand this phenomenon, a number of studies seeking to identify several risk factors that may contribute to this problem have been carried out. One of the most recognized factors are beliefs that legitimate violence, by determining what individuals think and believe about violence in this context. It is well described in literature that these beliefs are one of the greatest predictors of abusive behavior. Intimate partner violence has several consequences for the health of the subjects, especially for the victims, who present a higher rate of depressive symptomatology compared to non-victims, regardless of gender. Thus, the main objective of the present investigation is to understand how the legitimating beliefs about intimate partner violence are related to the presence of depressive symptomatology in college students. The present study is of a quantitative, cross-sectional nature with a correlational and inter-subject design. The sample is made up of 274 university students, of which 156 are female (56.9%) and 118 are male (43.1%). The Scale of Beliefs about Marital Violence (E.C.V.C.) was used to assess the legitimating beliefs about intimate partner violence, and the Center for Epidemiologic Studies – Depression Scale (CES-D) was used to assess depressive symptoms. In this sample, it was possible to conclude that there is a low level of beliefs that legitimate intimate partner violence (M=39.02, SD=11.889) and about 44% of the subjects have some kind of depressive symptomatology. The results did not show a significant correlation between these two dimensions.Carvalho, Paula Susana Loureiro Saraiva deuBibliorumFerreira, Beatriz Branco2020-03-04T17:05:44Z2018-11-152018-10-42018-11-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/9731TID:202357279porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:50:58Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/9731Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:49.495826Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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