Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, In?s Isabel Vit?ria dos
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Cunha, Marina (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://dspace.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/314
Resumo: O principal objectivo do presente estudo ? perceber de que forma a auto ? compaix?o se relaciona com o auto ? criticismo e sintomas psicopatol?gicos, mais concretamente, a ansiedade, a depress?o e o stress na adolesc?ncia. Paralelamente pretendeu-se testar a aplica??o da escala de auto ? compaix?o a uma amostra de adolescentes pelo que se procedeu ? sua adapta??o e estudo das qualidades psicom?tricas a este per?odo desenvolvimental espec?fico. Fizeram parte da amostra 130 rapazes e 48 raparigas, com uma m?dia de idades de 16.92 anos (DP=1.40) e uma m?dia de anos de escolaridade de 9.99 (DP=1.67). No estudo apresentado foram utilizados os seguintes instrumentos: a Escala de Auto ? Compaix?o (SCS), a Escala de Ansiedade Depress?o e Stress (EADS-21), e a Escala das Formas de Auto ? Criticismo e de Auto ? Tranquiliza??o (FSCRS). A escala de auto ? compaix?o mostrou uma boa consist?ncia interna e uma boa estabilidade temporal. Os resultados indicaram que os rapazes apresentam n?veis de auto ? compaix?o significativamente mais elevados que as raparigas. Em ambos os sexos foram observadas correla??es no sentido esperado entre a auto ? compaix?o e os estados emocionais negativos, o auto ? criticismo e a auto ? tranquiliza??o. Por outras palavras, quanto maior o n?vel de auto ? compaix?o do adolescente, menor sintomatologia depressiva, ansiosa e associada ao stress apresenta, bem como menor ? o seu auto ? criticismo. Em contraste, quanto maior a auto ? compaix?o, maior a capacidade de se auto ? tranquilizar. Conclus?o: Partindo da investiga??o dispon?vel em adultos, o contribuo do presente estudo consistiu em alargar para adolescentes n?o s? a avalia??o da auto-compaix?o, como tamb?m a sua associa??o ?s vari?veis em estudo. Assim, os resultados sugerem que nos adolescentes, a auto-compaix?o pode diminuir a sua vulnerabilidade aos estados emocionais negativos traduzidos, quer por sintomas de ansiedade, depress?o e de stress, quer pela adop??o de um estilo auto-cr?tico exacerbado e disfuncional. / The main objective of this study is to understand how self - compassion is related to the self - criticism and psychopathological symptoms, specifically, anxiety, depression and stress in adolescence. At the same time we sought to test the application of the scale of self-pity to a sample of adolescents and it is carried to its adaptation and psychometric study of this specific developmental period. The sample included 130 boys and 48 girls with a mean age of 16.92 years (SD = 1.40) and average years of schooling was 9.99 (SD = 1.67). In the present study we used the following instruments: the Self - Compassion (SCS), Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS), and the Forms of Self ? Criticizing/Attacking and Self ? Reassuring Scale (FSCRS). The scale of self- compassion showed good internal consistency and good temporal stability. The results indicated that the boys present levels of self - compassion significantly higher than girls. In both sexes were observed in the expected correlations between self-pity and negative emotional states, self-criticism and self-reassurance. In other words, the higher the level of adolescent self-pity, less depressive symptoms, anxiety and stress associated with the present as well as lower your self-criticism. In contrast, the larger the self-compassion, the greater the ability to self-reassuring. Conclusion: Based on the available research in adults, I contribute to this study was to extend to adolescents not only the assessment of self- compassion, as well as their association with variables. Thus, the results suggest that in adolescents, self- compassion can reduce their vulnerability to negative emotional states translated, either by symptoms of anxiety, depression and stress, either by adopting a self-critical style exaggerated and dysfunctional.
id RCAP_636ffecd7657021966ce9a780aa8f000
oai_identifier_str oai:repositorio.ismt.pt:123456789/314
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str
spelling Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativosAuto?compaix?o - Self-compassionSintomas psicopatol?gicos (ansiedade, depress?o e stress) - Psychopathological symptoms (anxiety, depression and stress)Auto?criticismo - Self-criticismO principal objectivo do presente estudo ? perceber de que forma a auto ? compaix?o se relaciona com o auto ? criticismo e sintomas psicopatol?gicos, mais concretamente, a ansiedade, a depress?o e o stress na adolesc?ncia. Paralelamente pretendeu-se testar a aplica??o da escala de auto ? compaix?o a uma amostra de adolescentes pelo que se procedeu ? sua adapta??o e estudo das qualidades psicom?tricas a este per?odo desenvolvimental espec?fico. Fizeram parte da amostra 130 rapazes e 48 raparigas, com uma m?dia de idades de 16.92 anos (DP=1.40) e uma m?dia de anos de escolaridade de 9.99 (DP=1.67). No estudo apresentado foram utilizados os seguintes instrumentos: a Escala de Auto ? Compaix?o (SCS), a Escala de Ansiedade Depress?o e Stress (EADS-21), e a Escala das Formas de Auto ? Criticismo e de Auto ? Tranquiliza??o (FSCRS). A escala de auto ? compaix?o mostrou uma boa consist?ncia interna e uma boa estabilidade temporal. Os resultados indicaram que os rapazes apresentam n?veis de auto ? compaix?o significativamente mais elevados que as raparigas. Em ambos os sexos foram observadas correla??es no sentido esperado entre a auto ? compaix?o e os estados emocionais negativos, o auto ? criticismo e a auto ? tranquiliza??o. Por outras palavras, quanto maior o n?vel de auto ? compaix?o do adolescente, menor sintomatologia depressiva, ansiosa e associada ao stress apresenta, bem como menor ? o seu auto ? criticismo. Em contraste, quanto maior a auto ? compaix?o, maior a capacidade de se auto ? tranquilizar. Conclus?o: Partindo da investiga??o dispon?vel em adultos, o contribuo do presente estudo consistiu em alargar para adolescentes n?o s? a avalia??o da auto-compaix?o, como tamb?m a sua associa??o ?s vari?veis em estudo. Assim, os resultados sugerem que nos adolescentes, a auto-compaix?o pode diminuir a sua vulnerabilidade aos estados emocionais negativos traduzidos, quer por sintomas de ansiedade, depress?o e de stress, quer pela adop??o de um estilo auto-cr?tico exacerbado e disfuncional. / The main objective of this study is to understand how self - compassion is related to the self - criticism and psychopathological symptoms, specifically, anxiety, depression and stress in adolescence. At the same time we sought to test the application of the scale of self-pity to a sample of adolescents and it is carried to its adaptation and psychometric study of this specific developmental period. The sample included 130 boys and 48 girls with a mean age of 16.92 years (SD = 1.40) and average years of schooling was 9.99 (SD = 1.67). In the present study we used the following instruments: the Self - Compassion (SCS), Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS), and the Forms of Self ? Criticizing/Attacking and Self ? Reassuring Scale (FSCRS). The scale of self- compassion showed good internal consistency and good temporal stability. The results indicated that the boys present levels of self - compassion significantly higher than girls. In both sexes were observed in the expected correlations between self-pity and negative emotional states, self-criticism and self-reassurance. In other words, the higher the level of adolescent self-pity, less depressive symptoms, anxiety and stress associated with the present as well as lower your self-criticism. In contrast, the larger the self-compassion, the greater the ability to self-reassuring. Conclusion: Based on the available research in adults, I contribute to this study was to extend to adolescents not only the assessment of self- compassion, as well as their association with variables. Thus, the results suggest that in adolescents, self- compassion can reduce their vulnerability to negative emotional states translated, either by symptoms of anxiety, depression and stress, either by adopting a self-critical style exaggerated and dysfunctional.ISMT2013-12-09T11:26:08Z2012-01-01T00:00:00Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://dspace.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/314porSantos, In?s Isabel Vit?ria dosCunha, Marina (Orientadora)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T08:18:08ZPortal AgregadorONG
dc.title.none.fl_str_mv Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
title Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
spellingShingle Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
Santos, In?s Isabel Vit?ria dos
Auto?compaix?o - Self-compassion
Sintomas psicopatol?gicos (ansiedade, depress?o e stress) - Psychopathological symptoms (anxiety, depression and stress)
Auto?criticismo - Self-criticism
title_short Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
title_full Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
title_fullStr Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
title_full_unstemmed Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
title_sort Auto-compaix?o: a sua rela??o com os estados emocionais negativos
author Santos, In?s Isabel Vit?ria dos
author_facet Santos, In?s Isabel Vit?ria dos
Cunha, Marina (Orientadora)
author_role author
author2 Cunha, Marina (Orientadora)
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, In?s Isabel Vit?ria dos
Cunha, Marina (Orientadora)
dc.subject.por.fl_str_mv Auto?compaix?o - Self-compassion
Sintomas psicopatol?gicos (ansiedade, depress?o e stress) - Psychopathological symptoms (anxiety, depression and stress)
Auto?criticismo - Self-criticism
topic Auto?compaix?o - Self-compassion
Sintomas psicopatol?gicos (ansiedade, depress?o e stress) - Psychopathological symptoms (anxiety, depression and stress)
Auto?criticismo - Self-criticism
description O principal objectivo do presente estudo ? perceber de que forma a auto ? compaix?o se relaciona com o auto ? criticismo e sintomas psicopatol?gicos, mais concretamente, a ansiedade, a depress?o e o stress na adolesc?ncia. Paralelamente pretendeu-se testar a aplica??o da escala de auto ? compaix?o a uma amostra de adolescentes pelo que se procedeu ? sua adapta??o e estudo das qualidades psicom?tricas a este per?odo desenvolvimental espec?fico. Fizeram parte da amostra 130 rapazes e 48 raparigas, com uma m?dia de idades de 16.92 anos (DP=1.40) e uma m?dia de anos de escolaridade de 9.99 (DP=1.67). No estudo apresentado foram utilizados os seguintes instrumentos: a Escala de Auto ? Compaix?o (SCS), a Escala de Ansiedade Depress?o e Stress (EADS-21), e a Escala das Formas de Auto ? Criticismo e de Auto ? Tranquiliza??o (FSCRS). A escala de auto ? compaix?o mostrou uma boa consist?ncia interna e uma boa estabilidade temporal. Os resultados indicaram que os rapazes apresentam n?veis de auto ? compaix?o significativamente mais elevados que as raparigas. Em ambos os sexos foram observadas correla??es no sentido esperado entre a auto ? compaix?o e os estados emocionais negativos, o auto ? criticismo e a auto ? tranquiliza??o. Por outras palavras, quanto maior o n?vel de auto ? compaix?o do adolescente, menor sintomatologia depressiva, ansiosa e associada ao stress apresenta, bem como menor ? o seu auto ? criticismo. Em contraste, quanto maior a auto ? compaix?o, maior a capacidade de se auto ? tranquilizar. Conclus?o: Partindo da investiga??o dispon?vel em adultos, o contribuo do presente estudo consistiu em alargar para adolescentes n?o s? a avalia??o da auto-compaix?o, como tamb?m a sua associa??o ?s vari?veis em estudo. Assim, os resultados sugerem que nos adolescentes, a auto-compaix?o pode diminuir a sua vulnerabilidade aos estados emocionais negativos traduzidos, quer por sintomas de ansiedade, depress?o e de stress, quer pela adop??o de um estilo auto-cr?tico exacerbado e disfuncional. / The main objective of this study is to understand how self - compassion is related to the self - criticism and psychopathological symptoms, specifically, anxiety, depression and stress in adolescence. At the same time we sought to test the application of the scale of self-pity to a sample of adolescents and it is carried to its adaptation and psychometric study of this specific developmental period. The sample included 130 boys and 48 girls with a mean age of 16.92 years (SD = 1.40) and average years of schooling was 9.99 (SD = 1.67). In the present study we used the following instruments: the Self - Compassion (SCS), Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS), and the Forms of Self ? Criticizing/Attacking and Self ? Reassuring Scale (FSCRS). The scale of self- compassion showed good internal consistency and good temporal stability. The results indicated that the boys present levels of self - compassion significantly higher than girls. In both sexes were observed in the expected correlations between self-pity and negative emotional states, self-criticism and self-reassurance. In other words, the higher the level of adolescent self-pity, less depressive symptoms, anxiety and stress associated with the present as well as lower your self-criticism. In contrast, the larger the self-compassion, the greater the ability to self-reassuring. Conclusion: Based on the available research in adults, I contribute to this study was to extend to adolescents not only the assessment of self- compassion, as well as their association with variables. Thus, the results suggest that in adolescents, self- compassion can reduce their vulnerability to negative emotional states translated, either by symptoms of anxiety, depression and stress, either by adopting a self-critical style exaggerated and dysfunctional.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-01-01T00:00:00Z
2012
2013-12-09T11:26:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/314
url http://dspace.ismt.pt/xmlui/handle/123456789/314
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ISMT
publisher.none.fl_str_mv ISMT
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777303612626567168