Proposta de um modelo de gestão de crise nas redes sociais para o setor da saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Madureira, Loide da Silva Tomás
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/18491
Resumo: O aparecimento da Web 2.0 fez de todos os seus utilizadores produtores de conteúdos. Assim, existe maior facilidade de as pessoas expressarem o seu desagrado na Web. Situações que poderiam ser contidas, hoje podem assumir grandes proporções se não forem corretamente abordadas e controladas. As grandes crises geradas em redes sociais fizeram com que a generalidade do mundo empresarial entendesse a necessidade de estar preparado, o que não se reflete nas instituições de saúde. Todos os especialistas inquiridos consideram importante a presença das instituições hospitalares nas redes sociais mas, simultaneamente, alertam para a sua capacidade de exponenciar uma crise. Verifica-se também que os especialistas da área da saúde inquiridos não têm um plano de comunicação que envolva as crises nas redes sociais. É objetivo deste trabalho criar um modelo de fácil implementação que permita monitorizar as redes sociais e responder adequadamente em situações de crise. Assim, propomos com este trabalho um modelo constituído por três importantes passos. A primeira intervenção passa pela monitorização da Web, particularmente das redes sociais, usando ferramentas que informem cada vez que a instituição é mencionada nestes locais. Quando surge uma situação de crise, ou uma situação que a possa potenciar, é necessário ter em linha de conta quais as atitudes que devem ser tomadas face à situação. Para tal a instituição tem de ter um plano de comunicação definido e os colaboradores devidamente informados de como devem proceder. Por fim, é necessário analisar a crise, perceber o que correu mal para atualizar o plano e colmatar as falhas. Simultaneamente é necessário perceber os danos na imagem da instituição e promover ações que reponham a confiança dos doentes/utentes. A avaliação do modelo proposto só é possível na existência de uma crise, no entanto, a implementação, formação e treino podem mostrar algumas oportunidades de melhoria.
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