A Mesa de Santo Estêvão de Samil: Um Legado da Proto-História e Romano ou Medieval/Moderno?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/126 |
Resumo: | No conceito que nos interessa para este estudo, podemos definir sincretismo como um difuso edifício cultural, que mistura o legado proto-histórico e romano, agregado pelo barro cristão. Tem sido à sombra desta herança histórica, muito heterogénea, que etnólogos e antropólogos vêm amparando os seus estudos sobre as festas solsticiais do início do Inverno na Terra Fria Transmontana. Este texto rompe com esta explicação tradicional da Mesa de Santo Estêvão de Samil, filiando-a na actividade do antigo conselho medieval da paróquia – o conjunto dos homees boos. Esta assembleia, dirigida pela aristocracia da lavoura, governou a freguesia desde a sua fundação, no século XII, até à extinção deste órgão, sete centúrias mais tarde, quando foi substituído pela Junta da Paróquia, no contexto da reforma administrativa do liberalismo oitocentista. |
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A Mesa de Santo Estêvão de Samil: Um Legado da Proto-História e Romano ou Medieval/Moderno?Santo Estêvão, Samil, Bragança, Festas de InvernoNo conceito que nos interessa para este estudo, podemos definir sincretismo como um difuso edifício cultural, que mistura o legado proto-histórico e romano, agregado pelo barro cristão. Tem sido à sombra desta herança histórica, muito heterogénea, que etnólogos e antropólogos vêm amparando os seus estudos sobre as festas solsticiais do início do Inverno na Terra Fria Transmontana. Este texto rompe com esta explicação tradicional da Mesa de Santo Estêvão de Samil, filiando-a na actividade do antigo conselho medieval da paróquia – o conjunto dos homees boos. Esta assembleia, dirigida pela aristocracia da lavoura, governou a freguesia desde a sua fundação, no século XII, até à extinção deste órgão, sete centúrias mais tarde, quando foi substituído pela Junta da Paróquia, no contexto da reforma administrativa do liberalismo oitocentista.Museu da Memória Rural2021-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/126Revista Memória Rural; No 4 (2021): Revista Memória Rural, nº 4; 138-145Revista Memória Rural; n. 4 (2021): Revista Memória Rural, nº 4; 138-1452184-38802184-3880reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/126https://museudamemoriarural.pt/revistamemoriarural/index.php/revista/article/view/126/88Vaz, Ernesto Albinoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-04T03:15:54Zoai:ojs2.museudamemoriarural.pt:article/126Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:55:58.243757Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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