Avaliação da capacidade citotóxica de macroalgas da costa de Peniche (Portugal) em células tumorais humanas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/601 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Biotecnologia dos Recursos Marinhos apresentada à ESTM - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria |
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Avaliação da capacidade citotóxica de macroalgas da costa de Peniche (Portugal) em células tumorais humanasCaco-2HepG-2AlgasCitotoxicidadePotencial antitumoralSeaweedsCytotoxicityAntitumoral potentialDissertação de Mestrado em Biotecnologia dos Recursos Marinhos apresentada à ESTM - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de LeiriaOs tumores malignos são uma das maiores causas de morte em humanos, podendo tornar-se na primeira causa de morte nos países desenvolvidos em 2015. Os organismos marinhos produzem moléculas bioativas, normalmente como metabolitos secundários em resposta a pressões ecológicas. Estudos anteriores têm demonstrado que estes organismos são uma fonte importante de novas moléculas com potencial farmacológico contra o cancro. Neste trabalho foi avaliado o potencial antitumoral de doze algas da costa de Peniche em células do adenocarcinoma colorectal humano (Caco-2) e do carcinoma hepatocelular humano (HepG-2). As algas estudadas foram Fucus spiralis Halopteris filicina, Saccorhiza polyschides, Stypocaulon scoparium, Asparagopsis armata, Plocamium cartilagineum, Ceramium ciliatum, Sphaerococcus coronopifolius, Codium adhaerens, Codium tomentosum, Codium vermilara e Ulva compressa. A extração dos compostos bioativos foi realizada com solventes de diferente polaridade (metanol, diclorometano e n-Hexano). O potencial antitumoral das frações metanólica e diclorometano foi testado nas linhas celulares Caco-2 e HepG-2 através de ensaios de citotoxicidade e proliferação celular. Os resultados foram obtidos pela realização de ensaios espectrofotométricos, método do 3-[4, 5-dimethylthiazol-2-yl]-2, 5-diphenyl tetrazolium bromide (MTT), e por ensaios fluorimétricos, método de calceína-AM. As algas que exibiram maior potencial citotóxico pela redução da viabilidade celular (1mg.ml-1, 24h) foram as mesmas para linha celular Caco-2 e HepG-2, a alga A. armata, F. spiralis e S. coronopifolius, com a exceção da fração diclorometano da P. cartilagineum que exibiu maior efeito nas células Caco-2 (9,77 ± 2,28% células viáveis). Na fração metanólica observaram-se efeitos citotóxicos marcados para as algas F. spiralis (23,68 ± 2,93% de células Caco-2 viáveis; 44,04 ± 5,44% de células HepG-2 viáveis), A. armata (7,32 ± 1,17% de células Caco-2 viáveis; 11,22 ± 2,98% de células HepG-2 viáveis) e S. coronopifolius (3,53 ± 1,26% de células Caco-2 viáveis; 14,04 ± 2,62% de células HepG-2 viáveis). Na fração diclorometano as algas A. armata (1,04 ± 0,39% de células Caco-2 viáveis; 1,51 ± 0,38% de células HepG-2 viáveis) e S. coronopifolius (1,92 ± 0,89% de células Caco-2 viáveis; 12,84 ± 3,82% de células HepG-2 viáveis) foram as mais citotóxicas. Todos os efeitos observados foram dependentes da concentração. A fração diclorometano da alga S. coronopifolius demonstrou ser a mais potente na redução da viabilidade das celulas Caco-2 e HepG-2, com IC50 de 21,3 e 14,1 ƒÊg ml-1, respetivamente. Na proliferacao celular, as fracoes metanolicas (1mg m-1, 24h) que apresentaram maiores efeitos de inibicao nas linhas tumorais utilizadas foram a A. armata (24,32 } 7,56% de celulas Caco-2; 43,42 } 7,69% de celulas HepG-2) e S. coronopifolius (34,84 } 4,45% de celulas Caco-2; 44,87 } 3,64% de celulas HepG-2) para ambas as linhas celulares e a F. spiralis (44,60 } 6,75% de celulas), apenas para as celulas HepG-2. Na fracao diclorometano (1mg m-1, 24h) a A. armata (0 } 0,48% de celulas Caco-2; 1,44 } 0,81% de celulas HepG-2), P. cartilagineum (4,95 } 1,19% de celulas Caco-2; 14,87 } 1,04% de celulas HepG-2) e S. coronopifolius (0,96 } 0,51 de celulas Caco-2; 0,39 } 0,27% de celulas HepG-2) exibiriam o maior efeito de inibicao na proliferacao celular das celulas Caco-2 e HepG-2. Todos os efeitos observados foram dependentes da concentracao. A fracao diclorometano da S. coronopifolius exibiu o efeito mais potente sobre a proliferacao das celulas Caco-2 e HepG-2, com um IC50 de 36,5 e 32,3 ƒÊg ml-1, respetivamente. Conclui-se que as algas Asparagopsis armata, Fucus spiralis, Plocamium cartilagineum e Sphaerococcus coronopifolius produzem moleculas bioativas com elevado potencial antitumoral contra as celulas Caco-2 e HepG-2, sendo portantouma fonte promissora de novos compostos com aplicacao terapeutica no cancro.IC-OnlineAlves, Celso2012-10-24T10:56:40Z2011-12-122011-12-12T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/601porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:41:33Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/601Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:45:34.964743Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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